Rev. Elimar e Pra Erica Gomes

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

OS FILHOS DA PAZ E O NAUFRÁGIO NA FÉ

I Timóteo 1.19: Mantendo a fé e a boa consciência que alguns rejeitaram e, por isso, naufragaram na fé.

Comecaremos nossa reflexão de hoje perguntando aos presentes se já experimentaram navegar em alto mar. Sabemos que nos tempos do Novo Testamento, a navegação era muitíssimo importante tanto para a locomoção das pessoas, como também para o comércio. Porém, os recursos eram bem limitados se comparados aos de hoje. A bússola, um instrumento necessário para precisar a direção, passou a ser empregada pelos navegadores a partir do século XV, ou seja, mais de mil e quatrocentos anos depois de Cristo!
Quando o apóstolo Paulo escreveu estas palavras a Timóteo, eram muito comuns os naufrágios de embarcações. O NT registra pelo menos quatro experiências de Paulo com naufrágios (II Co 11.25 e Atos 27). O quarto naufrágio sofrido por Paulo, conforme Atos 27, ocorreu quando ele era levado preso para ser julgado em Roma. No barco que afundou, havia além de cargas, 276 pessoas! (At 27.37).
Porém, o pior tipo de naufrágio é o “naufrágio na fé”. Um filho da paz precisa precaver-se para não viver esta tragédia. Para tanto, a Palavra registra alguns cuidados que precisamos ter.

1º. VELAR PELAS PALAVRAS PROFÉTICAS 
(I Tm 1.18):

Palavras proféticas são recados que Deus nos manda, por vezes utilizando servos dEle. Tais palavras não são adivinhações ou prognósticos acerca do nosso futuro. São a revelação dos planos que Deus tem para nossas vidas. Deus tem planos para cada um de nós (cf. Jr 29.11). Porém, se fizermos escolhas erradas, estas palavras proféticas podem ser anuladas.

2º. COMBATER O BOM COMBATE 
(I Tm 1.18):

Jesus é o Senhor dos Exércitos. Fazemos parte deste Exército do Senhor. Na mesma Epístola aos Efésios, o apóstolo Paulo escreveu acerca da guerra na qual temos que lutar (Ef 6.10ss). Não podemos desistir de lutar na causa, na conquista dos territórios que Deus tem para nós.
Em II Tm 1.6, Paulo lembra Timóteo: “que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você”. É este fogo de Deus dentro de nós que nos impulsiona a continuar combatendo. Este fogo tem que ser mantido.


3º. MANTER A FÉ E A BOA CONSCIÊNCIA 
(I Tm 1.19):

Em II Tm 1.4 e 5, Paulo fala tanto das lágrimas como da “fé não fingida” do seu discípulo. A fé precisa ser nutrida, alimentada, protegida em nossos corações. A boa consciência é a mente sensível a Deus. Uma mente sensível a Deus é aquela que rejeita o pecado e que sensibiliza-se pelas questões que sensibilizam o coração do próprio Deus.
Em II Tm 2.3, Paulo diz que servia a Deus com a consciência limpa. O diabo quer sujar a nossa consciência. Com acusações. Com imundícies. Com ódio, desânimo e desistência.


4º. EXEMPLOS DE NÁUFRAGOS NA FÉ 
(I Tm 1.20):

Himeneu e Alexandre foram crentes que não se cuidaram e que naufragaram na fé. Tornaram-se inimigos do Evangelho de Cristo. Em II Tm 2.16 e 17, Paulo alerta para o perigo das conversas e dos ensinos de Himeneu. Em II Tm 4.14, Paulo registra os muitos males que Alexandre causou a ele.
Note em I Tm 1.20, que Paulo “entregou” os “náufragos” a Satanás. O apóstolo sabia que eles seguiriam por um caminho de sofrimento, mas que somente assim aprenderiam a não blasfemar. Que triste capítulo na história de pessoas que poderiam ter experimentado os Planos de Deus.
Concluímos este estudo alertando você: Deus tem um Plano para sua vida. Você não pode naufragar na fé. Hoje é dia de você reafirmar junto aos presentes em sua célula sua disposição em servir ao Senhor de todo o seu coração.
Dê oportunidade aos novos de se entregarem a Jesus como Senhor.
Na unção da prosperidade dos fiéis.

