Rev. Elimar e Pra Erica Gomes

domingo, 27 de novembro de 2011

O que fazer em tempos de crise

Isaías 6.1-8

INTRODUÇÃO
1. Brasil, um país de contrastes
- O Brasil é um país de contrastes: a décima quarta maior potência econômica do mundo e o segunda pior distribuição de renda do planeta.

- País de grandes e ricas métropolis e regiões rurais mergulhadas na pobreza. País de grandes universidades e 75% da população que não tem capacidade de ler e interpretar o que lê.

- País de rios caudalosos e regiões áridas e desertificadas.

- Maior país católico do mundo e também maior país espírita do mundo. Ao mesmo tempo, país onde se detecta um dos maiores índices de crescimento evangélico do planeta.

- País de uma igreja evangélica que cresce, mas não influencia. Cresce, mas não é transformada nem é instrumento de transformação.

2. Brasil, um país assolado por crise avassaladora
- Estamos vivendo uma das crises mais medonhas da nossa história. As instituições democráticas estão desacreditadas. A classe mais desacreditada da nação são os líderes políticos.

- Há fortes evidências de corrupção instalada nos poderes constituídos. Aqueles que foram eleitos para legislar, governar e julgar estão, muitas vezes, mancomunados com esquemas nefastos de corrupção, roubando o dinheiro que deveria alimentar os pobres e trazer progresso a nação.

3. Brasil, um país que precisa olhar para as lições da história
- Judá está à beira do abismo. Era também uma época de crise nacional. Uzias, o grande monarca, maior esperança nacional, está morto. O país estava de luto. Que tipo de crise atingiu Judá?

a) Política interna de Judá – Com a morte do rei Uzias subiram ao poder reis que não levaram Deus a sério como Acaz e Manassés; que se voltaram para os ídolos e conduziram o povo à idolatria e à pobreza. Enquanto os governantes eram fiéis, Deus abençoava a nação e esta prosperava, mas sempre que subia ao trono um homem mau, a nação toda sofria amargamente.

- Política interna do Brasil – Esta tem sido a dramática realidade nacional. Nossos governantes, em sua maioria não conhecem a Deus. Prostram-se diante de ídolos e entregam-se a uma vida moral reprovável. O povo está cansado de ver homens inescrupulosos subindo ao poder apenas para vantagens pessoais, engordando suas contas bancárias e solapando increscrupulosamente o erário público.

b) Política externa de Judá – Deus levantou Rezin, rei da Síria e Peca rei de Israel contra Judá. Judá então pede socorro à Assíria. Abre os cofres públicos e escraviza-se ao poder estrangeiro. Depois a Assíria os ameaça e fazem aliança com o Egito para se livrarem da Assíria. Pagam tributos pesados aos estrangeiros.

- Política externa do Brasil – Nosso país também está se tornando escravo, dependente e acorrentado pelo capital estrangeiro. Os dividendos colhidos na nação são entregues para o pagamento de juros de uma dívida externa que se torna cada vez gigantesca, uma das maiores do mundo.

c) Crise econômica de Judá – Judá entrou em crise por causa dos impostos abusivos, por causa dos tributos escorchantes que nação pagava aos reis estrangeiros. O povo trabalhava, mas os lucros fugiam-lhes das mãos. Isso trouxe uma riqueza para uma minoria que “juntava casa a casa e campo a campo”, jogando o povo na miséria. O poder legislativo de Judá “decretava leis injustas para negar justiça aos pobres e para arrebatar o direito dos aflitos, despojando as viúvas e roubando os órfãos” (10:1,2).

- Crise econômica do Brasil – Nós também convivemos com a trágica realidade dos mensalões, dos milhões desviados para paraísos fiscais, do enriquecimento rápido e imoral de um bando de homens perversos e inescrupulosos que vendam a alma da nação, enquanto os impostos são abusivos, os salários são achatados, os lucros para os trabalhadores são minguados e as grandes instituições financeiras nadam em lucros estratosféricos.

d) A crise moral de Judá – O povo se corrompeu. Perdeu seus absolutos. Abraçou uma ética flácida e situacional. Perderam a noção de moralidade: “chamavam luz de trevas e trevas de luz; o doce de amargo e o amargo de doce” (5:20). Judá caiu pelos seus pecados. Roma caiu pelos seus pecados. Os impérios caíram pelos seus pecados. Deus disse para Israel: “Volta ó Israel para o Senhor teu Deus, porque pelos teus pecados estás caído” (Os 14:1).

- A crise moral do Brasil – O Brasil está na lama da imoralidade. Políticos corruptos. Campeão mundial de consumo de cachaça. As drogas e o narcotráfico ditam leis no submundo do crime. A sensualidade é desenfreada. Somos o país da maior parada gay do planeta. O país de 2 milhões de abortos criminosos por ano. O país do carnaval, dos estádios megalomaníacos, do samba. O reino da pinga, o império da desonestidade e da mentira; o país das mães adolescentes, do crime organizado, dos sequestros criminosos.

e) A crise espiritual de Judá – O povo de Judá era como filhos rebeldes. Eram pior do o animal irracional. O boi conhece o seu dono, mas Judá não conhecia o Senhor. Judá estava doente: com feridas dos pés à cabeça. A despeito desse marasmo o povo ainda mantinha as aparências e fazia sacrifícios ao Senhor. Mas Deus estava cansado desse culto hipócrita.

- A Crise espiritual do Brasil – O Brasil é o país que adora um ídolo pescado no rio Paraíba do Sul como sua padroeira e protetora. O Brasil é o país que adora e obedece a espíritos enganadores. O Brasil é o país que multiplica seus ídolos e santos de devoção. O Brasil é o país que vê crescer uma igreja evangélica que prega outro evangelho: sincrético, místico, semi-pagão. O Brasil é um país que vê a igreja evangélica transformando-se num mercado, onde floresce uma igreja sem doutrina, sem moral, sem compromisso, sem ética.

- O que fazer nesse tempo de crise?
I. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA CIMA E SABER QUE DEUS REINA – V. 1-3
1. Precisamos saber que Deus está no trono
• As nossas crises não apanham Deus de surpresa. As nossas crises não abalam o trono de Deus. Deus reina. Os céus governam a terra. Deus dirige a história. Quem dirige os destinos da humanidade não são os poderosos, mas o Todo-Poderoso.

• Esta é a grande mensagem de Isaías. Essa é a grande mensagem do livro de Apocalipse. Deus está no trono. Não importam as crises. Não importa a fúria do dragão, o ódio do anticristo, a sedução do falso profeta, os encantos da grande meretriz. Deus reina. Ele está no comando e ele vai colocar todos os seus inimigos debaixo dos seus pés.

