Rev. Elimar e Pra Erica Gomes

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Profecias Para 2013. Será um Ano Pior do Que 2012?


Estudo Biblico Profecias Para 2013. Será um Ano Pior do Que 2012? Evangélica GospelEsta é a época em que os profetas de plantão saem das tocas. Quando eu era jovem os astrólogos dominavam a cena. Omar Cardoso era uma celebridade nacional no meio de uma constelação meio obscura de personalidades que pontificavam as previsões para o ano seguinte. Estes escreviam também, religiosa e mercenariamente, em todos os sentidos, as inúteis colunas de horóscopos, de ávida leitura obrigatória em todos os jornais e revistas.
Não sei muito bem o que aconteceu, mas eles saíram um pouco de cena. Sei que ainda estão presentes e muitos os seguem, mas não têm a mesma notoriedade ou repercussão do passado. O país ficou mais cético? Talvez. É possível, também, que a prática de algumas revistas, de compararem as previsões com as realizações, contribuiu para um descrédito maior destes futurólogos, ainda que as Ana Maria Bragas da vida continuem a promovê-los, junto com numerólogos, grafólogos e outras sandices do gênero.
Suspeito, entretanto, que com a multidão de apóstolos, reis, vice-deuses, operadores de maravilhas e propagadores de prosperidade, que pululam o nosso mundo evangélico uma classe esteja substituindo a outra. Acho que muitos líderes evangélicos pensaram: “por que deixar o monopólio das predições só para eles? Vamos pegar uma fatia desse interesse”. Afinal estamos na era dos sete passos para isso, dez degraus para aquilo, cinco princípios para a prosperidade total, e por aí vai. O fato é que não há carência de profecia, nesta terra, ainda que de evidente procedência humana. E nesse campo, a credulidade é espantosa – muitos continuam ansiosos para saber o que vai acontecer no mundo, no país e em suas vidas.
Vou fugir um pouco da nossa linha reflexivo-crítica e, para não ficar de fora da onda do momento, farei dez previsões para 2013. Podem me responsabilizar por elas, mas deem uma trégua até dezembro do ano que vem, pelo menos.
O que vai acontecer, então, em 2013?
1. A corrupção vai continuar. Ou vocês acham que ela acabou com o julgamento do mensalão? Os escândalos continuarão aflorando, ainda que a chamada “sociedade” esteja mais antenada e a imprensa gostando do aumento de circulação que essas notícias propiciam. Vemos apenas um pedacinho do iceberg e a parte submersa é mais volumosa, destrutiva e letal. Para os cristãos, isso não deveria ser surpresa, pois a corrupção está enraizada no coração das pessoas – até no daquelas que criticam os corruptos públicos, ou pegos com a mão na botija. Jeremias 17.9 diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá”?
2. Os preços vão aumentar. Ainda que se propague que a inflação está “sob controle”, os indicadores registram aumentos incompatíveis com uma economia estável e os preços dos serviços aumentam acima deles. O dólar continua subindo e algumas vozes iluminadas no governo defendem um patamar de R$2,40 – insensíveis à dependência que os demais preços possuem do relacionamento cambial. Sobe o dólar e tudo fica mais caro e mais difícil. A voracidade de taxação do governo está também sempre presente e chegam a ser cômicas, se não fossem trágicas, as “soluções” estatais para controlar os preços: aumenta-se a alíquota do IPI (como no caso dos automóveis chineses) e depois dá-se um desconto, por decreto, por um tempo. Enfim, nada mudou no governo desde o tempo em que o povo de Israel clamava por um Rei e foi avisado pelo profeta Samuel que não se esquecesse de que a máquina governamental iria sugar milhões para se sustentar, pela opressão fiscal. Em 2013, o governo continuará voraz e todos nós pagaremos uma conta cada vez maior. A realeza do Real está cada vez mais diluída, relembrando Isaías 1.22: “A tua prata se tornou em escórias”.
3. A vida vai permanecer difícil com tribulações, enfermidades, injustiças. Cresce a expectativa de vida, avança a medicina, organiza-se o poder judiciário, mas as agruras desta vida, consequência genérica do pecado (nem sempre específica, na vida dos que sofrem) são realidade incontestável. “No mundo passais por aflições”, já alertava Jesus (João 16.33). A criação “geme e suporta angústias até agora” ansiando pela “redenção”, ensina Paulo (Romanos 8.22 e 23). Assim desconfie daqueles que prometem a tranquilidade e saúde aqui na terra. Isso não vai ocorrer em 2013.
4. A violência não vai dar muita trégua. Vivemos em uma era onde os governantes acham que têm direitos (e não, necessariamente, responsabilidades) sobre tudo e a necessidade de exercer o controle sobre todos. Na prática, os governantes terminam fazendo pouco e mal. Esquecem-se da responsabilidade primordial (Rom 13.1-7), que a de serem “vingadores” dos inocentes e garantir a segurança dos seus cidadãos. Os cristãos não deveriam promover (e nem confiar em) um estado messiânico, na esperança de que todos os seus problemas serão supridos por um poder terreno, falível e temporal. Enquanto estimulamos os governantes a se ocuparem de tudo (ou não os desestimulamos de fazer isso), eles descuidam da segurança. Em 2012 ficou evidente que o governo não se ocupou adequadamente nem conseguiu garantir a vida de seus próprios integrantes, haja visto as inúmeras execuções sofridas pela força policial de vários estados, quanto mais a nossa! As perspectivas para 2013 não são nada animadoras, em um país onde ocorrem mais de 50 mil assassinatos por ano, a maioria dos quais sem qualquer punição. Uma situação para pensarmos cada vez mais na paz real, que vem de Jesus (João 14.27) – “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
