Rev. Elimar e Pra Erica Gomes

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Onde devemos pregar o Evangelho de Jesus Cristo?

Que pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. II Timóteo 4.2. 



Onde evangelizar 



Jesus mandou anunciar o Evangelho. Quem evangelizar primeiro, onde evangelizar e como evangelizar pessoas em situações especiais. 



A indicação mais clara de onde evangelizar foi dada por Jesus, quando disse:

"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (Atos 1:8). 


Jerusalém, Judéia e Samaria e confins da terra 
Jerusalém pode significar as pessoas que vivem conosco: nossos familiares, vizinhos, colegas de escola e de trabalho.
Judéia e Samaria; as pessoas próximas de nós, mas com as quais não temos contato: as pessoas dos bairros e das cidades próximas.
Confins da terra representaria as pessoas mais distantes, moradoras de outros estados e países. 

O Evangelho para todos 
Jesus não despreza qualquer ser humano, mas quer que todos ouçam a mensagem do Evangelho.
Assim, a igreja de Jesus deve dedicar atenção a todas as pessoas, dedicando-se a evangelizar em todos os lugares.
Jesus também disse:
"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura"(Marcos 16:15). 

Onde evangelizar? 
Então, onde evangelizar?
Vamos examinar o Novo Testamento.
Vamos ver em quais lugares os primeiros evangelizadores, a começar por Jesus, anunciaram o Evangelho.
Abra a sua Bíblia em Lucas 8:1 e você verá Jesus pregando o evangelho nas cidades e aldeias.
Em Atos 5:42, os discípulos anunciando a Jesus Cristo no templo e nas casas.
Em Atos 16:31, Paulo e Silas pregando o Evangelho na prisão.
E no mesmo livro de Atos, agora 8:29, o diácono Filipe pregando durante uma viagem.
Em II Timóteo 4:2, Paulo recomenda a Timóteo:
"que pregues a palavra, que instes a tempo e fora de tempo...". 
Assim, o plano de evangelização da igreja do Senhor Jesus Cristo deve ser:
todas as pessoas em todos os lugares” 

Alguns lugares 
Como exemplos, relacionamos alguns lugares onde se pode evangelizar.
Por contato pessoal ou oferecendo literatura evangelística (folhetos evangelisticos, evangelhos, revistas bíblicas, Bíblias, etc.):

·         nas filas: comércio, ônibus, bancos,
·         nas portas: de bancos, de escolas, de feiras, de estádios, de estações,
·         nas festas: religiosas, esportivas


Outras maneiras de evangelizar 

Você pode evangelizar usando outros meios, como:

·         reuniões em casas de família,
·         enviando mensagens para amigos pela internet,
·         enviando cartas a familiares e pessoas conhecidas,
·         emprestando filmes com temas do Evangelho,
·         presenteando pessoas com CDs de música evangélica de boa qualidade,
·         contribuindo com programas de rádio/tv com objetivos de evangelização,
·         ajudando na manutenção de missionários e evangelizadores,
·    dedicando-se à oração em favor dos que atuam em missões e evangelização.


Pessoas internadas 

A evangelização também pode ser feita usando métodos especiais para alcançar pessoas que estão em regime de internato:

·         hospitais,
·         casas de recuperação,
·         cadeias, presídios,
·         asilos, orfanatos e creches.

Não se esqueça de sempre observar as normas do local onde você entrar, assim como a legislação local sobre a distribuição de panfletos. 



Eu quero evangelizar, Senhor Jesus! 
Você pode acrescentar outros lugares e meios a essa lista.
À medida que se dedicar à nobre tarefa de evangelizar, o Espírito Santo lhe abrirá novas portas.
Ele o conduzirá a lugares onde o Evangelho necessita ser pregado.
Para que isso aconteça fique disponível para Deus.


Que o Senhor Deus te abençoe, que o Santo Espirito te ajude através do nome de Jesus Cristo nosso Salvador.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Vigiai e Orai para que não caiais em tentação

A queda do homem criou um crise perpétua. Durará até que o pecado seja eliminado e Jesus Cristo reine sobre um mundo redimido e restaurado...