• Não se desespere, nem um fio de cabelo da sua cabeça pode cair sem que ele o permita. Ele Reina!

2. Precisamos saber que Deus é santo, santo, santo
• Quando a Bíblia diz santo, ela define. Quanto diz: santo, santo ela enfatiza. Quando ela diz: santo, santo, santo ela coloca no grau superlativo. Deus é majestoso. Ele glorioso. Ninguém jamais pode ver a Deus. Ele habita em luz inascessível.

• A maior necessidade da igreja hoje é ter uma percepção da majestadade de Deus em seu meio. Precisamos ter um senso da glória de Deus. É impossível ter uma visão da glória de Deus sem se humilhar ao pó.

3. Precisamos saber que os seres mais exaltados, adoram a Deus da maneira mais humilde
• Os serafisn cobrem o rosto e os pés num gesto de profunda reverência. E voam para cumprir suas ordens. Das seis asas, eles usam quatro para adorar e duas para servir. Só os próprios serafins se prostram e nós poderemos nos manter altivos na sua presença?

4. Precisamos saber que os seres mais exaltados proclamam quem Deus é e o que Deus faz
• Deus é santo e toda a terra está cheia da sua glória. Ele é o Senhor dos Exércitos, o Deus que luta por nós, que guerreia as nossas guerras, que se manifesta e que age poderosamente em favor do seu povo.

II. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA DENTRO E SABER QUE PRECISAMOS DA MISERICÓRDIA DE DEUS – v. 4-7
1. Precisamos ter uma visão pessoal da nossa real condição aos olhos de Deus
• Antes de Isaías contemplar a Deus, ele distribuiu uma série de Ais: 1) Ai dos gananciosos (5:8); 2) Ai dos beberrões (5:11); 3) Ai dos injustos (5:18); 4) Ai dos corrompidos moralmente (5:20); 5) Ai dos soberbos (5:21); 6) Ai dos farristas (5:22). Mas, agora, quando vê o Senhor, ele se volta para dentro de si e diz: 7) Ai de mim (6:5).

• Russel Shedd diz que o maior pecado da igreja hoje é a dureza de coração.

• É falta de quebrantamento. É ausência de choro pelo pecado.

2. Precisamos ter uma visão de profunda angústia pelo nosso pecado
• Este Ai de Isaías é um ai de dor, de lamento, de angústia, de tristeza profunda. Ele não chora apenas as consequências do seu pecado, mas ele lamenta porque seus lábios são impuros. Só quem tem um verdadeiro encontro com Deus, consegue enxergar a malignidade do seu pecado. Quanto mais perto de Deus, mas se vê a hediondez do pecado.
3. Precisamos ter uma visão do pecado que nos rodeia
• Isaías disse: “e habito no meio de um povo de impuros lábios”. Isaías se incomoda com o pecado do seu povo. Ele chora pelo pecado da nação. Ele geme de dores por causa da transgressão do seu povo. Ele não é um homem alienado espiritualmente. AS feridas do seu povo estão doendo no seu coração.

4. Precisamos ter uma visão da graça perdoadora de Deus – v. 6-7
• Não há perdão, onde não há confissão. Hoje pregamos a fé sem o arrependimento. A salvação sem a conversão.

• Deus é Deus de perdão. Você pode ser transformado hoje. Seu vocabulário pode mudar. Seu coração pode mudar. Uma fonte de vida pode brotar do seu interior. Você pode ter uma mente pura, um coração puro, um namoro puro, um casamento santo.

• A mulher samaritana recebeu uma nova vida. Zaqueu achou paz para o seu coração; a mulher pecadora foi perdoada; Bartimeu teve seus olhos abertos; o leproso foi purificado; o ladrão foi recebido no paraíso. Cristo pode agora mesmo libertar você também. Pode perdoar o seu pecado e fazer de você uma nova criatura.

III. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA FORA E OUVIR O DESAFIO DE DEUS E VER A NECESSIDADE DO MUNDO – v. 8
1. O envio de Deus nunca precede a restauração espiritual
• Vida com Deus é mais importante do que vida para Deus. Vida vem antes do trabalho. Consagração vem antes do ministério. Só depois que Isaías viu a Deus e foi perdoado é que pode ouvir o desafio de Deus para fazer sua obra.
• Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Adoração vem antes de missão. Santificação vem antes de serviço.
2. O chamado é dirigido a todos aqueles que foram perdoados
• O Deus que salva, é o mesmo que chama para o serviço. Deus não nos salvou para a indolência, mas para o serviço. Somos todos membros do corpo. Somos todos ramos da videira. Somos todos ovelhas. Somos todos ministros da reconciliação. Não fecha os ouvidos. Não endureça seu coração. O campo é o mundo. Não chegue diante de Deus de mãos vazias. Deus salvou você apenas para levar você para o céu, mas para que você fosse um vaso de honra em suas mãos a levar esse evangelho aos pecadores.

• A missionária que disse: “eu não recebi um chamado, eu obedeci a uma ordem”.

3. A disposição de atender o chamado de fazer a obra de Deus
• Isaías se coloca nas mãos de Deus. O fogo começou a arder em seu peito. A brasa havia queimado em seus lábios. Ele se levantou. Ele se dispôs. Ele atendeu.

• Isaías denunciou o pecado. Apontou com firmeza os desmandos do rei Acaz. Atacou a exploração dos pobres. Denunciou a ganância insaciável dos ricos. Interferiu nos pactos internacionais com o Egito em vez de confiar no Senhor. Denunciou a religião sem vida.

• Hoje temos muitos desafios: na família, na escola, na empresa, no trabalho. Deus está chamando você para ser uma bênção em sua nação. Deus está chamando você para se levantar e por a mão no arado.

• O clamor dos céus cruza os séculos e cai nos nossos ouvidos; “A quem enviarei e quem há de ir por nós? Eis-me aqui, envia-me a mim!”.

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Calar Por Amor ou Falar Por Causa da Verdade?

Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.


Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:

Controvérsias religiosas são desagradáveis

Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo.

Autor: Norbert Lieth 

sábado, 12 de novembro de 2011

O amor é mais importante do que a verdade?

Nossa época é voltada para humanismo e tem se espalhado a idéia de que os relacionamentos são mais importantes do que a realidade, que o homem é mais importante do que Deus, e que o amor aos outros é mais importante do que a justiça. A verdade está se tornando um sentimento subjetivo; já não é mais um fato imutável e definido. Por isso, conclui-se que a verdade tem pouca importância; só precisamos amar os outros. 