Fonte: Desconhecida. Recebi esta mensagem por email, gostei, por isso estou publicando.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Carta de um diabão a um diabinho sobre missões



  
Odiado Cramulhão Encardido Junior,

Espero que esteja comendo o pão que o nosso maldoso pai amassou. Escrevo-lhe esta missiva com vistas a lhe orientar quanto a melhor forma de obstruir o trabalho missionário dos filhos do nosso inimigo.

Primeiramente, não permita com que eles entendam o significado do inferno. Leve-os a acreditar que o inferno não existe e que o nosso inimigo é tão bom que no final de tudo salvará a todos da condenação eterna.

Em segundo lugar faça com que eles se endividem. Leve-os a consumir mais do que podem pagar, e quando estiveram cheios de dívidas, instigue-os a não contribuir com o trabalho missionário.

Ordeno também que promova brigas nos departamentos da Igreja. Leve-os a querer investir na construção de prédios, na reforma de salas, tirando assim o foco missionário.

Determino que INFERNIZE a vida dos pastores envenenando diáconos e presbiteros fazendo destes, pedras de tropeço para a obra missionária.

Agora, é mister, que você trabalhe nos crentes. Não permita com que eles enviem ofertas aos missionários, até porque, se as ofertas não chegarem ao campo, os obreiros do nosso adversário serão desestimulados em sua missão.

Leve-os ao esquecimento da oração. Torne a Igreja ativa demais e não permita com os obreiros do inimigo dediquem tempo a intercessão.

Termino esta carta, desejando todo tipo de maldade,

Com ódio,

Seu tio diabão.


Nota explicativa:

Há alguns anos, o conhecido autor evangélico C. S. Lewis, professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, escreveu uma série de artigos sob o título: "The Screwtape Letters" , ou seja, "Cartas do Inferno" , Edições Vida Nova SP, e os publicou no jornal "Guardian", conhecido órgão da imprensa britânica, lá pelos idos de 1940. Depois, essas cartas foram reunidas em um livro com o mesmo título, que se tornou a obra mais popular desse eminente escritor de temas cristãos. Nessas cartas, o autor imagina uma série de conselhos que Roldão, experiente oficial da hierarquia diabólica, envia a seu sobrinho Lusbim, um diabo neófito que recebeu a incumbência de corromper a fé de um homem que se tornara cristão. Visto que, daquela época para cá, tem-se multiplicado as artimanhas satânicas, é lícito imaginar mais alguns terríveis conselhos enviados pelo sinistro oficial ao seu infernal emissário, em plena ação diabólica para desviar os fiéis do caminho estreito. Usando os mesmos personagens, apenas mudamos os nomes, e tomando emprestado o gênero literário do autor mencionado, aqui apresentamos aos amados leitores uma nova carta imaginária, vinda dos abismos infernais.

Fonte: Renato Vargens

domingo, 7 de agosto de 2011

Ao cair da tarde daquele dia...trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos..... veio Jesus, pôs-Se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!”  João 20:19.


Pense comigo um pouco naquilo que aparentemente os discípulos de Jesus estavam vivendo, e o pior de tudo, se acostumando a viver.



A agitação dos últimos anos, e especialmente dos últimos dias, deram lugar a uma calmaria insuportável. As imagens registradas no coração traziam sonoridades de tristeza e profunda amargura. Os detalhes da prisão do Mestre foram tão cruelmente reais e públicos, que isto havia abalado a esperança daqueles homens. Eles se lembravam da promessa de ressurreição, mas diante da carnificina expressa na morte, a fé perdera sua força... Eles se enfraqueceram, pois eram humanos, é verdade...

Não apresentavam mais a confiança que no passado fez com que se lançassem na proclamação do Evangelho.Jesus teria todos os motivos para repreendê-los, porém Ele se revela a eles uma vez mais. 

O Mestre queria fortalecer a fé daqueles homens para continuarem a sua missão.

O Senhor foi ao encontro deles e os saudou com o que mais faltava àquele lugar: PAZ! "Paz seja convosco!" 

