Olá caros leitores!
Tenho escrito e compilado matérias acerca da 2a Volta de Jesus e postado neste blog desde quando o criei. É bem verdade que também tenho escrito acerca de outros temas, tais como: Economia, politica, vida cristã, questões doutrinária da Igreja de Jesus Cristo aqui na terra e outros assuntos.
Hoje quero fazer algumas considerações sobre as especulações e até mesmo histórias de pessoas e estudiosos que ousaram determinar o dia e a hora para esta tão esperada Volta de Jesus para a Sua igreja.
Afirmo com toda convicção que embora muitos tenham ousado a fazer tal coisa, não ouso a fazê-lo!
Ao traçar tais fatos me pego compilando parte de material publicado e convido você a me ajudar nesta busca incessante de chegar a um documento abrangente e revelador aos leigos e desinformados acerca da possibilidade real da volta de Jesus a esta terra.
A humanidade tem experimentado ultrapassar diversas fronteiras. Os mares e os continentes já foram conquistados. Aventuras no espaço, que pareciam ficção, já se tornaram realidade. A quinquilharia humana já desceu em Marte. Contudo, há uma fronteira que nunca será ultrapassada o futuro. Não podemos adiantar-nos ao tempo e atribuir predicados ao futuro, a não ser aqueles que já estamos plantando.
Muitos procuraram respaldar-se para profetizar que a volta do Senhor ocorrerá em data específica. O que nos chama a atenção é que as Escrituras são enfáticas quanto à impossibilidade de qualquer cristão saber de antemão a data de Sua vinda. "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai" (Mt 24.36). "Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá" (Lc 12.40). "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade" (At 1.7). (Grifos acrescentados pelo autor). Somente depois de severa decepção alguns têm reconhecido a clareza do aviso bíblico para não se especificar o dia em que se dará esse tão esperado acontecimento.
Uma forte característica das seitas é afirmar datas para a volta do Senhor, para o Armagedom e/ou para qualquer outra referência ao fim do mundo. Contudo, muitos, pertencentes a comunidades bem estabelecidas, sucumbiram diante da fronteira que a Bíblia diz que não devemos ultrapassar. "Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite" (1Ts 5.1,2). Não devemos, em nenhuma hipótese, ultrapassar o que está escrito (1Co 4.6).
Guilherme Miller, participante de uma comunidade cristã reconhecida, é um exemplo das pessoas que cometeram o equívoco de anunciar uma data específica para o retorno do Senhor. Por mais de uma década ele pregou, em centenas de igrejas, anunciando a volta do Senhor para 23 de março de 1843 (depois da primeira decepção, o dia foi corrigido para 22 de outubro de 1844, período em que predominavam também as asseverações dos adventistas do sétimo dia). A pregação de Miller, oral e escrita, espalhou-se por grande parte dos Estados Unidos, e por muitos outros países. Quando 22 de outubro passou sem nenhum incidente relevante, Miller sugeriu uma correção. Então outras datas foram sugeridas: primeiro 31 de dezembro de 1844, depois 22 de outubro do mesmo ano. Uma grande decepção ocupou a mente de seus seguidores. Diante disso, foram forjadas visões que viessem a dar novo rumo à predição de 22 de outubro de 1844.
Mesmo fora do círculo cristão existiu grande expectativa quanto ao fim do mundo. O reverendo Alson J. Smith catalogou diversos 'fins do mundo por um fiasco'. Consideremos alguns. O Livro dos Mortos do Egito citou o deus Atom como aquele que tivesse proferido a seguinte ameaça: "Destruirei o que criei, afundarei a terra, e a terra uma vez mais será transformada em água!". Tal fato, de acordo com a profecia desse livro, aconteceria no ano 2000 a.C. Devemos observar, no entanto, que a Palavra de Deus, a Bíblia, diz exatamente o contrário: "Então me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne" (Gn 9.15).
Na antiga Roma, o oráculo sibilino previu o fim do mundo, contudo, não anteviu data para o desfecho. Em 1954, mais precisamente no mês de maio, houve grande preocupação em Roma, pois o Coliseu apresentou rachaduras. O oráculo sibilino afirma que Roma estará segura enquanto o Coliseu perdurar de pé. Quando o Coliseu cair, não somente Roma, mas também o próprio mundo, desapareceriam. O dia 24 de março foi apontado como o dia fatal. No entanto, como nada aconteceu nessa data, iniciaram-se os reparos no Coliseu.
O hinduísmo ensina que ao fim de cada 'cali', isto é, um período de 4.320.000 anos, o mundo é destruído pelo fogo ou pelo dilúvio, para novamente ser criado. Na antiga religião teutônica (o que seria um território germânico), a chamada sagrada saga do Volospa acha-se repleta de temíveis advertências acerca de uma batalha final.
Voltarei na próxima publicação concluindo este ensaio histórico cristão demonstrando a nossa convicção cristã acerca da Volta de Jesus, consciente que o Senhor está mais próximo hoje, do que quando o aceitamos como Senhor e Salvador.
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Vigia e Orai... isso é imperativo para todos nós
Em Cristo
Rev Elimar Gomes
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