Rev. Elimar e Pra Erica Gomes

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Aiatolá: Matem todos os judeus, aniquilem Israel






Irã expõe argumento legal para desferir ataque genocida contra “tumor cancerígeno”

ayatollah-ali-khamenei
Ali khamenei
Chamando Israel de um perigo para o islamismo, o site conservador Alef, que tem ligações com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que a oportunidade não deve ser perdida para remover “essa substância que estraga tudo”. É uma “justificativa jurisprudencial” matar todos os judeus e aniquilar Israel, e nesse ponto, o governo islâmico do Irã deve assumir a liderança. 


O artigo, escrito por Alireza Forghani, um analista e especialista em estratégia no campo do aiatolá Khamenei, já foi divulgado na maioria dos sites estatais iranianos, incluindo a agência Fars News, da Guarda Revolucionária, mostrando que o regime endossa a doutrina.


Como Israel irá atacar as instalações nucleares do Irã, há uma justificativa para lançar um ataque cataclísmico preventivo contra o Estado de Israel, argumenta a doutrina.


Na sexta-feira, em um importante discurso durante as orações, Khamenei anunciou que o Irã irá apoiar qualquer nação ou grupo que atacar Israel, o “tumor cancerígeno”. Embora essa afirmação pareça um equívoco para alguns no ocidente, há fundamento por trás dela.


O Ministério da Defesa do Irã anunciou neste fim de semana que realizou o teste de fogo de um míssil de dois estágios e combustível sólido, e se vangloriou de ter lançado com sucesso um novo satélite em órbita, lembrando o Ocidente que seus engenheiros dominaram a tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais, ao mesmo tempo em que o Estado Islâmico avança o seu programa de armas nucleares.


O comandante da Guarda Revolucionária, o general de brigada Seyyed Mehdi Farahi, afirmou em agosto que o míssil Safir, capaz de transportar um satélite ao espaço, pode facilmente ser lançado paralelamente à órbita da Terra, o que o transformaria em um míssil balístico intercontinental. Os analistas ocidentais não acreditavam que isso iria acontecer até 2015. Historicamente, orbitar um satélite é critério para atribuir a uma nação a capacidade de lançar esse tipo de míssil.


Forghani detalha o dever islâmico da jihad conforme está exposto no Alcorão em nome de Alá e afirma que a “jihad principal”, de acordo com alguns juristas xiitas, só pode acontecer quando o “messias” Mahdi, o imame secreto, 12º imame de acordo com os xiitas, retornar. Os xiitas acreditam que o retorno do Mahdi irá preceder o Armagedom.


Na falta do imame secreto, afirma Forghani, a “jihad defensiva” poderia acontecer quando o islã for ameaçado, e os muçulmanos devem defender o islã e matar seus inimigos. Para justificar tal ação, Alef cita o primeiro imame xiita, Ali, que afirmava que “Iniciar uma guerra contra inimigos com quem a guerra é inevitável e que tenham grande probabilidade de atacar muçulmanos no futuro próximo é uma necessidade e um dever dos muçulmanos”.  Nesse aspecto, o aiatolá Khamenei emitiu uma fatwa em que autorizou o cumprimento da jihad principal em uma era de ausência do imame secreto sob a autorização de Vali Faghih.


O artigo então cita o Alcorão (Al Bácara 2:191-193): “Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição [de muçulmanos] é mais grave do que o homicídio [de infiéis]... E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Alá”.


É dever de todos os muçulmanos participar dessa jihad defensiva, afirma Forghani. A fatwa emitida pelo último Aiatolá Ruhollah Khomeini deixou claro que qualquer dominação política por infiéis sobre muçulmanos autoriza estes a defender o islamismo por todos os meios. O Irã agora possui os meios para lançar destruição contra Israel, e em breve terá ogivas nucleares para seus mísseis balísticos intercontinentais.


Para atacar o Irã, conforme o artigo, Israel precisa da aprovação e do apoio dos EUA, e sob o atual clima passivo dos EUA, a oportunidade não deve ser perdida para varrer Israel antes que Israel ataque o Irã.


Sob essa doutrina preventiva, vários pontos zero de Israel devem ser destruídos e o seu povo aniquilado. Forghani cita o último censo da Agência Central de Estatísticas de Israel, que mostra que o país possui uma população de 7,5 milhões de cidadãos, dos quais a maioria de 5,7 milhões é de judeus. Ao se detalhar os distritos com a maior concentração de judeus, o censo indica que três cidades: Telavive, Jerusalém e Haifa possuem mais de 60% de população judaica, que o Irã poderia definir como alvo dos seus mísseis Shahab 3, matando todos os seus habitantes.