A vida de Jesus era tudo o que aqueles homens precisavam. Voltou a alegria, a paz, a esperança, a fé, a coragem e tantas outras bênçãos oriundas da presença de Jesus.

Ore: 

Querido Pai, há algumas situações me incomodando. Dá-me sentir a Tua presença que traz paz onde há confusão, e que transforma o choro do medo em alegria da confiança. Em nome de Jesus, amém.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A oração do aflito

SENHOR, LUTA CONTRA os meus inimigos. Combate os que estão me atacando.Veste as roupas de guerra, toma o teu escudo, levanta e vem me ajudar! Levanta a tua lança! Não deixes os meus inimigos se aproximarem de mim. Fala à minha alma: "Eu te salvarei! "Desmoraliza essa gente que procura me matar! Obriga meus inimigos a voltarem atrás em seus planos, a sofrerem vergonha diante de todos. Que eles sejam como a palha soprada para longe pelo vento - soprados pelo Anjo do Senhor. Torna o caminho escuro e perigoso para eles; sejam eles perseguidos pelo Anjo do Senhor. Porque sem razão alguma fizeram planos maus para me destruir, cavaram uma armadilha no caminho por onde eu ia passar. Traze sobre eles, de repente, a destruição. Que eles caiam na própria armadilha que fizeram para mim e sejam destruídos.
Então a minha alma ficará cheia de alegria, por causa do Senhor. Ficarei muito feliz porque Ele me salvou! Do intimo do meu ser, louvarei a Deus dizendo: Senhor, não há ninguém semelhante a Ti! Tu livras o fraco dos inimigos fortes demais para ele! Livras o pobre e o necessitado dos seus exploradores!
Meus inimigos estão usando falsas testemunhas, para me acusar de coisas que nem conheço! Estão pagando com o mal o bem que lhes fiz, e isso me deixa sem vontade de viver.  E pensar que quando eles estavam fracos e doentes, eu vesti roupas de luto, deixei de comer de tanta tristeza e orei, curvado, por eles. Para mim, era como se minha mãe ou meu irmão ou um grande amigo estivessem às portas da morte; andei curvado de tristeza, vestido de roupas de luto. 
No entanto, quando chegou a minha vez de passar por dificuldades, eles ficaram contentes e se reuniram para planejar a minha destruição. Gente da pior espécie, que eu nem conhecia, se reuniu para falar mentiras a meu respeito. Para agradar meus inimigos, essas pessoas fizerem ameaças e zombaram de mim. Que maldade! 
Senhor, até quando Tu vais assistir a tudo isso sem tomar providência alguma? Eu só tenho uma vida; por favor, salve-me da violência dessa gente! Assim eu Te louvarei com gratidão diante de todo o povo, da grande multidão reunida perante Ti.
Não me deixes ser destruído por essa gente traiçoeira; não deixes que quem me odeia sem motivo se alegre com isso. Eles não sabem falar de paz; toda a sua conversa se resume em fazer planos de traição contra quem vive em paz. Gritando, eles me acusam de ter feito o mal. Dizem: "Ah! Pegamos! Vimos com nossos próprios olhos quando ele fazia o mal! Mas Tu, Senhor, viste tudo e conheces as mentiras deles. Não fiques calado, não me deixes sozinho!
Levanta-Te, meu Senhor e meu Deus, defende-me e faz-me justiça. Declara-me inocente, conforme a tua justiça. Não deixes que meus inimigos me condenem e se alegrem com a minha destruição.Que eles não tenham o prazer de dizer: "Finalmente nosso desejo de destruir esse homem vai se cumprir! Agora vamos acabar com ele! "Destrói a fama dessa gente; faze com que eles fiquem envergonhados diante de todo o povo, pois eles se alegraram com o meu sofrimento e procuraram me destruir quando eu estava fraco. Enche de grande alegria quem deseja o meu bem. Que eles possam sempre dizer: "Glória ao Senhor, porque Ele tem prazer em ajudar o seu servo! "Então eu cantarei o dia inteiro, louvando a tua justiça, e meditando sobre ela.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Desafio do Brasil é administrar o próprio sucesso´

  1. Como nosso blog tem o objetivo de falar de economia também, segue um texto da BandNews importante para ficarmos antenados no que está acontecendo em nosso querido Brasil. 
  2. Depois deste artigo, traremos uma análise atual sobre a Economia Brasileira frente a economia mundial globalizada.
  3. Boa leitura.