Enquanto não chegar esse tempo, a Terra continuará sendo uma área em estado de calamidade e os seus habitantes viverão num estado de extraordinária emergência.

Os estadistas e os economistas em geral falam esperançosamente de "um retorno às condições normais", mas a verdade é que as condições nunca foram normais, desde quando a mulher viu"que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu".

Não basta dizer que vivemos num estado de crise moral; é verdade, mas não é tudo. Para ilustrar, podemos dizer que a guerra é uma crise das relações internacionais, um rompimento da paz entre nações, mas isto é deixar muita coisa por dizer. Juntamente com esse rompimento vem a vastíssima destruição, a morte de incontáveis milhares de seres humanos, o desarraigamento de famílias, indescritível sofrimento mental e físico, desenfreada destruição da propriedade, fome, doença e mil e uma formas de misérias que brotam desses outros horrores e se alastram como o fogo por extensas porções da terra, afetando milhões de pessoas.

Assim a queda do homem foi uma crise moral, mas afetou todas as partes da natureza humana - moral, intelectual, psicológica, espiritual e física. Todo o seu ser foi profundamente danificado; do seu coração o pecado transbordou para a sua vida inteira, afetando a sua relação com Deus, com os seus semelhantes, e com tudo e todos que o toquem.

Há também firme razão bíblica para crrer que a natureza mesma, o mundo animal, a terra e até o universo astronômico - tudo sentiu o choque do pecado do homem e foi adversamente afetado por ele.

Quando o Senhor Deus expulsou o homem do jardim situado na região oriental do Éden, e colocou ali querubins e uma espada flamejante para impedir o seu regresso, a catástrofe começou a crescer, e a história da humanidade é pouco mais que um registro do seu desenvolvimento.

Não há muita precisão em dizer que quando os nossos primeiros pais fugiram da face de Deus, tornaram-se fugitivos e errantes na terra; e seguramente não é certo dizer que eles deixaram de ser objeto do amor e do cuidado dAquele que os criara e contra quem tinham se rebelado tão profundamente. Se eles não tivessem pecado, Deus cuidaria deles mediante a Sua presença; agora cuida deles por Sua providência, até que um povo resgatado e regenerado possa olhar outra vez para a Sua face.

Os seres humanos estão perdidos mas não abandonados; é o que as Escrituras Sagradas ensinam e a Igreja foi comissionada para declarar. O viajante perdido em meio a uma tempestade de neve sabe que está perdido; a certeza de que um grupo de resgate está à sua procura é que impede que o seu conhecimento se transforme em desespero. Seus amigos talvez não o alcancem a tempo, mas a esperança de que o farão o capacita a continuar vivo quando a fome, o frio e o abatimento dizem que deve morrer.

É só uma enchente ou um incêndio ferir uma região populosa, e nenhum cidadão fisicamente válido acha que tem direito de descansar enquanto não tiver feito o máximo para salvar quantos puder. Enquanto a morte rondar a casa grande da fazenda e o povoado, ninguém ousará repousar; este é o código aceito pelo qual vivemos. A emergência crítica de alguns torna-se uma emergência de todos, desde o mais alto oficial do governo até à tropa local de escoteiros. Enquanto a enchente mantém a sua fúria ou o fogo ruge, ninguém fala de "tempos normais".

Em tempos de crises extraordinárias as medidas ordinárias não bastam. O mundo vive num tempo de crise assim. Somente os cristãos evangélicos (verdadeiros) estão em condições de resgatar os que perecem. Não nos atrevemos a sossegar e tentar viver como se as coisas fossem "normais". Nada é normal, enquanto o pecado, a concupiscência e a morte devoram o mundo, precipitando-se sobre uns e outros até ser destruída toda a população.