Forghani sugere que o míssil iraniano Sejil, que é de dois estágios com uma trajetória e velocidade que são impossíveis de interceptar, devem mirar instalações israelenses, tais como: a usina nuclear Rafael, que é o principal centro de engenharia nuclear de Israel; a usina nuclear Eilun; outro reator israelense em Nebrin; e o reator Dimona no centro de pesquisa nuclear em Neqeb, o mais importante reator nuclear do país por produzir 90% do urânio enriquecido das suas armas nucleares.


Outros alvos, de acordo com o artigo, incluem aeroportos e bases da força aérea como a de Sedot Mikha, que contêm os mísseis balísticos Jericho, localizada no sudoeste da base aérea de Tel Nof, onde se encontram os aviões equipados com armas nucleares. Alvos secundários incluem usinas nucleares, estações de tratamento de água e esgoto, recursos energéticos e infraestruturas de transporte e comunicação.


Finalmente, afirma Forghani, os mísseis Shahab 3 e Ghadr podem mirar assentamentos urbanos até que os israelenses sejam exterminados.


Forghani afirma que Israel poderia ser destruído em menos de nove minutos e que o Khamenei, como autoridade máxima, o Velayete Faghih (jurista islâmico), também acredita que Israel e os EUA não apenas devem ser derrotados como exterminados.


Os radicais no poder do Irã hoje não apenas possuem mais de 1000 mísseis balísticos, mas estão a ponto de poder lançar um míssil intercontinental, além de possuírem urânio enriquecido suficiente para seis bombas nucleares, pois eles continuam com alta produção de urânio enriquecido, apesar das quatro rodadas de sanções da ONU ao país.


O documentário secreto produzido pelo Irã “A Vinda Está Próxima” indica claramente que esses radicais acreditam que a destruição de Israel irá desencadear a chegada do último messias islâmico, e que até Jesus Cristo (que irá se converter ao islamismo) irá atuar como seu representante, rezando a Alá e posto atrás do 12º imame.


Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=WwiadYT-N9k
Reza Kahlili é um pseudônimo de um ex-agente da CIA que atuou na Guarda Revolucionária do Irã e é autor do premiado livro “A Time to Betray”. Reza Kahlili também é veterano da organização EMPact America e ensina no Academia Conjunta de Treinamento de Contra-inteligência do Departamento de Defesa dos EUA.
Fonte: Blog do Julio Severo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Apocalipse: ONU diz que é preciso adotar nova economia para salvar o planeta

GOSPEL Foto/Imagem Apocalipse: ONU diz que é preciso adotar nova economia para salvar o planeta Noticia mundoUm grupo especialistas e políticos de alto nível formado pela Organização das Nações Unidas (ONU) ressaltou nesta segunda-feira (30) a urgência de adotar novas vias de desenvolvimento para salvar o mundo de uma crise econômica até mais grave que a vivida atualmente e para assegurar sua sustentabilidade.
O Painel sobre Sustentabilidade Global, formado por 22 membros e que foi estabelecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em agosto de 2010, apresentou seu primeiro relatório, que contém 56 recomendações para realizar uma mudança no modelo econômico atual.
O documento pretende ser uma das principais ferramentas de trabalho na Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de junho.
Nova economia
Com o título "Pessoas resilientes, planeta resiliente: um futuro que vale escolher", o relatório aponta um roteiro que ajudará aos governos, o setor privado e outros atores a atingir o desenvolvimento sustentável.
Além disso, ressalta a importância de outorgar mais poder à mulher e assegurar que ela desempenha um papel importante para alcançar um sistema sustentável.
O texto sugere um novo desenho da economia mundial e apresenta um maior comprometimento com o equilíbrio sustentável da Terra.  Segundo o documento, antes de 2030, o mundo deveria dobrar sua produtividade, porém, reduzindo o consumo de recursos naturais.