"Desafio do Brasil é administrar o próprio sucesso", diz artigo de jornal

Jornal britânico Financial Times diz que o Brasil se encontra, nos últimos meses, na posição de observador das dificuldades dos países desenvolvidos, e que precisa agir rápido para evitar problemas futuros.

De acordo com o artigo, o Brasil é hoje uma imagem de estabilidade macroeconômica e política, comparada com os Estados Unidos e as antigas potências coloniais da Europa. O jornal cita que o grande desafio para o país é como administrar seu sucesso.

O texto comenta ainda as medidas tomadas pelo governo brasileiro para tentar conter o fluxo excessivo de divisas, o excesso de gastos públicos e a inflação fora de controle. O artigo cita as demissões no Ministério dos Transportes em resposta a denúncias de corrupção.

O jornal faz também um alerta para que o Brasil fique atento aos níveis de endividamento das famílias da nova classe média.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mesmo que você viva sob fracasso, Deus não desiste de você...

     Se Deus desistisse de vidas que foram marcadas pelo fracasso, pense como seria diferente a história do povo de Deus.
     Moisés, o assassino, talvez nunca tivesse liderado o grande êxodo deste povo  para fora do Egito. Davi o adúltero, talvez nunca tivesse escrito grande parte do livro de Salmos, uma das mais ricas porções da Bíblia. Jonas, o profeta fugitivo, talvez nunca tivesse liderado o maior reavivamento registrado na história.
    Deus é especialista em transformar falhas em sucessos. Não importa quão fracassado tenha sido o passado, Ele pode dar a volta por cima e transformar cada situação. Neemias sabia disso e prostou-se diante do Senhor confessando  seus pecados e os de seu povo, suplicando perdão e misericórdia. Deus  começou a restaurar as coisas e Neemias, diante de Jerusalém ainda em ruínas, pode dizer: "Ó Deus do céu é que nos dará o bom êxito. Nós seus servos nos  disporemos e reedificaremos" (Neemias 2:20)

O que fazer quando se falha?

  Não desespere diante dos fracassados. O modo de começar e confessando seus   erros a Deus. Comece a reconstruir com Ele. Ele especializou-se em renovar  vidas como a sua.
      O impossível torna-se possível na força do Senhor.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A riqueza da verdade em Provérbios 23:19-23

"Ouça, meu filho, e seja sábio; guie o seu coração pelo bom caminho. Não ande com os que se encharcam de vinho, nem com os que se empanturram de carne. Pois os bêbados e os glutões se empobrecerão, e a sonolência os vestirá de trapos. Ouça o seu pai, que o gerou; não despreze a sua mãe quando ela envelhecer. Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento".


Esta sessão de Provérbios apresenta bons conselhos para os filhos iniciando no versículo 19, nós nos concentraremos no versículo 23 onde encontramos uma importante lição sobre a verdade.

"Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento".

É através da verdade que nossas vidas devem ser guiadas e governadas. Alguém poderia questionar esta afirmação, contudo devemos lembrar que não pode existir bondade sem verdade, nossas vidas devem ser orientadas por princípios e estes devem ser pautados na verdade. É pelo poder da verdade, conhecida, crida e obedecida que somos livres das forças tenebrosas do pecado. O texto sugere que há um processo na aquisição da verdade, há um exercício para o entendimento, isso não se dá por geração espontânea e por esta razão devemos adquirir a verdade.

O texto bíblico nos diz: “Compra a verdade”
A idéia aqui presente é que devemos romper com qualquer coisa em nome da verdade. Note que a passagem não nos diz quanto custa a verdade. Devo fazer uma confissão: minha tendência ao comprar alguma coisa é sempre procurar pelo mais barato. O que não chega a ser um problema, mas imagine se eu aplicasse isso na aquisição da verdade? Quero a verdade mais barata que se possa adquirir. Não é possível!
A passagem tenta nos estimular com o fato de que a verdade deve ser adquirida a qualquer preço, não importa quanto custe, adquirir a verdade é sempre um bom negócio e por esta razão não devemos nos arrepender. Você já comprou a verdade? Quando compramos a verdade, nos tornamos compromissados com os valores da palavra de Deus. Nossa vida não mais se resumirá em recitações de textos, ou em cantar música sacra. Comprar a verdade nos faz viver pela verdade. Isso produz uma família melhor, uma relação patrão-empregado mais equilibrada e justa, isso muda nossa maneira de viver em igreja.      