Mas se as palavras de Jesus têm valor, toda esta idéia é completamente falsa. Jesus disse que o primeiro grande mandamento é amar a Deus de todo o coração, alma, força e entendimento (Marcos 12:28-31). Amar aos outros é o segundo mandamento. Há muitos que invertam esta ordem. Se amamos a Deus, temos que amar o que ele diz (João 14:15; 15:14). Jesus perguntou: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46). 

A verdade é da extrema importância em nossa relação com Deus. Temos que conhecer a verdade (João 8:32; 1 Timóteo 2:4); obedecer à verdade (1 Pedro 1:22); adorar em verdade (João 4:24); andar em verdade (2 João 4); armar-nos com a verdade (Efésios 6:14); e amar a verdade (2 Tessalonicenses 2:10). Aqueles que se desviam da verdade estão perdidos (Tiago 5:19); aqueles que não andam segundo a verdade têm que ser repreendidos (Gálatas 2:14); aqueles que mudam a verdade são detestados por Deus (Romanos 1:25); aqueles que não estão na verdade seguem seu pai, o Diabo (João 8:44). 


Tornar o amor mais importante do que a verdade é tornar o homem mais importante do que Deus e fazer o segundo mandamento mais importante do que o primeiro. "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (João 17:17).

Autor: Gary Fisher 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O POVO DE DEUS?

Editora da Bíblia Satânica compra grande editora evangélica

Julio Severo
HarperCollins, a editora americana que publica a Bíblia Satânica, anunciou na segunda-feira, de acordo com a Associated Press, que havia “entrado num acordo definitivo” com a Editora Thomas Nelson, que publica muitas edições da Bíblia e muitos livros evangélicos nos EUA. A Bíblia Satânica é o livro oficial usado por satanistas nos EUA e no mundo. Seu autor, Anton LaVey, supremo sacerdote da Igreja de Satanás, morreu louco.
No Brasil, a Thomas Nelson trabalha em parceria com a Ediouro, que publica livros com forte conteúdo de misticismo (Poder da Magia Negra, O Livro de Outro das Ciências Ocultas, Magia Egípcia, Cabala: o Mistério Dos Casais, Mistérios do Espiritismo, Ritual da Umbanda, Poder do Candomblé, Noções Fundamentais do Espiritismo, O Livro de Ouro Dos Deuses e Deusas, Evangelho Na Umbanda, Pontos Cantados e Riscados de Umbanda e Candomblé) e até pornografia (Coleção Erótica, Desperte a Deusa do Sexo que Existe em Você, As 100 Melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal) e apologia ao homossexualismo (A Invenção da Heterosexualidade).
É claro que essa parceira não tem como objetivo a edificação espiritual de ninguém. É uma parceria voltada exclusivamente para arrancar dinheiro do bolso dos consumidores.
Será que o diretor da Thomas Nelson não sabe o que Deus pensa dessas alianças?
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2Co 6:14 ACF)
Mas o que esperar? Na direção da Thomas Nelson do Brasil está Omar de Souza, outrora um dos homens fortes de Caio Fábio, que em 1995 ajudou a lançar a revista Vinde, que se propunha, como o próprio PT sempre fez, apresentar uma ética evangélica que nem seu fundador, Caio Fábio, nem seus jornalistas tinham. Não estou surpreso, pois, com os rumos antiéticos que cada um desses evangélicos esquerdistas acabou tomando.
Bíblia Satânica, publicada por HarperCollins, dona hoje de duas grandes editoras evangélicas
Não estou surpreso também com o fato de que a Thomas Nelson esteja sendo comprada pela editora secular que publica a Bíblia Satânica. Depois da parceria com a Ediouro, o que esperar? Boas intenções? Nobres sentimentos cristãos?
Para alcançar os compradores de livros evangélicos, vale agora qualquer coisa, inclusive aliar-se a Satanás.
A Thomas Nelson não é a primeira conquista evangélica de HarperCollins, que anos atrás comprou a maior editora evangélica dos EUA, a Zondervan, que publica a Bíblia NVI em inglês.
Durante alguns anos, Zondervan foi dona da Editora Vida, que com o peso de investimento econômico da Zondervan se tornou a maior editora evangélica do Brasil. Estranho então a maior editora evangélica do Brasil ser propriedade da editora que publica a Bíblia Satânica, não é? Denunciei esse “jugo ultra-desigual” na época, e em poucos meses decidiram vender a Editora Vida a um comprador argentino, e desde então a Editora Vida vem caindo de sua posição proeminente. Parece que o dinheiro das trevas tem o poder de ajudar até editoras “evangélicas” a alcançar posições elevadas. Se depender desse dinheiro, a Thomas Nelson será no Brasil o que um dia foi a Editora Vida.
Na época em que a Editora Vida era propriedade da HarperCollins através da Zondervan, tentei conversar com o Pr. Eude Martins, diretor da Editora Vida, sobre os perigosos rumos de sua editora. Mas do alto de seu imponente trono, ele não deu atenção. Nesta semana (1 de novembro), telefonei para a Thomas Nelson, tentando falar com Omar de Souza, mas sua secretária me respondeu que ele estava ocupado. Fui encaminhado para a assessoria de imprensa, que não tinha nenhuma nota oficial sobre a editora da Bíblia Satânica comprando a editora evangélica.
A revista Charisma disse que HarperCollins comprou a Thomas Nelson por uma “quantia que não foi divulgada”. É certo que foi um preço muito grande.
Mas o preço diante de Deus será muito maior, pois não existe parceria entre Deus, Mamon e Satanás.
Zondervan e Thomas Nelson nas mãos de uma editora secular que publica livros satânicos é um sinal inegável de quão distantes de Deus andam as editoras evangélicas, que estão sendo movidas pela ganância e oportunismo. Honram a Deus com alguns de seus livros, mas o coração delas está longe de Deus.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os Melhores Líderes tem Coração de Pastor


O que você sabe sobre ovelhas? A não ser que elas nos fornecem lã e suas crias são chamadas de cordeiros, a maioria de nós nada sabe sobre elas, a menos que você viva na Nova Zelândia, onde seu número supera o número de pessoas. Anos atrás, porém, aprendi algumas coisas intrigantes a respeito desses animais lanosos, enquanto escrevia um livro em parceria com meu amigo Ken Johnson. 

Ken passou anos cuidando de ovelhas em sua “fazenda de recreação”, enquanto trabalhava em tempo integral. Ele queria apresentar algumas observações no livro, inicialmente intitulado “Reflexões Sobre Rebanho” e mais tarde, após revisão, “Vivendo Com Um Coração de Pastor”. Eis uma amostra do que as ovelhas lhe ensinaram.