O relatório afirma ainda que, apesar de já estarmos excedendo a capacidade da Terra, vamos precisar de 50% a mais de comida, 45% de energia e 30% de água já no ano de 2030. Para isso, os governos deveriam implementar políticas fiscais de estímulo das energias renováveis e suprimir os subsídios às energias fósseis, entre outras medidas.
Outro ponto abordado é que o número de pessoas vivendo na pobreza está em queda, mas o número de famintos tem crescido. O documento comenta ainda que a desigualdade na distribuição dos serviços de saúde está crescendo e que o acesso à água potável vem aumentando, mas 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento básico
"Trata-se de uma proposta concreta e com visão de futuro para conseguir um desenvolvimento sustentável", afirmou o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, co-presidente do painel, durante a apresentação do documento no Centro de Convenções da ONU em Adis-Abeba. "Os modelos econômicos do passado perderam fôlego e esgotou o tempo para deles", acrescentou Zuma.
"Tanto a ciência como a economia nos dizem que as vias atuais são insustentáveis" disse Ban Ki-moon, presente durante o ato de apresentação do documento elaborado pelo Painel.
Divisão
Além de apresentar suas recomendações, o Painel pediu à ONU que forme vários organismos novos que atendam às necessidades de futuras vias de desenvolvimento, entre eles uma força conjunta que desenhe um plano para o período posterior a 2015, quando chegam ao fim os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
O Painel pede a instauração de novos indicadores do desenvolvimento, além do Produto Interno Bruto (PIB), e sugere que sejam utilizados fundos públicos para impulsionar o setor privado em direção a uma economia sustentável.
Fonte: G1 
Siga-nos no Twitter:  @PrElimarGomes

Sinais do Fim do Tempo: Terremotos em larga escala

O cenário é o mesmo. Ano 33 de nossa era. No alto do monte das Oliveiras os discípulos ouvindo Jesus revelar o futuro do mundo. O Mestre explica que os dias seriam marcados pela guerra, pelo desejo de poder e por doenças incuráveis.

Hoje, vamos abrir um pouco mais desta cortina e descobrir outras coisas reveladas naquela ocasião: “Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes, pestes, e terremotos em vários lugares” (Mateus 24:7).
Já analisamos em programas anteriores um pouco sobre a guerra, a fome e as doenças. Hoje vamos nos deter nos sinais relativos aos terremotos.
Esta profecia teve o começo de  seu cumprimento poucos anos depois de Jesus ter falado sobre o assunto. “Houve um grande terremoto em Creta, em 46 ou 47 D.C. Em Roma houve um terremoto, nos dias de Nero, em 51 DC. Houve outro terremoto em Apamea, na Frígia, mencionado por Tácito, enquanto este mesmo historiador cita diversos outros  terremotos em Campanha e em Laodicéia. Um severo terremoto sacudiu Jerusalém  em cerca de 67 D.C., que ficou registrado por Josefo” (Novo Testamento Interpretado vol.1 pg.557).
Os historiadores do passado tiveram a preocupação de registrar essas calamidades de seu tempo. Elas eram vistas pelos cristãos como um cumprimento das palavras de Cristo. Nos últimos séculos, porém, os terremotos ganharam destaque ainda maior por causa do grande número de vitimas.
Não quero tornar-me cansativo ao relatar o que aconteceu e o número de vítimas fatais em cada um dos terremotos. Ouça, porém, de alguns. Em 1456, o terremoto de Nápoles na Itália matou 30 mil pessoas; em 1556 em Shensu, na China, um forte terremoto matou 820 mil pessoas; e o terremoto de Calcutá, em 1737, ceifou 130 mil vidas. Depois de 1755, um tremor em Tóquio, resultou na morte de 200 mil pessoas.
O terremoto de Lisboa, em 1755, possivelmente 8,5 na escala Richter, foi, entretanto, um tremor regional, mesmo que o abalo tenha coberto cerca de dois milhões de quilômetros quadrados; mais que um terço da Europa.
Em 1923, o abalo de Kwanto, Japão, matou 140 mil pessoas. Já em 1976, um terremoto na China, matou 650 mil pessoas.
Qual deve ser a visão de um cristão diante deste quadro assustador? Primeira. Reconhecer que, quando acontecem essas calamidades, isto não significa que Jesus vem em seguida e que chegou o fim do mundo. O próprio Jesus afirmou o seguinte: “Mas todas estas coisas são o princípio das dores” (Mateus 24:8).
Jesus está sendo muito realista com os discípulos e com você também. A vida neste mundo é composta de alguns momentos de alegria e felicidade, mas é marcada por duros momentos de dor e aflição. Ao dizer que aquelas calamidades que estavam sendo apresentadas eram apenas o inicio do fim de uma era dominada pelo pecado.
Satanás, o autor do mal, se deleita em ver os filhos de Deus sofrerem com essas calamidades. Jesus já alertara a todos de como seria a vida aqui nesta terra. Não seria fácil.
Porém, não é um mundo de catástrofes que Deus prometeu aos fiéis. Existe algo muito melhor!Antes de subir aos céus, Cristo fez a seguinte promessa: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14:2-3).