O fato é devemos investir tudo o que temos e o que somos na assimilação da verdade em nossas vidas. Tive no começo de meu ministério contato com muitos homens sinceros, um deles me disse: “Leandro se apenas uma palavra deste livro passar a fazer parte de nossas vidas isso produzirá uma revolução”. Ele disse isso apontando para a Bíblia. Hoje líderes Cristãos precisam comprar a verdade e não vendê-la, ainda que o custo seja alto, e reconheço que muitas vezes o é.
Um ponto importante em torno desta questão é que quando adquirimos a verdade, sabemos o que é autêntico e o que não é. Assim sendo, todos os dias seremos desafiados a vendermos a verdade. Como você deve ter notado nesta passagem, o autor usa de uma técnica de redação chamada paralelismo onde a segunda frase confirma a primeira. “Compra a sabedoria, a instrução, e o entendimento”. É interessante que sabedoria, instrução e entendimento estejam lado a lado com a verdade nesta passagem, isso porque nossa sociedade tem a tendência de coroar como sábios os mentirosos e tolos, aqueles que sustentam e vivem pela verdade. “Você não tem amantes?”, dizem eles, “Que tolice!” Quando escolhemos sofrer até mesmo prejuízos temporais a que negligenciar a verdade, aí então de fato compramos a verdade. Mas nada se compara com o doce prazer de colocar a cabeça sobre o travesseiro e descansar sabendo que naquele dia não vendemos a verdade. Este é o prazer de uma consciência pura.

sábado, 23 de julho de 2011

Diferenças entre as Igrejas Brasileiras e as Norte Americanas...

Muitas são as diferenças das lideranças cristãs brasileiras e americanas: o uso da tecnologia, a interação, o preparo das pregações e o encorajamento para o aprendizado ao longo da vida. Além destes fatores, de forma mais marcante, a importância das emoções para os brasileiros e dos objetivos para os americanos. Conhecer o que estas características influenciam na condução das ovelhas é o objetivo desta entrevista, que aproxima as possibilidades de aprender uns com os outros levando em conta as potencialidades de cada cultura.

Pr. Luís Wesley de Souza, co-fundador do Instituto Jetro, conhece bem as diferenças culturais nas Américas do Norte e do Sul, tendo sido pastor metodista no Brasil e atualmente, professor catedrático de Missão e Evangelismo na Emory University, Candler School of Theology, Atlanta, (EUA). Além destas vivências, seus estudos de pós-graduação foram feitos nos EUA. Ele é Pós-doutor em Teologia Prática e Práxis Religiosa pela Emory University, Doutor em Estudos Inter-Culturais pela E. Stanley Jones School of World Mission & Evangelism, Asbury Theological Seminary, Wilmore, (EUA) e Mestre em Missiologia pela mesma instituição.

Quais as diferenças quanto à liderança pastoral nas igrejas do Brasil e dos EUA?