1. A ilusão da grama mais verde. Um velho ditado diz: “A grama é sempre mais verde do outro lado da cerca”. Ovelhas também acreditam nisso, segundo Ken observou seu rebanho fazer. Elas literalmente destruíram a grama sob suas patas, enquanto se esforçavam para comer a que estava do lado de fora do cercado. Algum dia você já fez o mesmo com seu emprego, empresa ou família, simplesmente porque uma segunda alternativa aparentava ser melhor - e acabou descobrindo que não era?

2. Seguir o líder nem sempre é o melhor. Certa manhã, meu amigo segurou um cabo de vassoura diante da primeira ovelha, enquanto o rebanho deixava o aprisco. A ovelha que liderava o rebanho pulou o obstáculo. Ken então retirou o cabo de vassoura, mas as demais ovelhas continuaram a saltar no mesmo local, embora o objeto que motivava o salto já tivesse sido removido. Você já fez algo só porque outra pessoa estava fazendo, sem perguntar por quê? Ou seguiu uma prática tradicional sem se deter para avaliar se ainda era necessária? 

3. Por conta própria, ovelhas tendem a se meter em problemas. Às vezes a ovelha decide adotar seu próprio rumo, desviando-se da vigilância protetora do pastor. O resultado pode ser desastroso: pernas quebradas, ficar enroscada nos arbustos e até mesmo cair e ficar incapaz de colocar-se novamente de pé. Sem imediata assistência do pastor, poucos minutos a separam da morte. 

A história de Ken demonstrou o que diz a passagem bíblica: “Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho...” (Isaías 53:6). Sem a direção de um pastor diligente, ovelhas podem facilmente de deparar com catástrofes.

No mundo profissional e empresarial uma das tarefas que os líderes têm é servir como “pastores supervisionando seu rebanho” no desempenho de suas responsabilidades. O líder deve proporcionar ambiente de trabalho seguro, prever perigos que espreitam adiante e certificar-se de que os trabalhadores recebam o que precisam para um desempenho excelente. 

Sob a perspectiva espiritual, um sábio pastor no ambiente de trabalho olha para o exemplo de Jesus Cristo, que descreveu a Si mesmo como “Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem” (João 10.14). Anteriormente, na mesma passagem, Ele disse: “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10.11). Quando líderes demonstram disposição para fazer o que for necessário, colocando o interesse dos trabalhadores em primeiro lugar, podem estar certos de que atrairão seguidores fiéis.

Como líder, você está disposto a fazer o duro trabalho de pastor, sob a direção do Pastor? 
 
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Salmo 23; Isaías 53.7; Marcos 6.34; Lucas 15.1-7; João 10.1-18; 21.16-17; Atos 8.32; 1Pedro 2.21-25.
 
Autor: Robert J. Tamasy 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Unção Que Permanece

“Ora, vós tendes a unção da parte do Santo, e todos tendes conhecimento. (…) Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar. E quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela, assim nele permanecei. E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não fiquemos confundidos diante dele na sua vinda.” (I João 2:20,26-28)
       Temos aqui mais um conceito vindo do Velho Testamento que é repetidamente mencionado nas igrejas nos últimos dias: a unção. O que significava a unção no Velho Testamento? E o que significa para nós, na Nova Aliança?
       No Velho Testamento, a unção era um mandamento aplicado em três casos, como veremos (há um quarto caso, mas é tão particular que deixarei de lado por agora — ainda que se aplique de igual modo no contexto do Novo Testamento). O primeiro caso era uma unção com óleo aromático especialmente preparado, e sua finalidade primeira era a consagração de um sacerdote: 
“Depois tomarás as vestes, e vestirás a Arão da túnica e do manto do éfode, e do éfode mesmo, e do peitoral, e lhe cingirás o éfode com o seu cinto de obra esmerada; e pôr-lhe-ás a mitra na cabeça; e sobre a mitra porás a coroa de santidade; então tomarás o óleo da unção e, derramando-lho sobre a cabeça, o ungirás. Depois farás chegar seus filhos, e lhes farás vestir túnicas, e os cingirás com cintos, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras. Por estatuto perpétuo eles terão o sacerdócio; consagrarás, pois, a Arão e a seus filhos.” (Êxodo 29:5-9) 
       No mesmo texto temos a segunda unção, feita com o mesmo óleo e o sangue de um carneiro sem defeito, para santificação dos mesmos sacerdotes:
 “Depois tomarás o outro carneiro, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça dele; e imolarás o carneiro, e tomarás do seu sangue, e o porás sobre a ponta da orelha direita de Arão e sobre a ponta da orelha direita de seus filhos, como também sobre o dedo polegar da sua mão direita e sobre o dedo polegar do seu pé direito; e espargirás o sangue sobre o altar ao redor. Então tomarás do sangue que estará sobre o altar, e do óleo da unção, e os espargirás sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele; assim ele será santificado e as suas vestes, também seus filhos e as vestes de seus filhos com ele.” (Êxodo 29:19-21)
        Os homens assim ungidos não podiam sair mais da tenda da revelação, sob pena de morrerem — eles eram, assim, totalmente consagrados e separados para o ministério:
 “E não saireis da porta da tenda da revelação, para que não morrais; porque está sobre vós o óleo da unção do Senhor. E eles fizeram conforme a palavra de Moisés.” (Levítico 10:7)
        Havia ainda uma terceira unção possível, feita com azeite, para confirmação de um rei:
 “Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora as palavras do Senhor.” (I Samuel 15:1)
        Assim, temos a unção em três casos possíveis: na consagração dos sacerdotes, na santificação destes, e na confirmação de um rei.
       Mas o próprio Velho Testamento nos dá um vislumbre da unção do novo, quando um homem segundo o coração de Deus é ungido rei:
“Então Samuel tomou o vaso de azeite, e o ungiu no meio de seus irmãos; e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi. Depois Samuel se levantou, e foi para Ramá.” (I Samuel 16:13)
       Vemos então cumprirem-se em Cristo, a raiz de Davi, o Ungido de Deus (pois Cristo significa ungido), as três unções do Velho Testamento — pois ele foi consagrado a Deus, e santificado como sacerdote, ainda que segundo a ordem de Melquisedeque; e não o foi com óleo e sangue de carneiros, mas com o Espírito Santo, e com seu próprio sangue. Da mesma forma, ele foi ungido Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, não com qualquer azeite, mas com o poder do Espírito Santo, que o ressuscitou dentre os mortos.
“Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor. E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos.” (Lucas 4:17-21) 
“…concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele.” (Atos 10:38)
       Assim, Cristo cumpriu em si toda a lei quanto à unção, para ser capaz de nos prover com um sacrifício eterno, com um perfeito sacerdócio, e com a unção que permanece; uma unção que não somente nos consagra e santifica, mas que nos capacita a sermos reis e sacerdotes para com Deus, através da vida de Cristo em nós; e essa unção é o outro Consolador, o Espírito Santo, no qual o Senhor Jesus foi ungido rei e sacerdote, e no qual somos ungidos, de igual forma, reis e sacerdotes, para glória de Deus. Assim, não temos necessidade de mais nenhuma unção, de nenhuma forma, senão como símbolo do que o Senhor já fez em nós; Deus não nos dará uma nova unção, como também não proverá para si mesmo um novo sacrifício, ou um novo sacerdote; se encontramos o sacrifício perfeito em Cristo, e nele também o sacerdócio eterno, nele, o primeiro Consolador, encontraremos a unção que permanece, na pessoa do Espírito Santo, que ele mesmo enviou para habitar em nós.
 “Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus, o qual também nos selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações.” (II Coríntios 1:21-22)
 “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado.” (I Pedro 2:9-10)