Este é o grande plano que Deus tem para você e para mim. Deus não é o autor do mal ou do sofrimento. O futuro que está às portas é completamente diferente!
A segunda reação que se espera de um cristão, é que entenda que se os sinais indicados por Jesus estão se cumprindo na sua plenitude. A qualquer momento pode acontecer o cumprimento da grande promessa: Virei outra vez.
Nenhum cristão duvida do cumprimento desta profecia. A grande dúvida é quando ela vai acontecer, ou quando será concretizada.
O grande desafio para o cristão é viver uma vida de continuo preparo, pois ninguém sabe a hora em que a promessa deixará de ser promessa e se tornará realidade. A atitude que um verdadeiro cristão deve ter diante do que acontece é ser um contínuo vigilante.

Um inspetor de uma escola ofereceu um prêmio para o aluno cuja carteira estivesse mais limpa quando ele voltasse. Quando o senhor voltará? Perguntaram os alunos. Eu não posso dizer-lhes. Uma menina, nada caprichosa e ordeira, decidiu ganhar o prêmio. Você? Disseram os colegas. Logo você com sua carteira em desordem! Eu vou limpá-la cada segunda-feira pela manhã, disse a menina. E se ele voltar no final de semana? Bem, então acho que vou arrumar minha carteira cada manhã. E se ele voltar no fim do dia? Bem então acho que vou manter minha carteira limpa todo o tempo.
Amigo ouvinte, esta ilustração nos ensina como devemos agir com a promessa da volta de Jesus. Enquanto virmos os sinais se cumprirem a cada dia diante de nossos olhos, não podemos ficar sem uma reação.
Os terremotos estão aí, acontecendo aos milhares cada ano. São avisos de que o fim se aproxima. De que Jesus em breve voltará. Você está preparado para este encontro, atento aos avisos de Deus?
Creia no Senhor Deus para estar seguro. Creia nos profetas dEle para você prosperar.

                                                  Fonte: http://www.redemaranatha.com.br/?
Sim. Com certeza.
[ 10% (99 votes) ]
Não. Impossível.
[ 51% (513 votes) ]
Talvez.
[ 39% (388 votes) ]
Powered by Twtpoll 

SIGA-NOS NO TWITTER: @PrElimarGomes

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sempre me pareceu estranho que o teólogo reformado R. C. Sproul começasse sua defesa do Preterismo moderado (do qual ele declaradamente é um dos adeptos) com uma citação do famigerado filósofo cético e ateu Bertrand Russell. Em seu livro The Last Days According to Jesus1 [Os Últimos Dias Segundo Jesus], Sproul parecia tentar agradar a Russell e seus seguidores com uma resposta à questão que Russel levantara sobre a divindade de Cristo. Ele tentou fazer com que a expressão “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24.33-34), se referisse à geração dos discípulos, alguns dos quais ainda eram vivos quando o exército romano (não o Anticristo, como mostra a profecia) destruiu a cidade de Jerusalém no ano 70 d.C.

Russell, que corretamente demonstrara o fato de que aqueles discípulos não viram a volta de Cristo nem o cumprimento de muitas profecias proferidas naquele sermão do monte das Oliveiras, deu então um “salto” interpretativo para chegar à conclusão errônea de que Jesus não podia ser Deus em carne humana, visto que fracassara em cumprir aquela profecia durante o tempo de vida daqueles discípulos. Ao que parece, nunca lhe ocorreu que a expressão “esta geração” não era uma referência àquela geração de discípulos do primeiro século, mas sim uma alusão à geração que veria a seqüência de eventos do fim dos tempos que acontecerá conforme Jesus profetizou. Eu pessoalmente não acredito que Russell tenha sido movido por um forte desejo de identificar Jesus como “o profeta” que Moisés predissera ser o Messias em Deuteronômio 18.18-19. É provável que ele tenha sido influenciado pelos céticos acerca de Jesus que viveram em sua própria geração ou pelos racionalistas alemães ou, ainda, pelos céticos franceses que o antecederam, os quais negaram a divindade de Jesus e a inspiração sobrenatural das Escrituras. O uso equivocado que ele fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa descarada de tirar a credibilidade de Jesus.