5. Os engarrafamentos vão piorar – Em São Paulo existe um veículo para cada dois habitantes. A cada dia cerca de 500 veículos novos começam a circular em suas vias. Nas grandes capitais a média diária de veículos novos que adentram as ruas é quase essa, pois a proporção por habitante é ainda menor. Em minhas viagens já vi que engarrafamentos, que eram uma característica típica de São Paulo, há algumas décadas, já são uma constante no Rio, Recife, Brasília, Aracajú, Porto Alegre e tantas outras grandes cidades do nosso país. Está cada vez mais difícil se locomover e a cada dia é mais importante morar perto da escola ou do trabalho. Alguns companheiros mais ousados deixaram os carros para trás e recorreram às motos, para o transporte diário: que estes sejam alvo de redobradas orações! Nessa situação é preciso o desenvolvimento crescente da virtude da paciência, bem como o exercício da criatividade, para que a hora perdida no trânsito seja ganha de alguma maneira. Que tal uma resolução para 2013, de se ouvir a Palavra, ou um “podcast” que edifique? Pense no Salmo 119.48: “...  levantarei as mãos e meditarei nos teus decretos”, mas conserve as mãos no volante!
6. Os vendedores de felicidade “aqui e agora”, o engano do evangelho da prosperidade vai permanecer. Alguém poderia fazer o prognóstico que a farsa mercantilista da “felicidade já” terá vida curta, pois, pragmaticamente, as pessoas constatarão a falsidade das promessas. Mas parece não haver limite ao desejo das pessoas de ouvirem coisas agradáveis sobre os seus dias futuros, principalmente se há apelo às recompensas materiais. Em paralelo, esse tipo de mensagem traz muito lucro aos proponentes, O curioso apelo de que “não deixe esse programa sair do ar” (para que possa continuar transmitido a pedir mais e a vender mais), continuará em 2013. Personalidades do campo evangélico que, no passado, rejeitaram essa fórmula claramente pagã continuarão a ser cooptados por ela, desviando o foco das verdadeiras necessidades das pessoas, como identificou apropriadamente Cristo, no caso da Mulher Samaritana (João 4.13-14) – a “água viva” que mata a sede para sempre. Em 2013, espere a continuidade da parada televisiva diária, e das grandes cruzadas dos propagadores de felicidade: mensagens terrenas, com linguajar evangélico.
7. As teologias e explicações humanas aos fenômenos da natureza permanecerão pródigas, no ministério de alguns. A virada do ano (2012-2013) trouxe um filme – “O Impossível” – que poderosamente nos relembrou dos acontecimentos do Natal de 2004, quando um Tsunami devastou a vida de quase 300 mil pessoas nas costas da Indonésia e Tailândia, bem como de outros países e ilhas circunvizinhas. Ainda que as imagens do Tsunami de 2011, no Japão, sejam mais poderosas, a tragédia de 2004 se constitui uma das mais perturbadoras na história da humanidade. Mas isso nos lembra, também, os teólogos relacionais (ou da teologia do processo), que retiram de Deus qualquer poder sobre as questões futuras. Para essas e outras tragédias, recorreram a explicações simplistas e naturalistas, dizendo que “Deus não tem nada com isso”, contrariando as afirmações bíblicas de que ele é Senhor Soberano sobre toda a criação, inclusive sobre as forças “da natureza”. Em 2013, esses teólogos continuarão fazendo estragos e desviando a muitos; procurando aquietar a própria perplexidade perante essas situações, preferem recorrer aos devaneios da mente, em vez de se renderem às afirmações da Palavra inspirada de Deus (Salmo 29.3; Isaías 29.6; Jonas 1.4).
8. As igrejas irão buscar mais e mais formas de entretenimento; as mensagens ficarão mais curtas; os caminhos da graça, mas distantes da Palavra. Agora que a chamada grande mídia, com os olhos na lucratividade do segmento, abraçou com todas as honras o segmento gospel; nestes tempos em que a adoração dá lugar às celebridades e à chamada “celebração”; nestes momentos em que se diluem os limites entre o espetáculo e o culto devido ao Senhor; devemos esperar uma intensificação do entretenimento nas igrejas, como se fosse apenas uma maneira mais contemporânea de cultuar. Preparem os ouvidos. Coloquem os óculos escuros. Tragam os decibelímetros. O volume vai aumentar. As coreografias vão se expandir. A prosseguir a tendência, as igrejas vão gastar mais dinheiro na iluminação e nos efeitos do que na parafernália eletrônica de amplificação. E o que vai ser sacrificado? A pregação, é claro! Está cada vez mais fora de moda, ainda que Deus especifique, em sua Palavra, que é o método determinado por ele para a propagação de suas verdades (Romanos 10.13-15). Ela vai sendo encurtada e a congregação “entregue” ao pregador depois de exaurida física e emocionalmente durante uma hora e meia, para uns minutos finais, como se fosse só para desencargo de consciência. Adentramos, assim, a zona perigosa de manifestações cúlticas de grande intensidade, mas que desagradam a Deus; onde a verdadeira adoração está ausente, como nos tempos de Amós (5.23 e 6.5), onde havia abundante louvor e transbordante música instrumental: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras”. Deus fala contra os que cantavam “à toa ao som da lira”, pois era tudo centralizado na auto-gratificação e entretenimento: diz o profeta que a intenção não era o louvor a Deus, pois inventavam “instrumentos musicais para vós mesmos”. E há, ainda, os que procuram se dissociar dessa corrente, mas apontam caminhos da graça estranhos aos da Palavra de Deus e à graça das Escrituras; com palavras que se alternam entre a virulência e a aparente piedade, mas que patinam entre a acomodação e encorajamento de formas comportamentais e sociais condenadas na Bíblia. A julgar pelo crescente número de seguidores e defensores, 2013 certamente será um ano “de arromba”, para esses segmentos do evangelicalismo contemporâneo.