domingo, 9 de outubro de 2011

CARREGANDO O ELEFANTE para transformar o Brasil no país mais rico do mundo

Não é novidade para nenhum brasileiro que uma série de fatores prejudica o desenvolvimento do país, entre eles: classe política corrupta, inchaço da instituição pública, excesso de burocracia e impostos que amarram a economia. No campo literário, o que certamente faltava para a população em geral era a existência de uma obra que explicasse de forma totalmente clara os problemas enfrentados e, ao mesmo tempo, apontasse soluções viáveis, várias delas bem-sucedidas em diversas partes do mundo. O livro “Carregando o Elefante – Como Transformar o Brasil no país mais rico do mundo” (Leopardo editora), dos autores Alexandre Ostrowiecki e Renato Feder, cumpre esse propósito.
Com prefácio escrito por Antonio Ermírio de Moraes, “Carregando o Elefante” apresenta importantes detalhes dos processos ineficazes que emperram o crescimento do Brasil e propõe reformas nos mais diversos campos: político, econômico, educacional, carcerário, empregatício, entre muitos outros. O grande diferencial da obra está em sua linguagem clara e na coragem para tratar, sempre de forma muito direta, assuntos espinhosos, como a questão das drogas e do combate ao crime organizado.
De acordo com os autores, as soluções para o Brasil poderiam começar por jogar a ineficaz e complexa constituição federal atual no lixo – “temos hoje um paraíso previsto no papel e um inferno na realidade”, cita a obra – passando pela necessária redução de impostos e a revisão do número de municípios do país.
Para os autores, o país que tem “impostos suecos e serviços públicos nigerianos” precisa urgentemente, também, investir na privatização de vários serviços hoje garantidos pelo governo (a exemplo do que já aconteceu de forma muito positiva com a telefonia) e concentrar eleições por distritos, o que permitiria que os eleitores conhecessem melhor os candidatos de sua respectiva região, estando aptos a cobrar dos mesmos mais resultados.
De acordo com a obra, somente livre de uma série de amarras, o governo poderia trabalhar para efetivamente cumprir seus quatro papéis fundamentais: garantir as liberdades individuais, manter a ordem, proteger pessoas contra a miséria absoluta e garantir qualidade na educação das crianças.
“Carregando o Elefante” é acima de tudo uma obra positiva e responsável, que convida os leitores a refletirem sobre os caminhos do Brasil e, assim, criarem condições para participar do desenvolvimento do país. Segundo os autores da obra, é possível dar jeito no monstro de ineficácia no qual o país se tornou e transformar a nação em uma potência, com grandes taxas de crescimento. A transição é trabalhosa, claro, mas possível. Um dos exemplos citados no livro é o da Irlanda, que até a alguns anos atrás era um dos mais pobres da Europa, passou por profundas reformas, e hoje é um dos países com maior índice de crescimento econômico do continente europeu.

sábado, 8 de outubro de 2011

Amor é como segurar um filhote de Boxer

Amor é como segurar um filhote de Boxer
As vezes fico tentando entender porque o mundo está tão errado, porque existe tanta maldade, tantas brigas, desentendimentos, tanta falta de carinho.

Existe uma frase que diz que o amor é como segurar um filhote de animal na mão.
Imagine você segurando um filhote de Boxer com alguns meses na mão. Se você o envolver com muito amor e carinho, vai encaixar ele em sua mão até o ponto em que ele esteja completamente envolvido, seguro e confortável, ele vai querer ficar ali para sempre, sentindo seu afeto e calor. Já se você apertar demais, ele vai gritar, morder e fazer de tudo para ir para longe de você.

Acho que os pais de hoje estão segurando solto demais seus filhos, querem dar de tudo para os filhos, pensando apenas na parte material, se matam de trabalhar e se esquecem do amor. Esquecem que não adianta ter todo dinheiro do mundo se não tiver amor. De que adianta ter tanto dinheiro e não ter o carinho e a companhia dos pais?

Criar um Boxer é uma experiência bem interessante. Você pega o filhote e ele é lindo, fofo, uma gracinha. Mas você tem que ter em mente que um dia ele vai crescer, vai pesar trinta quilos, e você tem que educá-lo para que ele goste de você e ao mesmo tempo te respeite.

Você deve dar carinho ao Boxer, brincar com ele, mas ao mesmo tempo impor limites. Por exemplo, você brinca, corre e faz travessuras com ele, mas quando ele começar a te morder, diga a palavra “NÃO” e mostre para ele que não deve fazer aquilo, faça uma cara feia. É claro que o filhote não vai entender logo na primeira vez, mas se toda vez que ele morder você corrigir, ele vai aprender e entender que aquilo não é bom, pois faz você se afastar dele, e com certeza ele não vai querer isso, e vai parar de te morder.

Hoje em dia os pais acham que o filho tem que comer do bom e do melhor, não podem passar vontade, mas não dão o alimento mais importante, que é a companhia e o amor.
Para um Boxer você pode dar a melhor ração do mercado, pegar uma ótima marca, porém se você não dedicar um tempo do seu dia para brincar com o Boxer, lançar a bola para ele buscar, fazer um carinho nele, e o mais prazeroso que é dar um passeio, de nada vale a melhor ração do mundo.

Você deve alimentar bem o Boxer, porém sem exagero para que ele não se torne um cão obeso. Imagine se você não impor limites e deixar seu Boxer livre e solto, e quando ele tiver com um ano, vai estar com 30 quilos, enorme, e sem limites, vai ficar pulando em todo mundo, comer as coisas, etc. Ao invés de um amigo, você vai ter uma dor de cabeça.

Como está a relação entre você e seu filho, como está a relação entre você e seu pai? Mais ou menos, então adote um Boxer ele vai aproximar vocês. Está péssima, então adote dois Boxer e faça longas caminhadas, cada um com um Boxer. Está ótima, então adote um Boxer para abrilhantar mais ainda a sua vida.

