Rev. Elimar e Pra Erica Gomes

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Implicações da notícia: "Cardeal revela conspiração para matar papa Bento XVI"


Bom dia caros leitores.
Está rondando na Internet uma notícia com o título:

Papa Bento 16 - O 7 Rei do Vaticano
Cardeal revela conspiração para matar papa Bento XVI e o que eu quero trazer para a nossa reflexão hoje é sobre o cumprimento da profecia de Apocalipse 17, versículos 8 a 11.

Vejamos o texto na versão utilizada pela igreja católica:

“A Fera que tu viste era, mas já não é; ela deve subir do abismo, mas irá à perdição. Admirar-se-ão os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde o começo do mundo, vendo reaparecer a Fera que era e já não é mais. Aqui se requer uma inteligência penetrante. As sete cabeças são sete montanhas sobre as quais se assenta a mulher. São também sete reis: cinco já caíram, um subsiste, o outro ainda não veio; e quando vier, deve permanecer pouco tempo.Quanto à Fera que era e já não é, ela mesma é um oitavo {rei}. Todavia, é um dos sete e caminha para a perdição. Os dez chifres que viste são dez reis que ainda não receberam o reino, mas que receberão por um momento poder real com a Fera.Eles têm o mesmo pensamento: transmitir à Fera a sua força e o seu poder. Combaterão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis. Aqueles que estão com ele são os chamados, os escolhidos, os fiéis”.  Apocalipse 17:8-14.

No Simpósio de Escatologia que tenho ministrado em várias igrejas, tenho mostrado algumas peculiaridades deste capitulo, mostrando através de fatos da história uma possível interpretação para estes versículos, até porque o texto bíblico diz no inicio do verso 9 que: " Aqui se requer uma inteligência penetrante".
Indo versiculo a versículo podemos perceber uma grande adminiração por parte dos habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida, ou seja, de pagãos que não receberam a Jesus como Senhor e Salvador. Estes admirados serão aqueles que verão o reaparecimento, ou o manifestar da Besta, aqui no testo católico citado como "fera" que era (esteve vivo) e que agora está morto.
No verso 9 as sete cabeças o próprio texto traz a interpretação afirmando que são montanhas o local que a mulher (prostituta do cap 17 de Apocalipse) está assentada, ou seja, tem a sua sede, pois esta mulher prostituta aqui se refere a Igreja cristã que se tornou corrupta, conforme vemos no inicio do capitulo e que corrompeu suas filhas também, embora os defensores catolicos tentem argumentar que a colina do vaticano seria uma oitava montanha e que portanto estivesse de fora desta interpretação, mas apocalipse não diz que ela "está fora", diz que ela está inclusa...sentada em cima. 
A profecia fala de uma mulher chamada Babilonia, e diz que ela está sentada sobre a besta de sete cabeças e dez chifres. Que tem que A ver com o império católico nascido no ano 380 d.C., e com Babilonia, império destruído no 539 a.C. pelos Medo-Persas?
Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo: «Vem cá e te mostrarei a sentença contra a grande prostituta, a que está sentada sobre muitas águas... Também me disse: «As águas que viste, onde se senta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas... E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra»... Vi à mulher embriagada com o sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi fiquei assombrado com grande assombro" (Apocalipse 17:1,15,18,6).
Observe que a mulher aparece "sentada" sobre "povos, multidões, nações e línguas". Apocalipse 13:7 diz o mesmo da besta: "se lhe deu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação".
Note, também, que a mulher é igualmente uma "cidade" a qual "reina sobre os reis da terra". No sexto capítulo deste livro vimos que foi a besta a que reinou sobre os reis da terra em tempos da Idade Média e que sua sede se estabeleceu na cidade de Roma.
A mulher, diz o versículo 6, está "embriagada com o sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesús". Apocalipse 13:7 diz que é a besta que fez guerra contra os santos e os venceu.
Todo o anterior nos convence de que a mulher não é uma entidade diferente à besta senão pelo contrário, é um dos componentes deste poder , que por alguma razão nos foi ocultado em Apocalipse 13 .
E quais são os dois componentes que deram origem ao papado? Recordemos:
"No ano 380 mediante o Edital de Tesalonica, decretou-se a proibição do arrianismo no Oriente, e a doutrina ortodoxa de Atanasio foi convertida em religião do Estado, nascia  assim o Catolicismo Apostólico Romano". 
A besta de Apocalipse 13 surgiu graças à união do poder civil e o poder religioso (Igreja + Estado), portanto, Babilonia deve representar a algum destes dois. Leia você mesmo as seguintes passagens e tente deduzir quem é quem:
Alguns intérpretes, procurando conciliar esta aparente incoerência, afirmam que aqui se está falando do império antigo de Babilonia e que a besta mencionada nesta passagem não é a mesma besta de Apocalipse 13 senão que faz referência ao dragão de Apocalipse 12. Baseiam-se no seguinte
A besta desta passagem tem sete cabeças e dez cornos, o dragão de Apocalipse 12 também (compare Apocalipse 17:3 e Apocalipse 12:3).
A besta desta passagem é de cor escarlata (vermelho vivo), o dragão de Apocalipse 12 também (compare Apocalipse 17:3 e Apocalipse 12:3).
Desta maneira (dizem eles) desaparece o problema, pois Babilonia, e igual que os demais impérios da antigüidade, foram manejados pelo dragão, símbolo de Satanás.[a] Babilonia, então seria, neste caso, uma das sete cabeças daquele grande dragão.
No entanto, é necessário ressaltar que a este último não se lhe chama "besta" em nenhuma parte da Escritura e que a cor não é um argumento definitivo, pois as palavras gregas usadas nestas passagens não são as mesmas; pois uma significa literalmente "escarlata" ou "vermelho" e a outra significa simplesmente "vermelho" ou "cor de fogo".
É um fato comprovado que a besta que aparece na passagem que estamos estudando é a mesma primeira besta que aparece em Apocalipse 13
No verso 10 “São também sete reis: cinco já caíram, um subsiste, o outro ainda não veio; e quando vier, deve permanecer pouco tempo” entendemos que este Catolicismo perde seus poderes em 1789 com o fim da revolução francesa, quando a separação do estado e a igreja, de forma que somente na Italia a igreja romana conseguia impor suas pretensões. Com a ascensão de Benito Mussolini ao Governo Italiano, o mesmo querendo estabelecer sua ditadura, então o mesmo propoe a separação do estado e a igreja também na Italia e para isso ele faz um tratado com o papa de então, criando assim o menor país do mundo, conforme o Wikipédia diz a respeito: “o Vaticano ou Cidade do Vaticano, oficialmente Estado da Cidade do Vaticano (italiano: Stato della Città del Vaticano), é a sede da Igreja Católica e uma cidade-estado soberana sem costa marítima cujo território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália. Com aproximadamente 44 hectares (0,44 km²) e com uma população de pouco mais de 800 habitantes, é o menor Estado do mundo, tanto por população quanto por área”. Origina-se aí o que chamados de o Tratado de Latrão que “Embora tenha negado inicialmente a proposta do governo italiano, a Igreja aceita estas condições em 11 de fevereiro de 1929, por meio do Tratado de São João de Latrão ou simplesmente Tratado de Latrão, que criou um novo estado, assinado pelo ditador fascista Benito Mussolini, então chefe do Governo italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé. Este Tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano(cidade do Vaticano), Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do papa, e os privilégios de extraterritorialidade do palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros”. Com este tratado o vaticano torna-se uma monarquia absoluta dando ao seu pontífice o título de rei, transformando assim o Papa Pio XI no primeiro rei do vaticano.
Papa Pio XI