9. A ira inconsequente e difamações de alguns profetas do caos, dentro do campo evangélico, permanecerão sendo lançadas contra servos fiéis. Virou moda, para alguns expoentes no campo evangélico, voltar os canhões da agressão contra servos fiéis, propagadores da palavra de salvação, defensores da teologia da reforma, difamando-os como “mundanos”, inconsequentes, protetores dessa ou daquela corrente – simplesmente por não compartilharem com a metodologia e mensagem agressiva abrigada por esses vasos de ira. 2013 não dá mostras de que esse recurso destinado à manutenção dessas figuras controvertidas no ápice da notoriedade, pela controvérsia, vai desaparecer, ainda que os tiros costumem sair pela culatra. Esses profetas do caos continuarão disparando antes de examinar; exibindo uma suposta coragem, que acomoda, na realidade, uma covardia de métodos e ausência de princípios; preferindo alianças políticas, e pseudo-espirituais, espúrias à verdadeira comunhão dos santos. Em 2013, não nos esqueçamos de Tito 3.10: “Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez”. Evitemos aqueles que não se importam com as advertências de Tiago (3.14): “Se... tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade”.
10. No entanto – no meio das perturbações e confusões deste mundo, em 2013, a graça de Deus continuará a ser manifestada – até que Ele cumpra os seus propósitos em sua criação. Não; nem tudo é sombrio no horizonte próximo, ou tem teor negativo. Podemos identificar os seguintes sinais encorajadores e positivos na igreja de Cristo, para o ano de 2013:
a. Renascimento de um interesse saudável pela sã doutrina: creio que nunca houve tanto interesse pelo estudo sério da Palavra de Deus e das doutrinas cardeais da fé cristã; dos pilares redescobertos pela Reforma do Século 16, do que nos dias de hoje. Não me refiro a números espetaculares, mas a um segmento firme, interessado e fiel, que tem abordado a Palavra de Deus com seriedade. Esse grupo surge em várias denominações e nele encontramos inúmeros JOVENS! Uma juventude que dialoga, se reúne e pesquisa a Bíblia; que emprega tempo em evangelização; que se preocupa em agradar a Deus e em tomar conta de suas vidas, além da doutrina, como nos instrui Paulo (1 Timóteo 4.16). As palavras de 1 João 2.14 soam muito bem para 2013, pois creio que essa tendência continuará crescendo: “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”.
b. Pais criando os filhos – cerrando as trincheiras da família: O ataque institucional contra a família vem levando muitos pais a reconhecerem a necessidade de se empenhar mais, de lutar, de se envolver com mais intensidade na defesa da família. Em 2013 creio que veremos cada vez mais pais conscientes dessas responsabilidades. Incrivelmente, até entre pais descrentes encontramos aqueles que querem algo diferente para seus filhos.
c. Testemunho dos cristãos na sociedade – contra aborto e a dissolução sexual. Em paralelo ao fortalecimento da família, pelos cristãos, o mundo evangélico toma consciência de que, como cidadãos, precisam dar um testemunho mais intenso e eloquente. A sociedade já abriga o divórcio automático; já há a aceitação tácita do aborto, a caminho da legalização geral; e a instituição do casamento está sendo redefinida, já não mais se segue a definição bíblica (e constitucional) de união entre um homem e uma mulher, mas as portas estãos escancaradas para a legalização e aceitação, como natural, do casamento homossexual. Em 2013 a voz dos cristãos continuará ressoando, ainda que eu tenha convicção de que esse é o grande teste para a Igreja – quando legalizarem algo claramente contrário à Palavra, quantas terão coragem de se manter fiel às diretrizes divinas?
d. Escolas Cristãs – Já há algumas décadas a multiplicação de escolas cristãs vem ocorrendo. Pedagogos cristãos vêm reconhecendo a necessidade de abordar o campo educacional sob uma cosmovisão cristã. 2013 verá um aumento desses esforços e a multiplicação de materiais didáticos abordando todas as áreas de conhecimento com premissas cristãs. Creio que a influência, nessa esfera, não somente cruzará linhas denominacionais, como transcenderá o campo evangélico em futuro próximo, pela qualidade do material e dos pedagogos envolvidos nesses programas.
e. Mídia social e Internet como meio de evangelização e instrução – A internet, considerada por muitos como uma maldição, pode sim ser instrumento de bênçãos e de evangelização. Em 2013 as redes sociais serão utilizadas com mais objetividade e de maneira mais abrangente, especialmente pelos jovens. Uma pessoa pode alcançar muitas, se fizer com jeito, cuidado e competência. Uma mensagem pode atingir repercussões positivas inesperadas. O cuidado a ser tomado, é o de não considerar esse tipo de relacionamento como substituto das interações pessoais, pessoa a pessoa; nem como substituto da pregação, como já observamos.
f. Mais e melhor literatura cristã de boa qualidade. Pela graça de Deus, mesmo no mar de publicações inconsequentes, muitos livros cristãos bons têm sido publicados, divulgados e adquiridos. Editoras sérias e fiéis têm se mantido sustentáveis. Conferências de porte têm sido realizadas, divulgando essas publicações e autores internacionais. Autores brasileiros têm surgido, alguns com repercussão internacional. 2013 verá a expansão dessas publicações e suas atividades correlatas.
g. A graça comum possibilitará freio a muita criminalidade, pela exposição dos praticantes – quando parece que o pecado “corre solto”, Deus, em sua misericórdia pela sociedade providencia exposição para que muitos vejam que esses delinquentes não são invisíveis. Por vezes nos surpreendemos com a graça divina que distribui a bênçãos a todos, mas a Bíblia diz (Mateus 5.45) que Deus “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”. É ele, também, que restringe o pecado, para que os seus propósitos sejam cumpridos. Devemos ser mais perceptíveis dessa graça comum, e, em 2013, agradecer continuadamente a Deus, pois é ela que possibilita, também, a nossa existência em um mundo tenebroso.
São essas minhas profecias para 2013. Sem horóscopo, sem mágicas, sem revelações espúrias; apenas observando o contexto e o mundo em que vivemos, e a forma como estamos sendo sustentados pela verdadeira graça divina. É esse poder de Deus que entrelaça os fios de nossas vidas em uma maravilhosa obra de arte, como já observou Edith Schaeffer em seu livro The Tapestry. 