Luís Wesley – A meu ver, são muitas as diferenças, mas vou apontar apenas quatro. A primeira diz respeito à questão tecnológica e de informação. A esmagadora maioria dos pastores americanos se vê razoavelmente cercada e provida de recursos tecnológicos, incluindo mídia externa e interna, aparelhagem eletrônica, instrumentação áudio-visual, boa biblioteca pessoal, amplo acesso às bibliotecas especializadas, assinatura de jornais e revistas, possuem computadores pessoais, acesso à Internet, promovem comunicação rápida com a comunidade via e-mail, periódicos e mala direta. Pastores brasileiros, entretanto, em sua grande maioria, ainda trabalham com recursos tecnológicos muito limitados, possuem pouco ou nenhum acesso à mídia, usam recursos caseiros e rudimentares, lêem pouco os periódicos, têm dificuldade de acesso à Internet e comunicam-se pouco com a comunidade local, a cidade ou o bairro.
A segunda diferença é relacional. Pastores americanos se sentem confiantes no exercício de liderança ministerial, mas a maioria enfrenta dificuldades quando o assunto é interagir com outros. Segundo pesquisa do Barna Group, 61% dos pastores americanos admitem terem pouquíssimos amigos chegados, por exemplo. Perceba o contraste: embora cercados de informação, recursos tecnológicos e humanos, secretária, assistentes, equipes, etc., pastores americanos se sentem sub-apreciados e nutrem receios no que tange às dinâmicas de convivência e de expectativa relacionadas ao fato de serem líderes espirituais, e acabam por se desconectarem das pessoas enquanto “gente”. Pastores brasileiros, por razões sócio-culturais, possuem uma habilidade maior para estabelecer conexões pessoais duradouras, compartilham seu dia-a-dia com as pessoas, se vulnerabilizam e dialogam mais, sentem mais o coração dos outros e, na maioria das vezes, se deixam perceber nos seus sentimentos.A terceira, que considero mais flagrante, diz respeito ao púlpito. Pastores americanos se preparam exaustivamente para a pregação de domingo, despendendo em média 20 horas por semana neste exercício preparatório. A maioria das pregações é o que se poderia chamar de “obra prima” da homilética e do conteúdo teológico, mas é voltada para a audiência apenas e intelectualmente exaustiva. As temáticas são geralmente atreladas ao calendário litúrgico cristão. O pastor brasileiro, contudo, fala diversas vezes por semana, de cinco a oito vezes em média, não elabora suas pregações com teores intelectuais ou acadêmicos, e não objetiva apenas a audiência e/ou congregação imediata. Tende a falar para a Igreja como um todo e se define mais dependente da oração e da direção do Espírito Santo, embora isto nem sempre seja uma realidade prática e observável. Gasta pouco tempo em oração pessoal, escreve pouco, lê pouca literatura de suporte e faz uma leitura bíblica geralmente intuitiva e voltada para o que "deve" dizer aos outros muito mais do que a si mesmo.

A quarta diz respeito aos recursos extra-ordenação. Pastores americanos possuem amplo acesso e encorajamento à educação continuada e programas de “life-long learning” (aprendizado para a vida). Suas igrejas e denominações lhes provêem recursos para participação em congressos, fóruns, grupos de mentoria, viagens, treinamentos e interação ministerial extra-confessional e extra-igreja local. Pastores brasileiros, por outro lado, sentem a necessidade de todas e cada uma destas coisas, mas recebem ou guardam poucos recursos para torná-las possíveis. Em razão disso, acomodam-se quanto a continuar aprendendo, deixam de ser ensináveis em suas dimensões de fé, experiência, missão e vida, e, conseqüentemente, aceitam o engano de acharem que, por medida de economia de tempo e dinheiro, lhes é suficiente serem autodidatas. Isto ainda é menos grave do que a preguiça intelectual que os levam a buscar e abraçar "pacotes" teológicos, eclesiológicos, metodológicos e estratégicos prontos para o consumo sem reflexão e sem senso crítico de aplicabilidade teológica e contextual.

Levando em conta estas diferenças, o que podemos ensinar aos pastores dos EUA e o que devemos aprender com eles?

Luís Wesley – Penso que pastores brasileiros podem ensinar aos americanos que recurso tecnológico é útil e bom, mas nem sempre é fundamental para a boa comunicação interpessoal e nem pode ser encarado como meio sine qua non. Podem ensinar que a espiritualidade deve ser amplamente nutrida através da interação e da boa convivência com as pessoas "de carne e osso", sejam amigos distantes, irmãos de caminhada ou gente estranha à convivência diária. Podem ainda ensinar que a pregação de domingo é importante, sim, mas não é a única coisa do decorrer da semana, e nem parte da escrivaninha para o púlpito como trajetória única, mas do concreto da vida para o entendimento e compartilhar da Palavra no contexto do povo, da Igreja e da nação.