O uso equivocado que Bertrand Russell fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa descarada de tirar a credibilidade de Jesus.
Essa é apenas uma das razões pelas quais o Pre-Trib Research Center [Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas], o Dr. Thomas Ice e tantos outros escritores eruditos abordaram esse assunto em livros, folhetos e periódicos. É importante que se faça isso, não pelo texto das Escrituras em si mesmo, mas por causa da interpretação errada. Uma das coisas básicas que aprendi no estudo da lógica é que se você começa um argumento baseado numa premissa falsa, chegará a uma conclusão falsa. Essa é a razão pela qual a primeira coisa que se faz num debate é averiguar a veracidade ou falsidade da premissa básica (i.e., primeira premissa).

Infelizmente, nossos amigos ligados à Igreja Reformada (na sua maioria, amilenistas ou pós-milenistas), que chegaram às suas conclusões em virtude de seu sistema teológico e não pelo sentido claro da interpretação das Escrituras, tentam ler nesse texto aquilo que simplesmente nele não está escrito. Erram em não aceitar a declaração feita por Jesus de que “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (v. 34) dentro de seu contexto, a qual refere-se à geração que veria os eventos que Ele acabara de profetizar. Jesus respondeu à pergunta levantada pelos discípulos em Mateus 24.3, “...que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século?”. Contudo, os preteristas cometem o erro de pular falaciosamente para a conclusão de que Jesus se referia àqueles que estivessem vivos quando o templo fosse destruído. Daí, então, os preteristas ficam presos à obrigação de dizer, por exemplo, que Nero (o qual nunca esteve em Jerusalém para cumprir o que está escrito em 2 Tessalonicenses 2.8) é o Anticristo ou a “besta” de Apocalipse 13 (a qual ainda se manifestará no futuro) e que Satanás está preso. Alguns chegam mesmo a dizer que a Segunda Vinda de Cristo já aconteceu no ano 70 d.C. (ainda que tal “cumprimento” não preencha os requisitos das promessas feitas por Jesus acerca de Sua Vinda, muito menos do que foi predito pelos anjos e pelos apóstolos). A concepção de que estejamos vivendo hoje em dia no reino é ridícula; várias outras idéias, igualmente sem base nas Escrituras, têm sido por eles propagadas e parece que não se dão conta [do seu engano] (tudo isso tem sido cuidadosamente abordado nos livros e artigos escritos pelo Dr. Thomas Ice).

Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século. Sua motivação ao fazê-lo não é porque o texto bíblico em questão ensine isso, mas porque suas pressuposições teológicas o exigem; do contrário, teriam de abandonar suas crenças amilenistas e pós-milenistas. Aqueles que “interpretam as Escrituras em seu sentido literal, a menos que os fatos do contexto imediato nitidamente indiquem o contrário”, crêem, na sua esmagadora maioria, que Jesus voltará imediatamente após a concretização de muitos sinais que Ele apresentou nessa passagem como placas sinalizadoras em resposta às seguintes perguntas dos discípulos: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século” (Mt 24.3).

"Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino."
Portanto, é importante examinar os eventos preditos por Jesus acerca de dias obviamente futuros, a fim de constatar se Ele aludia àquela geração do primeiro século ou fazia referência aos crentes que hão de contemplar os eventos profetizados. Estude a relação abaixo e chegue à sua própria conclusão.

A Introdução do Discurso no Monte das Oliveiras

• Mateus 24.4-5: “Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”. Desde o momento da ascensão de Jesus aos céus, centenas de falsos cristos já apareceram.

• Mateus 24.6: “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras...”. Desde que Jesus predisse isso, já houve, pelo menos, 12 mil guerras.

• SUA MENSAGEM: “...vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”.

Jesus Predisse Sinais Que Antecederiam a Tribulação

• Mateus 24.5: “Porque virão muitos em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora.