Material copilado e adaptado do texto escrito por Solano Portela.

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Deus te abençoe!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

BOAS VINDAS EM 2013


Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. 2 Coríntios 13:5
O novo ano já se apresentou; antes, porém, de saudarmos sua chegada, nós nos detemos para perguntar: Qual foi a história do ano que, com seu fardo de recordações, passou agora para a eternidade? Deus não permita que nesta hora importante fiquemos tão absorvidos em outras questões que não dediquemos tempo a uma séria, sincera e criteriosa introspecção! Sejam as coisas menos importantes relegadas a segundo plano, e demos agora prioridade àquilo que diz respeito aos nossos interesses eternos.
Nenhum de nós pode, em sua própria força, representar o caráter de Cristo; mas, se Jesus vive no coração, o espírito que nEle habita se revelará em nós; será suprida toda a nossa deficiência. Quem procurará, no começo deste novo ano, obter nova e genuína experiência nas coisas de Deus? Corrijam os seus desacertos à medida que for possível. Confessem os seus erros e pecados uns aos outros. Seja removida toda amargura, ira e malícia; que a paciência, a longanimidade, a bondade e o amor tornem-se uma parte de seu ser; então, tudo o que é puro, amável e de boa fama se desenvolverá em sua experiência.
Devemos, individualmente, cultivar a graça de Cristo, ser mansos e humildes de coração, e firmes, resolutos e constantes na verdade, pois só assim poderemos crescer em santidade e ser habilitados para a herança dos santos na luz. Comecemos o ano com a total renúncia do próprio eu; oremos por claro discernimento, para que em todas as ocasiões e em todos os lugares sejamos testemunhas de Cristo e portadores da sua glória e poder.
Nosso tempo e talentos pertencem a Deus e devem ser usados para a Sua honra e glória. O nosso esforço neste rumo, deve ser determinado e anelante de forma a permitir que a luz brilhe através de nossa vida e caráter a fim de iluminar o caminho para o Céu, para que outras pessoas sejam atraídas do caminho largo para o caminho estreito da santidade.
Necessita-se de homens competentes na igreja, trabalhadores bem-sucedidos na vinha do Senhor, homens e mulheres que trabalhem para que a igreja seja transformada à imagem de Cristo, em vez de se conformar aos costumes e práticas do mundo. Temos tudo a ganhar ou perder. Que estejamos ao lado de Cristo – o lado vitorioso; trabalhando fielmente para o Céu.
Decida servir com excelência em 2013!
Para isso estaremos dispondo cursos específicos para lideres e obreiros e você e sua igreja pode levar-nos para ministrar. Atendemos a todas as denominações evangélicas, treinando pessoas para prestar um melhor serviço na Casa de Deus, com vistas a atrair mais pessoas para conhecer a Cristo!
Como Pastor com mais de 19 anos de experiência estamos formatando um treinamento para líderes e Obreiros da casa de Deus com vista a organizar e direcionar as metas de sua igreja.
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Feliz 2013 e não se esqueça: Viva cada minuto na expectativa de que Cristo pode chegar no próximo minuto!!!.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Só Deus pode mudar a sua colheita em 2013!

Graça e Paz a todos vocës que me acompanharam e me acompanham aqui no Blog.

“2012 já é história”, “O que passou, passou”. Estas frases são usadas pelos motivadores para animar pessoas que sofreram no passado e ainda sofrem no presente por causa de males do passado. Mas a dura realidade que precisamos admitir é que o passado faz parte da vida.
Coisas boas e ruins que aconteceram sempre vêm à tona, e nós precisamos saber como lidar com elas. Em relação às coisas ruins, a melhor coisa a fazer é mesmo olhar para frente, olhar para Jesus (Hb 12.1,2), lutar por grandes conquistas, trabalhar agora para colher amanhã, etc. Mas, e quando as coisas ocorridas no passado são erros que cometemos, os quais interferem diretamente na vida presente?
No Livro do Profeta Isaías há uma mensagem divina confortadora: “Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortos” (45.2). Isso significa que, se formos fiéis ao Senhor; se lho obedecermos; se andarmos segundo a sua Palavra a partir de agora, Ele abrirá novos caminhos para nós e fará com que os nossos erros do passado não interferiram de modo decisivo no presente. É claro que todos os erros trazem consequências, porém o Senhor é quem conforta, suaviza a dor, abre novas portas grandes e eficazes, ajudando-nos efetivamente a vencer o passado. 
Como se livrar por completo do passado? Imagine a situação de quem perdeu um filho, um cônjuge, os pais... Não é fácil olhar para frente e viver como se nada tivesse acontecido. Mas, em Cristo, podemos todas as coisas (Fp 4.13). Tenha fé. O que aconteceu, aconteceu. Não há mais volta. É preciso esforçar-se, em Cristo e por Deus, para superar a tristeza, o desânimo, a angústia...
Se você foi demitido, não se prostre. Outras portas se abrirão para você, desde que não se entregue ao desânimo e pense que tudo acabou. Mesmo que você tenha feito alguma coisa errada, peça perdão a Deus e deposite a sua confiança nEle. Reconheça-o em todos os seus caminhos, a fim de que Ele endireite as suas veredas (Pv 3.5).
Somente através do Senhor Jesus podemos superar as frustrações e perdas ligadas ao passado. Por isso, entregue-se totalmente a Ele agora e em 2013. Quando as lembranças ruins quiserem sufocá-lo, busque ajuda do alto. Lembre-se de que o Senhor endireita caminhos tortos. Tente, por Ele, construir uma nova história. Se for preciso começar a partir do zero, faça isso. Recomece.
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10). “Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena” (Pv 24.10), “sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração e conhece todas as coisas” (1 Jo 3.20). 
Aprenda a lidar com o passado. Seja feliz no presente. E que 2013 seja o melhor ano da sua vida!
É assim que tenho vivido e é assim que com certeza você terá um ano novo melhor, toda a mudança que queremos processar ao nosso redor, deve, primeiro, começar em nós!
Feliz Ano Novo

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Deus te abençoe!!!

A maioria dos Americanos irão orar na hora da virada

Um novo relatório de Rasmussen constatou que a maioria dos americanos planeja orar mesmo que não participem de festas de véspera do Ano Novo. Uma estimativa de 66 por cento dizem que vão fazer uma oração antes do início de 2013, sendo os homens mais propensos do que as mulheres. Os negros norte-americanos também estão mais propensos do que brancos a orar nas últimas horas de 2012.