O texto continua assim: “dos quais 5 já cairam”. Contando os papas veremos que o quinto foi João Paulo I que faleceu em 1978. “Um subsiste” levando-nos entender que este que subsistia era João Paulo II que começou a reinar em 1978 e reinou até 2005.
O final do verso 10 diz: ”o outro ainda não veio; e quando vier, deve permanecer pouco tempo”. O papa Bento 16 disse na sua primeira conferencia de imprensa em resposta sobre o porque escolhera Bento 16 e não João Paulo III para seu nome, que escolhera Bento 16, pois convinha que os Bentos durassem pouco.
Agora, com esta notícia sobre a conspiração para sua morte, nos pegamos pensando que se ele morre agora então entramos no verso 11 que diz: “Quanto à Fera que era e já não é, ela mesma é um oitavo {rei}. Todavia, é um dos sete e caminha para a perdição”. Veja que o texto diz: que a Besta que era, ou seja, que esteve viva, agora está morta, ou seja, já não é, ela – a besta – mesma é um oitavo rei, ou seja, vai ressussitar e reinará. A afirmação disto vem no final do versiculo que diz que o oitavo rei é um dos sete primeiros e ele para perdição.
Por tudo isso, percebemos que se esta notícia que movimentou milhares de catolicos nesta semana acontecer, então Cristo está as portas a qualquer segundo a partir de agora, pois entendemos que o oitavo só reinará após o arrebatamento da igreja, no período que conhecemos na Biblia como a grande tribulação, quando o falso profeta ressussita a Besta e o faz reinar sobre os povos da terra, cumprindo-se assim a profecia, celebrando o tratado de paz com Israel.

Leia na integra a noticia divulgada esta semana:
Jornal Il Fatto Quotidiano - Roma, Italia