• Mateus 24.7 – O primeiro sinal ou “dor de parto”: “Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino”. Uma vez que a visão apresentada por Jesus neste versículo era de amplitude mundial, poderia ser uma alusão à I Guerra Mundial (1914-1917), a qual, historicamente, foi o primeiro conflito de proporções mundiais, iniciada por uma nação contra outra e que acabou por envolver as nações do mundo. “...e haverá fomes [a versão Almeida Revista e Corrigida acrescenta: ‘...e pestes’,] e terremotos em vários lugares”, que, literalmente, significa “em vários lugares ao mesmo tempo”. Isso ocorreu, pela primeira vez, depois da I Guerra Mundial. Nos idos de 1918 a 1920, a influenza foi provavelmente a “peste” mais letal do mundo em toda sua história. Os quatro elementos do primeiro sinal referiam-se à I Guerra Mundial.

• Mateus 24.8: “...tudo isto é o princípio das dores” (i.e., dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência mundial, dentre outros sinais.

• Mateus 24.11: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”.

• Mateus 24.12-13: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (ou seja, entrará no Milênio).

E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.
• Mateus 24.14: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. (Temos nos aproximado rapidamente do cumprimento dessa profecia à medida que o Evangelho se torna conhecido ao redor do mundo). Muitos expositores da Bíblia crêem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de Apocalipse.

A Grande Tribulação

• Mateus 24.15: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel...”. Esse texto ensina que a [segunda metade da] Grande Tribulação terá inicío no momento em que o templo for profanado e destruído.

• Mateus 24.21-22: “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais”. (Para mais detalhes sobre esses três anos e meio da Tribulação, leia Apocalipse 13 a 18, período esse após o qual Jesus Cristo voltará com poder para estabelecer Seu Reino, conforme os capítulos 19 e 20 de Apocalipse). Visto que nunca houve um tempo como esse na história, fica evidente que os versículos profetizam eventos ainda futuros.

• Mateus 24.24: “Porque surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito”. Embora a Igreja tenha ficado infestada de falsos mestres que alegam ser “Cristo” ou “profetas”, os tais nunca realizaram “sinais e prodígios” capazes de enganar até mesmo os eleitos. A batalha entre os seguidores de Satanás e do Anticristo contra o Espírito Santo e os servos de Deus, durante a última metade do período da Tribulação será a maior batalha da história deste mundo.

• Mateus 24.29-30: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias [...] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”. O texto insiste em repetir veementemente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá imediatamente depois do pior período da história humana. Para qualquer leitor imparcial, a conclusão óbvia é a de que tal período ainda não ocorreu, mas aguarda sua concretização no futuro [...] futuro esse que, segundo a opinião de muitos, pode estar bem próximo.

Conclusão

E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.
A geração que, conforme os versículos 32-34, contemplará todas essas coisas, de modo nenhum podia ser a geração de discípulos que viveu no primeiro século. Infelizmente, até onde se sabe, Bertrand Russell morreu e foi sepultado com a enganosa concepção de que Jesus cometeu um erro ao profetizar que Sua geração veria a Segunda Vinda dEle, concluindo, assim, que as palavras de Cristo não eram confiáveis. Na verdade, Jesus se referia à geração acerca da qual os discípulos indagaram ao perguntarem:“que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”. Cristo descreveu“esta geração” como aquela que estará viva no momento em que “sucederão todas estas coisas”.2 Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir, todos nós deveríamos orar e trabalhar a fim de advertir as pessoas para que não percam a oportunidade de encontrá-lO na Sua Vinda para buscar a Igreja, por ocasião do Arrebatamento. Tenho certeza de que eu e você temos o mesmo desejo de que muitos não sejam Deixados Para Trás! (Tim LaHaye - Pre-Trib Perspectives -http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. A série de citações que R. C. Sproul faz dos escritos de Bertrand Russell encontra-se no livro de Sproul intitulado The Last Days According to Jesus (Grand Rapids: Baker, 1998, p. 11-15). As citações foram extraídas do livro de Bertrand Russell intituladoWhy I Am Not a Christian: And Other Essays on Religion and Related Subjects,organizado por Paul Edwards (Londres: Allen & Unwin / Nova York: Simon & Schuster, 1957).
  2. Para uma apresentação mais detalhada e aprofundada desse assunto, por favor, veja em: Thomas Ice e Tim LaHaye, The End Times Controversies, Eugene: Harvest House, 2003, p. 83-108 (no capítulo 4, sob o título: Preterist “Time Texts”).
Siga-nos no Twitter: @PrElimarGomes
A seguir-nos também recomende para seus amigos. Queremos ter o máximo de contatos para facilitar a divulgação das mensagens que publicamos em nosso Blog de renomados escritores Evangélicos e os textos que Jesus me tem permitido escrever.
Deus te Abençoe e uma semana de Milagres prá você e prá mim!
Rev Elimar Gomes Alves

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Quais São os Sinais do Fim da Era da Igreja?