Aproximadamente a mesma proporção de americanos, 64 por cento, dizem que não planejam ir a uma festa de Ano Novo, enquanto que apenas 21 por cento dizem que vão. Quinze por cento dizem que não podem prever se vão ou não participar de uma festa para comemorar o ano novo.
Quanto a quando o relógio bater à meia noite, na verdade, 69 por cento dos norte-americanos pretendem ficar em casa, sete por cento estarão na casa de amigos, e cinco por cento estarão em um restaurante ou bar. Outros entrevistados, nove por cento, disseram que vão estar em outro lugar, dez por cento, não tem certeza de onde estarão.
A maioria das pessoas que disseram que não estarão bebendo, 48 por cento, e 42 por cento, disseram que planejam consumir álcool na véspera de Ano Novo. Em um esforço para proporcionar alternativas à família, muitas Igrejas vão oferecer festas, shows e atividades na véspera do Ano Novo.
A Primeira Assembléia de Deus de Phoenix no Arizona vai promover uma festa durante toda a noite para seus jovens que inclui um filme, jogos e café da manhã. Os jovens adultos se divertem em seu próprio evento, enquanto os casais podem se vestir para uma festa Réveillon.
Várias Igrejas - como a The Potter´s House, chefiada pelo bispo TD Jakes - vão celebrar o Ano Novo da maneira tradicional, com os cultos da Igreja. A igreja não-denominacional vai promover cultos na suas unidades de Dallas, no Norte de Dallas e Fort Worth, e com transmissão ao vivo para os espectadores online.
Enquanto isso, Mars Hill Church, com sede na área maior de Seattle, optará por um estilo de mais comunhão e celebração na Noite de Ano Novo. "Vamos derrubar os pinos e nos ajoelhar em agradecimento ao nosso bom Deus pelo ano que Ele nos deu e esperando com entusiasmo o ano que temos pela frente," escreveram os organizadores do evento no site da Igreja. Os relatórios Rasmussen são baseados em uma pesquisa com 1.000 adultos em todo o país realizada entre 26 e 27 dezembro de 2012.
E você caro amigo leitor, vais orar também ou preferirás  permanecer longe do  Sustentador de tudo? Que o Senhor nosso Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo possa te abençoar com toda a sorte de benção neste ano novo e que o Espírito Santo possa te conduzir cada dia mais para a comunhão com o nosso Deus e Pai através de Jesus Cristo seu filho!!!
FELIZ 2013

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Em nossa época, em que são abortados anualmente cerca de 50 milhões de bebês e o sangue de cada um deles clama aos céus, queremos chamar a atenção para um relato que foi publicado no boletim da associação médica européia "Medicina e Ideologia". Que esse artigo toque os corações não somente de médicos, mas também de mães, pais e políticos.


O menino no Natal

A cada Natal o diretor da Clínica Obstétrica da Universidade de Heidelberg (Alemanha), o catedrático Dr. Eymer, celebrava a festa do nascimento de Jesus com todos os funcionários. No grande auditório a mesa de exames e os instrumentos estavam cobertos com lençóis brancos.
O professor sempre entrava no salão trazendo nos braços um bebê que havia nascido na clínica nas últimas horas. Suavemente ele embalava o bebê de um lado para outro e falava de maneira tão terna quanto o permitia sua voz grave e sonora:
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Is 9.6). Jesus, na noite em que nasceu, não era em nada diferente deste bebê. Ele chorava e dormia, Ele acordava e mamava no peito de sua mãe.
Ele viu a luz do mundo, mas não como este bebê aqui, numa sala de parto com ar condicionado, iluminado por luzes potentes. Certamente foi numa estrebaria semi-escura de uma hospedaria superlotada que Jesus nasceu. Provavelmente também não havia parteira para assistir a jovem mãe. Não podemos mais saber com exatidão os detalhes do Seu nascimento, mas isso não muda o essencial. Quando mães dão à luz a seus filhos, elas não podem saber o que será feito deles mais tarde. Ninguém sabe o futuro do pequeno ser humano que embalo aqui nos meus braços. Nem Maria sabia o futuro de seu bebê. Vocês sabem, estimadas enfermeiras e colegas, que em nossa maternidade nascem centenas de crianças. Qual será o plano de Deus para elas? Elas trarão alegrias ou preocupações a seus pais?
Perguntas desse tipo certamente passaram pela mente de Maria enquanto embalava seu bebê recém-nascido. Pois ela ficara sabendo, em um momento solene, através do anjo Gabriel, que daria à luz um filho e que esse filho seria grande e até seria chamado de Filho do Deus Altíssimo. Naquela ocasião Maria havia pronunciado o seu "Fiat", o que quer dizer "assim seja", que ela estava disposta a ser uma serva obediente a Deus. Anos mais tarde seu filho Jesus também teve de dizer o seu "Fiat": "Pai, seja feita a Tua vontade!"
Mas voltemos ao Natal. Creio que Maria lembrou da hora em que o anjo lhe apareceu e que ela estava certa de que Deus tinha planejado algo muito especial para essa criança. Com certeza, porém, nessas primeiras horas após o nascimento, ela nem sequer imaginava que a vida desse menino poderia ser tão curta. Ela não imaginou que seu filho corria perigo de vida nem quando um idoso profeta lhe disse no templo: "Também uma espada traspassará a tua própria alma!" Ela deve ter pensado: Bem, todos os homens às vezes dizem coisas que os outros não entendem, por que eu deveria levar tão a sério essa profecia?
Todas essas coisas, minhas senhoras e meus senhores, nosso colega Dr. Lucas relatou em seu Evangelho, onde falou da manjedoura, dos pastores e dos anjos. Amanhã vocês vão ouvir isso nas igrejas. Certamente os pastores e pregadores sabem dizer muito mais a respeito do Natal do que um simples professor de medicina como eu.
Mas peço que atentem para isso, queridas enfermeiras e colegas: eu oro dia após dia por toda criança nascida aqui. Eu peço ao menino Jesus de Belém, que se tornou nosso Senhor e Salvador, que santifique essas crianças. Nunca esqueçam: cada pessoa que vê a luz do mundo nesta terra é uma criatura de Deus, não apenas um parto número tal em nossos registros. Cada recém-nascido é um milagre da vida, um presente, a graça em pessoa. Pois quem de nós sabe quantos homens e mulheres, que um dia se tornarão pessoas importantes, iniciaram suas vidas em nossa clínica?
Essas palavras nítidas e emocionantes de um médico a seus colegas e enfermeiras da sua clínica deixam claro: Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, tornou-se homem como nós. Mas como Filho de Deus Ele era sem pecado e por isso tinha condições de reconciliar os homens com Deus. Em todos os festejos do Natal nunca deveríamos perder de vista essa realidade maravilhosa, pois o doce menino de Belém e o homem coroado de espinhos na cruz são a mesma pessoa! (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)
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domingo, 16 de dezembro de 2012

2012 - O fim do mundo?