Não dá para entender como é que pessoas que se dizem cristãs insistem em viver na crise como se não existisse crise. Dizem que servem a Jesus, mas dividem os seus dias de molde a deixar também bastante tempo para jogos e lazer, e para desfrutar os prazeres carnais do mundo. Estão tranquilos enquanto o mundo arde em chamas; e podem dar muitas razões convincentes de sua conduta, chegando mesmo a citar a Bíblia, se os pressionamos um pouco. É tão fácil enganar e ser enganado. Mas quem pode enganar a Deus?

Acorda, "crente" !

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Há um lugar para você na evangelização

Há um lugar na evangelização esperando você: ir ao campo missionário, sustentar missões financeiramente ou orar pelo sucesso da evangelização, assim como se engajar na obtenção de recursos para os missionários reconhecidamente comprometidos com a obra do Senhor Jesus. 


Leia, a seguir, o excelente artigo de Dick Eastman, Presidente Internacional da CML. 




"URGENCIA E RESPONSABILIDADE"
Ao comissionar seus discípulos para a evangelização do mundo, Jesus estava entregando-lhes total responsabilidade pela tarefa.
O cumprimento literal desta tarefa somente é possível quando cada crente reconhece que é um comissionado para participar desta importante obra.
Mesmo que o nosso envolvimento não signifique deslocar-se para a Ásia, ou para a África, ou qualquer outro lugar, o nosso não envolvimento em qualquer aspecto do IDE de Jesus é um verdadeiro "crime espiritual". 

Nas nossas mãos 
Um importante aviso nos é dado através de Ezequiel 3:18,19:
"Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniqüidade; mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Contudo se tu avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma".
Está claro que a obra de evangelização do mundo está inteiramente em nossas mãos - nas minhas mãos, nas suas mãos.
Há três níveis em que podemos nos envolver nesta responsabilidade: 

1) Podemos ir fisicamente 
Alguns são chamados para um campo missionário, para um envolvimento específico na evangelização de linha de frente.
Todo crente, todavia, é um missionário em potencial, no sentido de IR.
Todos somos chamados para tomar parte ativa na propagação das Boas Novas.
Há uma velha pergunta que diz: "Se não eu, quem? Se não agora, quando?" 
Há grandes bênçãos e oportunidades para todo aquele que se dispõe a IR.
Podemos participar de equipes e viagens missionárias, podemos dedicar nossas férias e tempo livre para a evangelização, podemos ajudar como voluntários em pequenos serviços na própria igreja e em organizações missionárias.
Você já se dispôs a ajudar INDO?

2) Podemos ir financeiramente
Podemos ir através de nossas ofertas.
Sem sustentadores não há trabalhadores.
Os que se dedicam a sustentar a obra do Senhor estão ajudando a equipar e manter o trabalho.
Quando Paulo disse aos crentes em Roma: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo", fez a seguir uma pergunta significativa: "Como pois invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão se não há quem pregue? e como pregarão, se não forem enviados?" 

3) Podemos ir sobrenaturalmente de joelhos.
É igualmente vital a ajuda daqueles que vão através da oração.
O intercessor ajuda a suprir espiritualmente os obreiros de primeira linha, assim como o que contribui financeiramente ajuda a suprir materialmente.
A oração está no centro de tudo o que envolve a Grande Comissão.
O seu envolvimento na Grande Comissão pode estar tão perto quanto os poucos passos que o levarão ao seu quarto de oração ou à sua disposição em contribuir. 

Trabalhar enquanto é dia, a noite vem 
Na parábola da grande ceia (Lucas 14:16-23) destacam-se as palavras "sai depressa para as ruas".
Jesus dá ênfase à urgência. Em João 9:4 Ele diz: "Importa que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar." 
Do momento em que você estiver lendo estas palavras até esta mesma hora amanhã, milhares de pessoas ao redor do mundo, já terão partido para a eternidade.
Esta urgência tem nos motivado a perseverar na anunciação das Boas Novas através de nossos obreiros e colaboradores, levando milhares de vidas, no Brasil e no mundo, ao conhecimento do Evangelho.
Participe conosco desta obra missionária, seja um colaborador!