“O cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos entregou ao papa Bento XVI um documento no qual informava sobre a existência de um complô para matá-lo dentro de 12 meses, afirma nesta sexta-feira o jornal italiano Il Fatto Quotidiano. O periódico investigativo informa ainda que Castrillón entregou à Secretaria de Estado do Vaticano um documento para Bento XVI, escrito em alemão, no qual informava sobre o que disse o cardeal e arcebispo de Palermo, Paolo Romeo, durante algumas conversas na China em novembro.
"Vaticano, tramas e venenos. O papa morrerá dentro de 12 meses", escreve a capa do jornal, que nas páginas internas publica uma parte do documento e a tradução em italiano de toda a mensagem. Este texto, que é considerado "estritamente confidencial", cita declarações "de uma pessoa bem informada" sobre as conversas mantidas durante uma viagem do cardeal Romeo à China em novembro. "Seguro de si mesmo, como se soubesse com precisão, o cardeal Romeo anunciou que ao Santo Padre restam apenas 12 meses de vida", diz a tradução do documento.
Durante estas conversas, Romeo assegurou que Bento XVI estava também preparando sua sucessão e que tinha indicado o nome do cardeal e arcebispo de Milão, Angelo Scola. "O cardeal Romeo se sentia seguro e não podia imaginar que estas conversas realizadas nas reuniões secretas fossem depois informadas por terceiras pessoas ao Vaticano", continua a mensagem. Castrillón se inteirou destas conversas e decidiu escrever ao papa no dia 30 de dezembro do ano passado e Bento XVI recebeu a mensagem alguns dias depois, acrescenta a publicação.
Vaticano - O porta-voz do escritório de imprensa do Vaticano, o jesuíta Federico Lombardi, perguntado pelo jornal afirmou que a informação estava "tão fora da realidade e tão pouco séria" que não podia ser levada em consideração. "Parece incrível e não quero nem comentar", acrescentou Lombardi.

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A paz.

Rev. Elimar Gomes.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Quais São os Sinais do Fim da Era da Igreja?


Salvo algumas exceções, a era da Igreja não é um período de cumprimento profético. Pelo contrário, a profecia será cumprida depois do Arrebatamento, em relação à ação de Deus com a nação de Israel nos sete anos da Tribulação. A atual era da Igreja, em que os crentes vivem hoje, não tem uma cronologia profética específica, como Israel e sua profecia das setenta semanas de anos (Daniel 9:14-27). No entanto, o Novo Testamento dá características gerais que descrevem a era da Igreja.

Até mesmo profecias específicas cumpridas durante a era da Igreja estão relacionadas ao plano profético de Deus para Israel e não diretamente para a Igreja. Por exemplo, a destruição profetizada de Jerusalém e seu Templo em 70 d.C. é relativa a Israel (Mateus 23.28; Lucas 19.43-44; 21.20-24). Portanto, não é contraditório que as preparações proféticas relacionadas a Israel já estejam acontecendo com o restabelecimento de Israel como nação em 1948, apesar de ainda estarmos vivendo na era da Igreja.
A era da Igreja não é caracterizada por eventos proféticos historicamente verificáveis, exceto seu início no Dia de Pentecostes e seu fim com o Arrebatamento. Mas o rumo geral desta era foi profetizado e pode oferecer uma visão panorâmica do que se pode esperar durante esta era.

Existem sinais relacionados ao plano divino do fim dos tempos para Israel?

Sim, existem muitos sinais relacionados ao programa divino do fim dos tempos para Israel. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje durante a era da Igreja. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento da Igreja, sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos nos nossos dias. Ao invés disto, o que Deus está fazendo profeticamente nos nossos dias é preparando o mundo ou "montando o cenário" para a hora em que Ele começará Seu plano relacionado a Israel, que envolverá o cumprimento dos sinais e dos tempos. Um indicador importante de que provavelmente estamos próximos do começo da Tribulação é o fato evidente de que a nação de Israel foi reconstituída depois de quase 2000 anos.

O que significa "montar o cenário"?

A atual era da Igreja não é uma época em que a profecia bíblica está sendo cumprida. A profecia bíblica está relacionada com um período depois do Arrebatamento (o período de sete anos da Tribulação). Porém, isto não quer dizer que durante a atual era da Igreja, Deus não esteja preparando o mundo para esse período futuro – na verdade, Ele está. Mas isto não é "cumprimento" específico de profecia bíblica. Portanto, mesmo que a profecia não esteja se cumprindo na nossa época, isto não quer dizer que não podemos identificar "tendências gerais" na atual preparação para a Tribulação vindoura, principalmente porque ela acontecerá logo depois do Arrebatamento. Chamamos esta abordagem de "montagem de cenário." Assim como muitas pessoas separam a roupa na noite anterior para usá-la no dia seguinte, Deus está preparando o mundo para o cumprimento certo da profecia no futuro.
O Dr. John Walvoord explica:
Mas se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levem a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?
A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento mas no entendimento dos eventos que seguem ao Arrebatamento. Assim como a história foi preparada para a primeira vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda... Sendo assim, isto leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar inevitavelmente próximo.[1]
A Bíblia fornece profecias detalhadas sobre os sete anos da Tribulação. Na verdade, Apocalipse 4-19 oferece um esboço detalhado e ordenado dos participantes e eventos principais. Com base em Apocalipse, o estudante da Bíblia pode harmonizar as centenas de outras passagens bíblicas que falam da Tribulação num modelo claro do que será o próximo período de tempo no planeta Terra. Com esse modelo para nos guiar, podemos ver que Deus já está preparando ou montando o cenário para o mundo, no qual o grande drama da Tribulação se desdobrará. Assim, esse período futuro lança sobre a nossa época uma sombra de expectativa, de tal forma que os eventos atuais oferecem sinais discerníveis dos tempos. (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)

Notas

1. John F. Walvoord, Armageddon, Oil and the Middle East Crisis, revised (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1990), p. 217.

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