Sem dúvida, o homem moderno tem muito conhecimento e um horizonte amplo. Por exemplo, sabemos da fragilidade de nosso pequeno planeta e como ele gira no espaço...
Preocupamo-nos com a poluição ambiental e com maneiras de evitar doenças.
Mesmo assim, sentimo-nos ameaçados e temos medo daquilo que nos parece sinistro ou obscuro, de grandes mudanças e surpresas negativas.
Tememos ser atropelados pelos acontecimentos...
Será que em 2012 devemos esperar por uma acúmulo de catástrofes inimagináveis?
Terremotos, mega-erupções solares, tsunamis, tornados, impactos de meteoros, uma colisão com o misterioso planeta Nibiru, deslocamento dos polos magnéticos terrestres... Haverá constelações extraordinárias e alinhamentos de planetas fora do comum quando nosso sistema solar cruzar o “Equador galáctico”, liberando muita energia cósmica? Haverá um colapso do tempo? Uma nova e superior esfera de consciência? Ou: será que as experiências do acelerador de partículas de Genebra provocarão um buraco negro em 2012, desencadeando o fim do mundo e tragando as pessoas para o abismo?
Esse medo coletivo latente é usado e abusado pelos cineastas, autores e repórteres: fala-se do malfadado calendário maia com seus 13 ciclos Baktun e de antigos hieróglifos egípcios, de oráculos romanos e de visões de pajés dos habitantes primitivos dos Estados Unidos como os Hopi e Cherokee, o antiquíssimo i-ching chinês entra em pauta juntamente com misteriosos desenhos rupestres... Nostradamus obviamente não pode faltar, como também não pode faltar uma pitada de profecia “bíblica” dos profetas Ezequiel e Zacarias, misturada com visões apocalípticas. Para completar, os que amam teorias conspiratórias (lamentavelmente, inclusive cristãos) esquentam o clima com suas idéias de dominação mundial e com especulações sobre os tempos finais (veja Jeremias 10.2). Infelizmente, com suas explicações aleatórias e arbitrárias eles difamam e diluem a seriedade e a veracidade da profecia bíblica!
Mas a Bíblia, hoje propagada e disponível no mundo todo, fornece informações claras e precisas. É ali, na própria Bíblia, que encontramos os verdadeiros guardiões da revelação divina. Ela é a única fonte de informação e orientação digna de confiança (veja 2 Pedro 1.19-21).
As profecias bíblicas não nos deixam na mão. Elas são bem mais do que um anúncio prévio de coisas que irão acontecer ou a proclamação de juízos apocalípticos. O mais importante que a Bíblia tem a dizer sobre o futuro é anunciar a volta de Jesus, o Rei do Universo. Na Sua primeira vinda Ele veio como Salvador de cada um de nós e pagou o preço dessa salvação com Sua própria vida. Agora Ele espera pacientemente pela resposta das pessoas. Mas apenas até que o prazo esteja esgotado! “Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória” (Lc 21.27).
Desde o nascimento de Jesus muitos povos outrora grandes e poderosos já desapareceram – restaram apenas as sombras de sua glória passada em museus e ruínas como as pirâmides egípcias, o Coliseu romano, a Acrópole grega, Machu Pichu no Peru ou os restos de templos maias no México. Entre esses povos havia somente superstição e idolatria. Mas a Bíblia fala do centro verdadeiro e legítimo de nossa adoração, que é igualmente Aquele que dá sentido à nossa existência pessoal: Jesus Cristo!
Quando Ele vier, será como terrível Juiz para você? Ou como o tão esperado Salvador? Vivemos em um mundo maduro para o juízo. Se o Deus da Bíblia existe de fato, então as coisas não poderão continuar assim por muito tempo. Mas será que não há mais esperança? A situação do mundo é sem saída?
Jesus Cristo veio para morrer pelos seus pecados. Ele ressuscitou dentre os mortos para garantir sua salvação. A Bíblia conclama homens e mulheres a darem meia-volta, da desobediência para a obediência a Deus, e promete perdão dos pecados a todo aquele que crer nEle (veja 2 Crônicas 7.13-14).
Um dia haverá, sim, um acúmulo de catástrofes inimagináveis; porém, não será o fim do mundo mas as “dores de parto” prenunciando a volta do Messias, Jesus (Lucas 21.25-26).“Vede que ninguém vos engane! Vigiai!” (Mateus 24.4; Marcos 13.5,37). Quando Cristo voltar, Ele virá para você como Salvador ou como Juiz? 
                                     (Reinhold Federolf -http://www.chamada.com.br)

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Deus te abençoe.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete" (Nm 24.17).

O duplo cumprimento do Natal

O primeiro cumprimento do Natal aconteceu há 2.000 anos, quando Jesus nasceu na estrebaria em Belém. O segundo e principal Natal acontecerá quando Ele voltar e estabelecer o Seu reino sobre toda a terra. Esses dois acontecimentos historicamente distintos foram vistos pelos profetas como um só acontecimento.

1. Miquéias
Esse profeta viu o desenrolar cronológico do primeiro e do segundo Natal: "E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.1). Aqui Miquéias fala do primeiro Natal, que trouxe a salvação a todo o mundo, e que aconteceu em Belém. Mas Jesus já reina em Israel? Não, isso ainda está por acontecer. Antes acontece o que está escrito em Miquéias 5.3: "Portanto, os entregará até ao tempo em que a que está em dores tiver dado à luz; então o restante de seus irmãos voltará aos filhos de Israel." Esse acontecimento se situa entre o primeiro Natal, que já aconteceu, e o segundo Natal, que ainda vai acontecer. Israel foi deixado de lado, espalhado pelo mundo inteiro. Até quando? Até que chegou o tempo da sua restauração, até seu novo nascimento como nação em 14 de maio de 1948. Desde então os judeus voltam do mundo todo para Israel. E esse é prólogo para o segundo e perfeito Natal: "Ele se manterá firme e apascentará o povo na força do Senhor na majestade do nome do Senhor, seu Deus; e eles habitarão seguros, porque agora será ele engrandecido até os confins da terra" (Mq 5.4). Aqui vemos Israel e o mundo todo debaixo do Seu domínio, e Ele habitará no meio de Seu povo. E já que Deus, o Senhor, conduz de volta para casa os judeus de todo o mundo, a volta de seu Messias, o Senhor Jesus Cristo, deve estar próxima.
Assim como o primeiro Natal em Belém significou a salvação para as nações, o segundo Natal trará a salvação para Israel.
Entre o primeiro e o segundo Natal se encontra o tempo da Igreja de Jesus.