Os pastores americanos podem ensinar aos brasileiros a encararem com mais responsabilidade o estudo e a preparação semanal com vistas à pregação. Púlpitos são igualmente vazios de kerigma ekairós quando encarados de forma irresponsável e despreparada, ou, como diria um bom camponês do norte - pioneiro paranaense, "a Miguelão". O despreparo semanal tem conduzido muitos pastores brasileiros a “mastigarem borracha” nos púlpitos, com pregações caracterizadas pela apelação e a exacerbação emocional e por sacadas repentinas, pouco ou nada refletidas, inconseqüentes e pouco bíblicas, que mais parecem borrifos de água turva e rala que nunca rega a alma, a mente e o coração de forma profunda e duradoura. Os americanos podem ensinar os brasileiros que a formação pastoral não cessa quando se completa um curso num instituto bíblico, seminário ou faculdade teológica. É necessário continuar ensinável e intencional na busca por novos entendimentos, perspectivas e introspecções.

Diferentes características culturais, tais como o fato de os brasileiros serem mais emocionais e os americanos mais objetivos, influenciam de que forma na condução das igrejas?

Luís Wesley – Dando mais espaço para as emoções, o líder cristão brasileiro tende a ser marcantemente intuitivo. Isto pode ser muito bom, mas também pode vir a ser devastador para a liderança ministerial de uma comunidade. Ser intuitivo pode marcar, extraordinariamente, uma liderança ministerial sensível, contemplativa, aberta e acessível. Penso que é no campo da intuição que nos tornamos mais abertos para a ação soberana e criativa do Espírito Santo. Há, contudo, um grande perigo quando colocamos demasiada confiança na auto-criatividade e no auto-discernimento advindos da intuição sem objetividade e sem relacionamentos que ofereçam questionamentos desafiadores ao indivíduo e a comunidade. Se o pastor se torna apenas intuitivo no exercício do ministério, negligenciará o fato de que o Espírito não se prende à intuição humana, nem a um só indivíduo. Ao confiar demais, além da conta, na sua intuição, o pastor desenvolverá um ministério místico, desconectado com a realidade, não consciente de suas metas e propósitos, e negligente do povo como comunidade do carisma, dos dons e da diversidade de talentos.

O inverso também é verdadeiro. O excesso de objetividade, que acontece com mais intensidade no ministério dos pastores americanos (embora isto também caracterize alguns pastores brasileiros!) tem o poder de gerar certa inflexibilidade, de bloquear a dinâmica de infusão de vida, além de causar uma espécie de eclipse no entendimento ou discernimento sobre a direção em que o “Vento” está soprando. Enquanto missiólogo, consultor e instrutor nas Américas do Norte e do Sul, vejo que é possível construir uma objetividade que também se deixa governar pela intuição comunitária. Gestão de planos, projetos, iniciativas e metas, por exemplo, que outrora eram tabus, servem para capacitar e acompanhar líderes em várias frentes de abordagem, e hoje estão sendo encarados como úteis, relevantes, redimíveis e aplicáveis ao ministério cristão que se entende e se percebe cheio e guiado do Espírito Santo.

Quais as diferenças na condução das ovelhas das igrejas americanas e brasileiras?

Luís Wesley – Lembro-me de quando eu e minha família éramos membros de uma enorme igreja metodista em Lexington, EUA. Num domingo pela manhã, minha esposa e eu estávamos participando da nossa classe de escola dominical, e o pastor titular, para a surpresa do professor e de nós alunos, veio visitar nossa turma. Acompanhado pela esposa, ele permaneceu não mais do que três minutos na sala, trouxe uma saudação, e saiu rumo à outra classe. Do momento da saída dele até o final da classe, a turma abandonou a lição que vínhamos estudando e passou a falar apenas da visita do pastor naquela manhã. Dentre as coisas positivas e negativas que aprendi do ocorrido, destaco uma negativa, ou seja, o fato de que aquela experiência denunciou a distância que geralmente há entre o pastor e as ovelhas. Enquanto família e indivíduos, por exemplo, nunca recebemos uma só visita pastoral ou telefonema pastoral, e todas as tentativas de buscar o cuidado do pastor dependiam sempre de agendamento muito prévio, isto é, com antecedência de longo prazo. As sessões de aconselhamentos, quando agendadas, eram curtas e objetivas, e geralmente feitas pelos pastores auxiliares e/ou voluntários em seções geralmente formais e em termos profissionais.Com algumas exceções, o cuidado pastoral dos brasileiros é feito mais no corpo-a-corpo, em bases relacionais, afetivas e aproximadoras. Isto é, o cuidado com as ovelhas é mais individual e familiar, sem deixar de ser coletivo. Neste jeito brasileiro de prover cuidado pastoral, a presença é encarada como algo fundamental. Olhar nos olhos, sentir o coração, dar lugar ao abraço, ao toque e ao afago lícito são coisas indispensáveis para a cultura brasileira.