Boxer é um grande amigo! Vai te fazer sorrir! Vai te fazer chegar ao extremo do nervoso e em seguida ao estremo da risada por ter chego ao estremo do nervoso.

Adote um Boxer e sinta o que é ter alguém que te ama mais do que a si próprio!

Autor: Drausio ( drausio.henrique@gmail.com) - http://www.meuboxer.com.br/Blog.aspx?IdBlog=9

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os Limites da Lógica Humana



A razão é uma importante faculdade humana, mas, colocada como orientadora da espiritualidade, pode se tornar perigosa, criando laços teológicos e bloqueios contra a fé.

A razão trabalha com base na lógica, que consiste no encadeamento de fatos, princípios e conceitos que se encaixam de modo coerente, conduzindo a conclusões compreensíveis ou resultados previsíveis e naturais. A lógica é formada por um conjunto de regras baseadas na observação e na experiência. Aquilo que nunca aconteceu (ou não testemunhamos) pode parecer ilógico. Aquilo que nunca experimentamos pode parecer impossível. Nossa lógica está limitada ao passado, condicionada por nosso conhecimento e experiências, e tudo isso está delimitado pelos sentidos físicos e por nossa capacidade de raciocínio. 


O homem natural vive limitado pela lógica e acha que sempre está com a razão. O homem espiritual vive pela fé naquilo que Deus falou (ICo.2.14-15).

A razão, com sua lógica intrínseca, é de importância extraordinária em nossas vidas. Contudo, há muitas coisas além do limite racional. Por exemplo: a existência da vida no planeta terra é algo que está além da lógica. O racionalismo não explica a vida, embora não a possa negar.

A lógica trabalha muito bem com dados para chegar a diversas conclusões. Porém, não temos todos os dados sobre Deus e sua obra (Ec.3.11; 8.17; 11.5).


O homem erra ao pensar que sua razão é infalível e totalmente eficaz na análise de todas as coisas e de todos os temas. Este erro é mais freqüente por parte das pessoas mais “sábias”, mais instruídas, mais inteligentes, do ponto de vista humano. Um “doutor em qualquer coisa” corre o risco de ser “sábio aos seus próprios olhos” e achar que está em condições de julgar todas as coisas, rotulando como falso o que lhe parece logicamente incompreensível. Era o problema de algumas pessoas em Corinto que, estando no berço da filosofia, desprezavam a mensagem do evangelho, pois ela não lhes parecia razoável. Chegavam a considerá-la loucura. Paulo toma emprestada essa idéia e diz que devemos então ser loucos mesmo, pois a loucura de Deus é mais sábia que os homens (ICo.1.18 a 2.16; 3.18; 8.2). 


Quando a razão se encontra com a questão da divindade, podemos tomar um dos caminhos abaixo: 

1 – O ateu

Nega a existência de Deus pelo fato de não poder vê-lo nem compreendê-lo. 


2 – O teólogo liberal

Coloca a razão acima da fé. Tenta decifrar Deus e recusa o que não pode ser compreendido. Tal atitude leva a um bloqueio em relação às experiências sobrenaturais e pode conduzir ao ateísmo. 


3 – O cristão equilibrado

Compreenderá apenas o que Deus colocou ao seu alcance e deixará que a fé o leve além da razão. 


Dúvidas e questionamentos

Entender Deus é um alvo impossível. Por exemplo, Paulo disse que o Senhor nos dá a paz que excede todo entendimento (Fp.4.7). Aliás, todos os seus atributos divinos e muitas de suas ações estão além do nosso entendimento. Quem pode compreendê-lo ou explicar as suas obras?

Deuteronômio 29.29 diz que “as coisas reveladas são para nós e nossos filhos”. Estas podemos compreender, mas “as coisas ocultas pertencem ao Senhor nosso Deus”, ou seja, não estão ao alcance das nossas mentes. Algumas dessas coisas podem ser experimentadas, mas não explicadas. 


Precisamos ler a bíblia e estudá-la. O estudo envolve questionamentos e esclarecimentos. Entretanto, o estudante precisa encontrar um limite para suas questões. Na medida em que conhecemos as Escrituras, temos muitas dúvidas e encontramos também muitas respostas, de modo que o nosso conhecimento vai aumentando. Se, em determinado assunto, não encontrarmos esclarecimento dentro da bíblia, pode ser que estejamos diante de um mistério de Deus (ITm.3.9,16; IITss.2.7; ICo.15.51). Devemos então encerrar o nosso questionamento, aceitando pela fé o fato que a bíblia nos mostra. A razão encontrou então o seu limite. Esta afirmação não é aceita pelo filósofo ímpio, pois seu propósito é questionar sempre. Por isso, a filosofia tende para o ateísmo. Ela nos serve como instrumento cultural, mas não pode dominar o pensamento cristão nem servir de bússola para a nossa espiritualidade.

Vejamos alguns exemplos de questões que a bíblia não responde:
De onde Deus veio? Ele criou a si mesmo? Como Deus pode ser três pessoas numa só? O que Deus usou para fazer o mundo? Por quê Deus não destruiu Satanás quando ele pecou? Por quê Deus permitiu a existência do mal?

Quando fazemos estas e outras perguntas, podemos ser tentados a aceitar explicações anti-bíblicas. O ateísmo e o espiritismo oferecem muitas explicações perniciosas. O melhor é aceitarmos o fato como a bíblia diz, desistindo de encontrar respostas em outra fonte. Corremos o risco de aceitar dados oferecidos por meio de teorias, como a da evolução, de modo que a nossa fé seja influenciada ou mesmo danificada.

Não troque a palavra de Deus por teorias chamadas “científicas” nem por argumentos lógicos, o certo pelo duvidoso. Teoria é algo que não foi provado, por mais lógica que seja. Ser lógico não significa ser correto ou errado, mas apenas coerente com um conjunto de idéias ou dados (que podem ser incompletos ou até mesmo forjados).

Os questionamentos podem ser positivos em muitos casos, mas precisamos colocar a fé acima das questões. Não há porque questionar uma ordem de Deus ou querer entender sem obedecer ou como condição para a obediência. Por exemplo, podemos não ter pleno entendimento sobre o batismo e a ceia do Senhor, mas isso não deve ser impedimento para a sua realização. É claro que não podemos ser negligentes com o que está ao nosso alcance para ser aprendido.

A revelação de Deus para nós é algo limitado, embora bastante amplo: “O que de Deus se pode conhecer...” (Rm.1.19). Existe, portanto, um limite para o nosso conhecimento e compreensão. O próprio Daniel não entendeu todas as visões que teve (Dn.12.8-9).