2. Balaão
A profecia de Balaão também se refere a esse duplo cumprimento: "Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete" (Nm 24.17). Com certeza é esclarecedor o fato de Balaão ter visto duas coisas que apontam em direção ao Senhor Jesus: a) a estrela de Jacó e b) o cetro de Israel.
a) A "estrela que procederá de Jacó" é, segundo meu entendimento, uma alusão à primeira vinda de Jesus em Belém, quando veio às nações para nos trazer a salvação. Foi por isso que gentios, os sábios do Oriente (um símbolo das nações), viram a estrela e vieram a Belém: "Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo. E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (Mt 2.1-2,10-11). Aqui o Salvador é descrito de maneira maravilhosa, Ele que veio para nós – os gentios – para nos salvar, como "estrela de Jacó", pois a salvação vem dos judeus (Jo 4.22b).
b) O "cetro que subirá de Israel", que "ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete", é uma alusão ao segundo Natal – a volta do Messias Jesus Cristo para Israel. Pois quando Ele voltar, destruirá todos os inimigos de Israel e regerá com cetro de ferro.

3. A revelação de Jesus Cristo
Reger as nações com cetro de ferro é mencionado em Apocalipse 12.5:"Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono."
a) "Nasceu-lhe... um filho varão..." é mais uma alusão à primeira vinda de Jesus, ao primeiro Natal, quando Israel (= a mulher com uma coroa com doze estrelas, Ap 12.1) nos trouxe Jesus.
b) Mas o texto continua: "...há de reger as nações com cetro de ferro."Isso aponta para a volta de Jesus a Israel, aludindo ao segundo Natal. "" profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!" (Rm 11.33).

O significado do segundo Natal, ainda por acontecer, de Israel


1. O Rei dos Reis volta e leva Israel à salvação plena, prometida anteriormente por Ele
Isso se expressa em uma bênção tripla que Balaão foi obrigado a proferir há milhares de anos sobre Israel:
a) "Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem o Senhor não denunciou? Pois do cume das penhas vejo Israel, e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só, e não será reputado entre as nações" (Nm 23.8-9).
b) "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? ou, tendo falado, não o cumprirá? ...Não viu iniqüidade em Jacó, nem contemplou desventura em Israel; o Senhor seu Deus está com ele, no meio dele se ouvem aclamações ao seu Rei" (Nm 23.19,21).
c) "Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! Que boas são as tuas moradas, ó Israel! Como vales que se estendem, como jardins à beira dos rios, como árvores de sândalo que o Senhor plantou, como cedros junto às águas. Águas manarão de seus baldes, e as suas sementeiras terão águas abundantes; o seu rei se levantará mais do que Agague, e o seu reino será exaltado. Deus tirou do Egito a Israel, cujas forças são como as do boi selvagem; consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e, com as suas setas, os atravessará. Este abaixou-se, deitou-se como leão e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem" (Nm 24.5-9).

2. Debaixo do reinado do cetro de Jesus Cristo, o próprio Israel dominará sobre todos os povos
Foi o que o velho patriarca Jacó já previra e profetizara em sua bênção sobre Judá: "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; a ele obedecerão os povos" (Gn 49.10).Siló (herói) é o Messias vindouro, Jesus Cristo. Seu reinado, partindo de Judá, será tão grande que abrangerá o mundo todo. Assim Israel, através dEle, do Herói, se tornará o maior dentre as nações. Balaão já aludiu a isso quando disse em sua primeira bênção: "...eis que é povo que habita só, e não será reputado entre as nações" (Nm 23.9b). Não se pode comparar Israel com nenhuma outra nação da terra. Afinal, está escrito na Bíblia acerca da posição elevada que Israel ocupará um dia (e que não agrada nem um pouco aos anti-semitas cristãos): "Para, assim, te exaltar em louvor, renome e glória sobre todas as nações que fez, e para que sejas o povo santo ao Senhor, teu Deus, como tem dito" (Dt 26.19).

3. Juízo sobre todos os povos e pessoas que amaldiçoaram Israel
O próprio Senhor, que segura o cetro, exercerá juízo sobre todos os que amaldiçoam a Israel (comp. Mt 25.33ss = a separação das ovelhas dos bodes). Por isso Balaão disse em sua terceira bênção: "Deus tirou do Egito a Israel cujas forças são como as do boi selvagem; consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas os atravessará. Este abaixou-se, deitou-se como leão e como leoa: quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem" (Nm 24.8-9). Moabe e Balaão tiveram de experimentar na própria carne o quanto Deus leva a sério esse assunto, e isso seja dito a todos os anti-semitas! Balaque, o rei moabita, queria mandar amaldiçoar Israel através de Balaão, mas não conseguiu. Acerca desse Moabe está escrito posteriormente que: "Nenhum amonita nem moabita entrará na assembléia do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na assembléia do Senhor eternamente. Porquanto não foram ao vosso encontro com pão e água, no caminho, quando saíeis do Egito; e porque alugaram contra ti Balaão, filho de Beor, de Petor, da Mesopotâmia, para te amaldiçoar. Porém o Senhor, teu Deus, não quis ouvir a Balaão; antes, trocou em bênção a maldição, porquanto o Senhor, teu Deus, te amava. Não lhes procurarás nem paz nem bem em todos os teus dias, para sempre" (Dt 23.3-6). Balaão, que depois desses fatos conseguiu seduzir Israel a praticar adultério e idolatria, de fato sentiu no próprio corpo a maldição de Deus: "Também os filhos de Israel mataram à espada Balaão, filho de Beor, o adivinho, com outros mais que mataram" (Js 13.22). Balaão, como instrumento do Senhor, antes disso proferira ele próprio uma profecia e palavras de juízo sobre diversos povos que eram inimigos de Israel: moabitas, edomitas, amalequitas e queneus (Nm 24.14-25). Esses povos simbolizam os últimos reinos mundiais gentios que avançam sobre Israel, mas que serão julgados pelo Senhor quando Ele vier, e isso é mencionado em Números 24.7b,8b,14,17b. Nesse contexto Agague (o rei de Amaleque) simboliza profeticamente o anticristo e os outros povos simbolizam todos os outros inimigos anti-semitas.