John Maxwell em seu livro Parceiros de Oração (Editora Betânia), alerta para o fato de que nos Estados Unidos 30% dos pastores seriam tentados a “abandonar as suas responsabilidades” naquele ano. De forma geral, quais os pastores são mais sobrecarregados, os americanos ou brasileiros?

Luís Wesley – A questão da intuição e da objetividade ajuda a responder esta pergunta. Os pastores americanos fazem pouco com muita objetividade, e se frustram, enquanto os pastores brasileiros realizam muito com pouca objetividade, e se desgastam. O que mais estressa os pastores não é o volume de trabalho, mas o excesso de cansaço advindo da falta de entendimento do que significa ser e fazer igreja e ministério. Em conseqüência disso, tiros são dados para todos os lados e para lado nenhum, o que cansa, aborrece, enfada e rouba o entusiasmo do coração.Este cansaço gera muita frustração e insatisfação, e daí surgem os sentimentos que levam pastores a desejarem desistir não somente do que de fato importa em ministério - a glória de Deus -, mas também de suas famílias e de si mesmos. Muitos acabam por abandonar por completo o que outrora era feito por paixão, chamado e vocação, mas que agora é feito por "honra da firma" e para a sobrevivência pessoal. Esta realidade se aplica tanto para pastores brasileiros como para americanos.Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Coração Insensato de novelistas da Globo pisa em Cristãos outra vez


A novela Insensato Coração é patricinada pela empresa Natura, que faz publicidade do perfume Kaiak.




No Brasil, Insensato Coração é a novela com maior número de homossexuais até o momento.
Segundo o jornal O Dia, a parceria Gilberto Braga e Ricardo Linhares, os autores, escreveram cenas de selvageria contra casais gays que irá ao ar nas próximas semanas.

Na segunda-feira, dia 18, uma cena causou protestos contra a Rede Globo. O personagem Chicão (Wendell Bendelack) tem uma fala em que ridiculariza os pais evangélicos, afirmando que eles são idiotas manipulados por um pastor evangélico, e por este motivo os tratam mal.

A tentativa de ridicularizar líderes e cristãos evangélicos em geral gerou reações contra a emissora. O Pastor Silas Malafaia enviou carta de protesto à alta cúpula da emissora.

Faça o mesmo, mostre sua insatisfação:

Atendimento da Rede Globo:

Telefone: 400 22 884 (custo de uma ligação local)

E mail: http://falecomaredeglobo.globo.com/
Mas, não fique apenas nisso, faça levantamento das centrais de atendimento dos patrocinadores de Insensato Coração, e proteste contra eles por apoiarem enredo folhetinesco anticristão. Diga-lhes que como consumir você merece respeito e não aceita comprar marcas que se associem contra o cristianismo.

O personagem Chicão tem o destino traçado, será vítima de violência por causa de sua opção sexual nos próximos capítulos. Sugiro que os cristãos evangélicos acompanhem a trama e anotem os patrocinadores dessa novela. E se por acaso o roteiro colocar evangélicos como homofóbicos, espancadores de homossexuais, então usemos o telefone e o e-mail para reclamar a quem paga os salários desses autores, atores, atrizes e, por conseguinte gera lucros para a Rede Globo.

Façamos a cúpula da emissora, agências de propagandas e os detentores de marcas de patrocínios, constatarem que audiência alta nem sempre é sinal de aprovação do telespectador. Reaja. Proteste. Vá às compras e boicote marcas de produtos que não respeitam a sua fé e faça os fabricantes saberem que está comprando produtos da concorrência.

E.A.G.


O artigo está liberado para cópias, para uso em todos os meios possíveis, desde que não seja com objetivo comercial, seja informado o nome do autor e também fonte de coleta. Eliseu Antonio Gomes; www.ubeblogs.net

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