Alguns questionamentos dos discípulos não foram respondidos por Jesus, como o exemplo que lemos em Atos. Eles perguntaram: “Restaurarás tu neste tempo o reino a Israel”? O Mestre respondeu: “Não vos pertence saber os tempos e as épocas que o Pai determinou pelo seu próprio poder” (At.1.6-7).


Precisamos reconhecer os limites da nossa compreensão. Caso contrário, na ânsia de racionalizar todas as coisas, poderemos inventar ou adotar teorias anti-bíblicas. Por exemplo, a bíblia diz que a virgem concebeu e deu à luz um filho: Jesus. A lógica humana não acompanha tão afirmação. Quem insiste em satisfazer a razão, tentará encontrar alguma explicação para o nascimento virginal e poderá construir proposições que, no fundo, vão dizer que a bíblia está mentindo. O melhor a se fazer, em casos assim, é aceitar pela fé o que a bíblia disse e encerrar o questionamento.

Não procure explicações naturais para o sobrenatural. Não procure explicações “científicas” ou “psicológicas” para os milagres de Jesus. Observe que os judeus, não podendo admitir nem explicar a ressurreição de Jesus, inventaram uma “história” mais razoável, dizendo que os discípulos haviam roubado o corpo do Mestre. 


Tentações racionais

Satanás usa a lógica como instrumento de tentação.

O que nos parece razoável pode ser tentador, pois tem aspecto de algo correto, ainda que não o seja. Em Gênesis 3, percebemos a lógica de Satanás ao dizer: “É certo que não morrereis”. Para Eva, tratava-se de um raciocínio lógico, com base na experiência até aquele momento. Afinal, ninguém tinha morrido antes. Contudo, a Palavra de Deus afirmava que o pecado traria a morte. Aparentemente, podia não ser lógico, mas era garantido.

Quando Jesus disse que importava ir a Jerusalém e morrer, Pedro lhe disse: “De modo nenhum te acontecerá isso” (Mt.16). Aquele discípulo tinha todas as razões para chegar a essa conclusão. Afinal, o Mestre que tinha libertado tantas pessoas, não haveria de ser preso. Jesus, então, lhe retrucou: “Para trás de mim, Satanás”.

O que é lógico nem sempre está correto. As tentações satânicas são sutis, contendo argumentos razoáveis. Seguindo o seu raciocínio podemos ser levados a concordar com ele.

A vingança, por exemplo, é algo lógico, mas não é correto. O perdão não é lógico, mas é o que Deus deseja. Amar os inimigos vai contra qualquer raciocínio, mas foi a ordem de Cristo. 


A verdade usada para o mal

O diabo é mentiroso, mas fala algumas verdades, e estas se tornam mais perigosas do que suas mentiras. Ele usa a lógica para nos enredar. Ele diz: “se você pecar terá ganhos, vantagens, prazeres, poder e dinheiro”. Pode ser verdade. Ele só não diz o preço de tudo isso.

Quando ele nos acusa de pecado, pode estar falando a verdade (Zc.3). Então isso nos constrange e nos deixa abalados. Este é um dos seus ataques mais eficazes. Contudo, devemos vencê-lo pela proclamação do perdão que temos em Cristo.

Na tentação, o inimigo disse ao Senhor: “Se tu és o filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães” (Mt.4). Aquela frase continha várias verdades: Jesus é o filho de Deus; havia pedras diante dele; Ele tinha todo poder para transformá-las em pães e estes seriam úteis para saciar sua fome. Isto era perfeitamente possível para Jesus. Por trás daquela sugestão havia vários pressupostos lógicos, verdadeiros, e, por trás deles, um propósito maligno.

Quando Maria derramou um vaso de nardo sobre Jesus, Judas disse: “Que desperdicio! Poder-se-ia vender este perfume e dar o dinheiro aos pobres”. Seu argumento parecia lógico e bondoso, mas seu íntimo desejo era se apropriar do dinheiro (João 12.4-6). O inimigo diz: “faça o bem! Deixe de dar o dinheiro a Jesus e dê aos pobres”. Isto parece razoável. É a lógica do Anticristo.

Esta artimanha tem sido usada em muitas religiões que praticam a caridade, mas afastam as pessoas de Jesus; usam a bíblia, a verdade, mas estão conduzindo os homens ao inferno. 


O lugar da razão na experiência espiritual

Não estamos descartando o valor do raciocício e da inteligência, mas precisamos manter a fé acima de tudo isso. Nossa crença não é irracional, mas extrapola os limites da razão, assim como acontece com o amor.

Minha razão é fundamental para mim, mas minha espiritualidade não pode ficar restrita àquilo que eu compreendo.

Vamos comparar nossas experiências com Deus a um trem, ampliando a ilustração proposta na literatura da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo. 
Tudo o que existe no universo começou com a palavra de Deus (Heb.11.3). Assim também é na nossa experiência espiritual. A palavra de Deus é o motivo primordial. Ela produz fé em nós (Rm.10.17). Palavra + fé = resultados, fatos, milagres. “Estes sinais seguirão aos que crêem...” (Mc.16.17). Depois vem nossa compreensão parcial. A razão acompanha a fé de longe. Jamais a alcançará, embora sempre a esteja seguindo. A emoção, tão volúvel, fica por último na ordem de importância. Nossa vida com Deus não pode depender da emoção. Ela é boa e desejável, mas não pode nos controlar. Nossa vida espiritual está baseada na palavra de Deus, sobre a qual depositamos nossa fé. Deus falou, eu creio, e acabou. Não importa o que eu sinto. Os sentimentos virão depois. A alegria, por exemplo, é algo maravilhoso, mas eu não posso depender dela para servir a Deus. Eu dependo da fé, que depende da Palavra. O justo viverá pela fé (Heb.10.38).

A fé e a razão têm um ponto de contato na experiência concreta. Os sinais são produzidos pela fé e observados pela razão.

Quando vi um tumor saindo pelo meu nariz enquanto recebia uma oração, minha razão registrou a realidade da existência de Deus, embora eu já acreditasse nisso muito tempo antes. 


Não vamos entender tudo sobre Deus e sobre a bíblia. A razão não pode tomar o lugar da fé. Se invertermos as posições no nosso “trem”, ele poderá parar ou até retroceder.

A razão pode parecer um ótimo filtro para a fé. Alguns só querem crer naquilo que possam compreender claramente. Entretanto, o que seria um filtro torna-se um bloqueio. A verdadeira fonte e filtro da fé é a bíblia. Não vamos sair por aí crendo em qualquer coisa, em qualquer deus ou em qualquer espírito. A nossa fé é regulamentada pela bíblia.