O perigo da sedução


Israel não podia ser amaldiçoado graças à sua posição diante de Deus, e tanto mais Balaão teve que abençoá-lo. Mas o que Balaão tinha condições de fazer, ele fez: ele seduziu Israel. Ele disse a Balaque, o rei de Moabe, mais ou menos o seguinte: "Não posso amaldiçoar a Israel, mas podemos seduzi-lo. Dou a você o seguinte conselho..." É sobre esse conselho perverso que lemos em Números 31.16: "Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor." Em Números 25.1-3 e 6-9 podemos ler a descrição muito vívida das conseqüências terríveis que Israel teve de carregar por ter se deixado seduzir: "Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas. Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel. Eis que um homem dos filhos de Israel veio e trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés e de toda a congregação dos filhos de Israel, enquanto eles choravam diante da tenda da congregação. Vendo isso Finéias, filho de Eleazar, o filho de Arão, o sacerdote, levantou-se do meio da congregação, e, pegando uma lança, foi após o homem israelita até ao interior da tenda, e os atravessou, ao homem israelita e à mulher, ambos pelo ventre; então a praga cessou de sobre os filhos de Israel. Os que morreram da praga foram vinte e quatro mil."
A respeito, quero salientar dois pontos fundamentais:

1. Existe algo bem pior para filhos de Deus do que demonismo, coisas diabólicas e feitiçaria. Trata-se da sedução
Como cristãos, não podemos mais ser amaldiçoados; a maldição e o feitiço não terão mais sucesso conosco, pois através de nossa posição em Jesus Cristo diante de Deus estamos perfeitamente santificados. Mas podemos ser seduzidos e podemos nos deixar seduzir – e com isso temos prejuízo e sofremos danos.

a) Sedução à prostituição
Em Números 25.1 lemos: "Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas." Existem tantas coisas que podem seduzir uma pessoa! Citemos apenas algumas: a leitura do livro errado, o programa de televisão errado, ouvir um CD errado, caminhar em um caminho errado, permanecer em companhia errada.

b) Sedução à prostituição "espiritual"
Tomemos apenas um único exemplo: Deus mostrou a você um lugar específico e incumbiu você de executar ali uma tarefa específica. Mas você fica olhando para outras coisas que são escolha sua e não de Deus. Quando você começa a olhar além dos limites impostos por Deus, não consegue realizar a tarefa que Deus lhe deu ou pelo menos não consegue realizá-la de maneira satisfatória.
Quais são as coisas que atrapalham você e que o impedem de ler a Bíblia ou de orar mais? Que convites você aceita fazendo com que fique afastado da íntima comunhão com Jesus? Na verdade, a quem você serve? O que impede você de freqüentar regularmente os cultos e reuniões de oração? São argumentos realmente sérios e plausíveis, ou é apenas a indiferença de seu coração fazendo com que você seduza a si mesmo?

c) O que seduziu você?
Em Números 25.3 está escrito: "Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel." E você, ajunta-se com que ou com quem? Seu coração se inclina para quê? Para coisas que o prejudicam, seduzem e o afastam do Senhor? O Novo Testamento se refere a essa história e diz em 1 Coríntios 10.8: "E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil."

2. Como o pecado é terrível aos olhos de Deus e como devemos lidar com ele
A respeito, leiamos mais uma vez a passagem de Números 25.6-8: "Eis que um homem dos filhos de Israel veio e trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés e de toda a congregação dos filhos de Israel, enquanto eles choravam diante da tenda da congregação. Vendo isso Finéias, filho de Eleazar, o filho de Arão, o sacerdote, levantou-se do meio da congregação, e, pegando uma lança, foi após o homem israelita até ao interior da tenda, e os atravessou, ao homem israelita e à mulher, a ambos pelo ventre; então a praga cessou de sobre os filhos de Israel." Essa atitude brutal e dura, humanamente falando, nos mostra o quanto Deus é santo e como o pecado é terrível para Ele. Por causa da prostituição e idolatria, Ele teve de trazer uma terrível praga sobre o povo de Israel que havia sido salvo, e nesse juízo morreram 24.000 pessoas. Depois disso Israel se dirigiu à tenda da congregação, ao Tabernáculo, reencontrando-se com Deus e derramando o sangue da expiação. Os israelitas se arrependeram e choraram diante do Senhor:"...enquanto eles choravam diante da tenda da congregação" (Nm 25.6b).Mas isso não bastava. A essa demonstração de arrependimento se somou a ação de Finéias, que foi radical com o pecado, pois traspassou o pecado com uma lança. Só a partir desse momento é que "...a praga cessou de sobre os filhos de Israel" (Nm 25.8b). Separar-se do pecado pode ser muito doloroso. Um menino do Congo disse certa vez a um missionário: "A Bíblia abre buracos no meu coração".
Sempre que pecamos, podemos nos reencontrar com Deus através do sangue da reconciliação de Jesus Cristo, derramado na cruz do Calvário – existe perdão para nós! Mas para isso também é necessária uma ruptura radical com o pecado. Peça perdão ao Senhor – Deus tem prazer em nos perdoar. Mas também afaste de sua vida tudo aquilo que pode seduzi-lo ao pecado! Se você não fizer isso, será enredado sempre pelo mesmo pecado.
Acerca dos que se tornaram crentes em Éfeso a Bíblia diz que: "Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as suas próprias obras. Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinqüenta mil denários" (At 19.18-19). Muitos filhos de Deus continuam a levar uma vida oprimida porque se arrependem e pedem perdão dos pecados, mas não largam de verdade o pecado. Mas você, vá e queime as suas revistas e livros, quebre suas fitas e CDs que o seduziram ao pecado! Evite qualquer caminho que possa levá-lo ao pecado! 
                                          (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)

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