Salvo algumas exceções, a era da Igreja não é um período de cumprimento profético. Pelo contrário, a profecia será cumprida depois do Arrebatamento, em relação à ação de Deus com a nação de Israel nos sete anos da Tribulação. A atual era da Igreja, em que os crentes vivem hoje, não tem uma cronologia profética específica, como Israel e sua profecia das setenta semanas de anos (Daniel 9:14-27). No entanto, o Novo Testamento dá características gerais que descrevem a era da Igreja.

Até mesmo profecias específicas cumpridas durante a era da Igreja estão relacionadas ao plano profético de Deus para Israel e não diretamente para a Igreja. Por exemplo, a destruição profetizada de Jerusalém e seu Templo em 70 d.C. é relativa a Israel (Mateus 23.28; Lucas 19.43-44; 21.20-24). Portanto, não é contraditório que as preparações proféticas relacionadas a Israel já estejam acontecendo com o restabelecimento de Israel como nação em 1948, apesar de ainda estarmos vivendo na era da Igreja.
A era da Igreja não é caracterizada por eventos proféticos historicamente verificáveis, exceto seu início no Dia de Pentecostes e seu fim com o Arrebatamento. Mas o rumo geral desta era foi profetizado e pode oferecer uma visão panorâmica do que se pode esperar durante esta era.

Existem sinais relacionados ao plano divino do fim dos tempos para Israel?

Sim, existem muitos sinais relacionados ao programa divino do fim dos tempos para Israel. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje durante a era da Igreja. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento da Igreja, sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos nos nossos dias. Ao invés disto, o que Deus está fazendo profeticamente nos nossos dias é preparando o mundo ou "montando o cenário" para a hora em que Ele começará Seu plano relacionado a Israel, que envolverá o cumprimento dos sinais e dos tempos. Um indicador importante de que provavelmente estamos próximos do começo da Tribulação é o fato evidente de que a nação de Israel foi reconstituída depois de quase 2000 anos.

O que significa "montar o cenário"?

A atual era da Igreja não é uma época em que a profecia bíblica está sendo cumprida. A profecia bíblica está relacionada com um período depois do Arrebatamento (o período de sete anos da Tribulação). Porém, isto não quer dizer que durante a atual era da Igreja, Deus não esteja preparando o mundo para esse período futuro – na verdade, Ele está. Mas isto não é "cumprimento" específico de profecia bíblica. Portanto, mesmo que a profecia não esteja se cumprindo na nossa época, isto não quer dizer que não podemos identificar "tendências gerais" na atual preparação para a Tribulação vindoura, principalmente porque ela acontecerá logo depois do Arrebatamento. Chamamos esta abordagem de "montagem de cenário." Assim como muitas pessoas separam a roupa na noite anterior para usá-la no dia seguinte, Deus está preparando o mundo para o cumprimento certo da profecia no futuro.
O Dr. John Walvoord explica:
Mas se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levem a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?
A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento mas no entendimento dos eventos que seguem ao Arrebatamento. Assim como a história foi preparada para a primeira vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda... Sendo assim, isto leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar inevitavelmente próximo.[1]
A Bíblia fornece profecias detalhadas sobre os sete anos da Tribulação. Na verdade, Apocalipse 4-19 oferece um esboço detalhado e ordenado dos participantes e eventos principais. Com base em Apocalipse, o estudante da Bíblia pode harmonizar as centenas de outras passagens bíblicas que falam da Tribulação num modelo claro do que será o próximo período de tempo no planeta Terra. Com esse modelo para nos guiar, podemos ver que Deus já está preparando ou montando o cenário para o mundo, no qual o grande drama da Tribulação se desdobrará. Assim, esse período futuro lança sobre a nossa época uma sombra de expectativa, de tal forma que os eventos atuais oferecem sinais discerníveis dos tempos. (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)

Notas

1. John F. Walvoord, Armageddon, Oil and the Middle East Crisis, revised (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1990), p. 217.

Siga-nos no Twitter: @PrElimarGomes
Curta nossa Pagina no FaceBook: Pr Elimar e Pra Erica Gomes

Nosso Instagram

Instagram


Nosso FACEBOOK

Seguidores

Páginas