O conhecimento intelectual alimenta a razão. O conhecimento espiritual através da bíblia e da experiência com Deus alimenta a fé. 

O racionalismo de alguns personagens bíblicos 

– O uso do verbo “arrazoar”

Em muitas situações, Jesus estava na contra-mão da razão humana e, principalmente, farisaica. As pessoas que o rodeavam sempre arrazoavam sobre suas palavras e ações, isto é, tentavam entendê-las apenas com a razão e, geralmente, chegavam a conclusões erradas. Vemos o uso do verbo arrazoar nos seguintes textos: Mt.16.7-8; 21.25; Mc.2.6-9; Mc.8.15-21; Mc.11.30-31; Lc.12.17; Lc.20.14.

Os fariseus, saduceus, escribas e doutores da lei eram os principais arrazoadores, tornando-se muito críticos e questionadores em relação a Jesus. Os discípulos, com melhores intenções, também viviam arrazoando, raciocinando, tirando conclusões lógicas a respeito do que Cristo falava. Contudo, o Mestre queria levá-los a um novo tipo de entendimento, baseado na fé. “Pela fé entendemos ...” (Heb.11.3). 


Os “teólogos liberais” na época do Novo Testamento

A existência de demônios, por exemplo, não é algo lógico para nós. Algumas pessoas afirmam que a possessão demoníaca nada mais é do que uma doença neurológica, ou seja, loucura.

Esse tipo de raciocínio combina com o de alguns contemporâneos de Cristo. Os saduceus não criam em anjos, espíritos e ressurreição (Mt.22.23; Mc.12.18; Lc.20.27; At.23.6-8). Eles eram inteligentes, “sábios”, doutores da lei, sacerdotes, elite religiosa. Talvez se considerassem “à frente do seu tempo”. Contudo, estavam errados .

A quem interessa que não se acredite em demônios? Interessa aos próprios demônios para que continuem agindo livremente.

O Velho Testamento que os saduceus liam já mencionava aquelas realidades espirituais, mas parece que tais referências bíblicas eram por eles descartadas ou “interpretadas” de modo “mais racional” (Gn.16.7; Dt.32.17; II Cr.11.15; Sl.106.37; IIRs.8.1; Dn.12.2). Talvez eles tenham lido estas passagens como “figuras de linguagem” quando, de fato, eram literais.

Nem Jesus conseguiu convencê-los. O tempo passou e lá em Atos 23.6-8 eles continuavam parados no tempo. Não avançaram na fé porque foram detidos pela razão. Não estavam convertidos, nem salvos, nem cheios do Espírito Santo.

Em Corinto, Paulo teve problemas com aqueles que negavam a ressurreição (ICo.15). Eles eram inteligentes e estavam muito bem alinhados com a razão e a lógica. Um morto voltar? A razão nos diz que é impossível. Logo, o cristianismo não cabe dentro da lógica humana e os que quiserem ficar restritos a ela rejeitarão a Cristo, pois a sua ressurreição é o fato mais importante a ser aceito e declarado para que alguém seja salvo (Rm.10.9).

Em nosso estudo teoLÓGICO, precisamos nos lembrar de o "teo" é infinitamente maior do que o "lógico". Deus não cabe nos moldes da lógica. Isto não significa rejeição à teologia, mas apenas o reconhecimento de seus limites. Devemos usar a lógica como instrumento e não como freio para a nossa fé. Deus me deu olhos, mas eu não posso ser limitado pelo que vejo. Não quero perder a visão física, mas quero ir além através da fé. Da mesma forma, não quero perder a razão nem ficar preso por ela.

Não se deseja uma fé ignorante, sem entendimento (Rm.10.2), nem tampouco uma fé amarrada pelo intelecto.

Podemos estudar sociologia, antropologia e filosofia, pois são matérias úteis, mas não podemos ser dominados por seus conceitos, muitos dos quais elaborados por ímpios e ateus. Seus axiomas podem conduzir o estudante desavisado ao ecumenismo ou ao ateísmo, na medida em que as manifestações religiosas, incluindo o cristianismo, são indevidamente reduzidas a denominadores comuns, como se tudo isso fosse apenas produção humana. O mau uso de tais disciplinas inclui um processo de racionalização, com tendência apóstata, que passa pela pretensa demitização de fatos bíblicos, bem como pela atenuação da noção bíblica do pecado e da condenação eterna.

Em nome da razão e do modernismo, muitos querem usar as Escrituras, removendo, porém, seus fundamentos sobrenaturais e divinos. Os argumentos dessas tendências são lógicos, mas sua essência é maligna. 


A renovação do entendimento

A razão está contaminada pelo pecado. Por isso precisamos da renovação da nossa mente, pela ação da palavra de Deus e do Espírito Santo, para que tenhamos a mente de Cristo (Rm.12.1-2; ICor.2.16).

Deus tem sua própria lógica. Andando com ele vamos aprendendo a pensar como ele pensa. Percebemos que Ezequiel estava nesse processo. Diante do vale de ossos secos, Deus lhe perguntou: “Poderão viver estes ossos?” Ele disse: “Senhor, tu o sabes” (Ez.37). Já foi um progresso. Se ele respondesse de acordo com a lógica humana, diria: “Senhor, de jeito nenhum”.

Na medida em que crescemos espiritualmente e conhecemos a palavra de Deus, desenvolvemos uma “mentalidade espiritual” ou “entendimento espiritual” (Col.1.9). 


Indo além da razão

Só a fé nos faz experimentar o poder de Deus.

"A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus " (ICo.2.4-5). A vida cristã tem diversos aspectos e poderíamos abordá-la de tantas formas, mas vamos visualizá-la dividindo-a em duas partes: conhecimento e poder. A lógica é muito útil enquanto estamos na área do conhecimento teórico. Daí em diante, só podemos avançar pela fé. O poder de Deus não se manifesta com base na lógica, embora não precise sempre contrariá-la.

Não podemos permitir que o nosso relacionamento com Deus fique travado por questões de lógica.

Quando Deus disse que Sara teria um filho, ela riu. Afinal, não era lógico uma mulher idosa e estéril ter um filho. Pois Deus cumpriu sua promessa e o nome do menino foi Isaque, que significa "riso".

Quando Jesus disse a Nicodemos que ele precisava nascer de novo, aquele doutor da lei viu toda a sua lógica ser lançada por terra.

Para acompanharmos Jesus, precisamos andar pela fé, não dependendo de entender tudo o que ele diz e realiza. Assim, não haverá limites para nossas experiências espirituais. Experimentaremos milagres sem fim, pois cremos em um Deus ilimitado, Todo-poderoso. 


Autor: Anísio Renato de Andrade 

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