(Extraído do Jornal de Oração da Cruzada Mundial de Literatura - conheça a CML através do site: www.cruzadamundial.org.br e adaptado pelo Rev Elimar Gomes)

domingo, 1 de janeiro de 2012

FELIZ 2012

COM OS MEUS CUMPRIMENTOS E DE TODA A MINHA FAMILIA!!!
Que 2012 seja de PAZ, ALEGRIA E SALVAÇÃO!!!
Obrigado pelo apoio aqui no nosso Blog.
Siga-nos no Twitter: @PrElimarGomes

Pense nisto e repasse....

sábado, 31 de dezembro de 2011

Pensando sobre nossa atitude em 2012


Gosto muito de rir, sou muito bem humorado e amo bater um bom papo em roda de amigos, em casa, no pátio da Igreja, no corre-corre da vida, etc... Nesses momentos converso sobre todo tipo de assunto, seja ele qual for, procurando sempre um meio de colocar Bíblia na conversa, converso sobre as qualidades das pessoas ou sobre algo que possa descontrair, ajudar ou acrescentar coisas boas a todos ao meu redor. Não perco tempo falando mal de quem quer que seja, porque não posso julgar a ninguém. Penso que se alguém está sempre falando mal ou apontando os defeitos de outra pessoa, por pior que seja a  pessoa é porque o falador se julga melhor ou superior a pessoa, objeto da conversação e entendo que o falador não enxerga seus próprios defeitos. Coisa feia é a soberba, a falta de autocrítica e de humildade!
Eu carrego uma pergunta  sempre comigo: “o que nós faríamos agora, se soubéssemos que nos resta apenas 1 hora de vida?” Quando pergunto aos que estão a minha volta, digo que todos têm apenas 01 minuto pra pensar e responder aquilo que acha indispensável fazer, se quiser é claro. Alguns dizem a verdade e até se emocionam. Outros se calam e se sentem envergonhados. Outros mentem, dizem não ter nenhum problema pendente. Será? Está aí um exercício de reflexão importante a ser fazer sempre.
Por muitas vezes, me fiz a mesma pergunta e confesso que me entristeci um pouco com as respostas que me dei.  Eu vi que é muito pouco tempo para correr de um lado pra outro e abraçar as pessoas,  procurar ou telefonar e pedir perdão a tanta gente, pouco tempo para falar com todos aqueles a quem magoei um dia, pouco tempo para se resolver as coisas pendentes ou para ajudar as pessoas que sempre esperaram a minha ajuda. Penso que 1 hora apenas é muito pouco para falar do amor de Deus para as pessoas que vivem na vizinhança há tanto tempo, mas que jamais ouviram uma só palavra a respeito de Deus. Senhor quanto desperdício de tempo em minha vida! Eu podia ter feito todas essas coisas muito antes. Perdoe-me, Senhor!
Pois agora, caro leitor, eu quero lhes fazer algumas perguntas: 
E SE NÃO HOUVER AMANHÃ? Como está a sua vida? Como está o seu coração, a sua comunhão com as pessoas, com sua família, com a Igreja e com Deus? Está mesmo tudo em ordem? Sua alma está verdadeiramente tranquila hoje? Parem para pensar um pouco nisto. O momento é agora, é já. Se existe alguma coisa, não deixe pra depois, resolva. Deitem-se tranquilos, sintam alegria na alma, sinta paz de espírito, paz com Deus e com todos.
Devemos reconhecer que somos frágeis e que curtos e extremamente ligeiros são os nossos dias: 
O salmista disse:  - “Lembra-te de quão breves são os meus dias; por que criarias debalde todos os filhos dos homens?”  Salmos 89:47  .
- “Faze-me conhecer, SENHOR, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil. Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.” Salmos 39:4-6 
O Sábio Jó, homem reto e temente a Deus disse: – “E os meus dias são mais velozes do que um correio; fugiram, e não viram o bem. Passam como navios veleiros; como águia que se lança à comida.” JÓ 9: 25 e 26. 
O escritor aos Hebreus no cap. 10, verso 37 disse: – “Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.”.
Que no ano vindouro nós aprendamos a contar os nossos dias para que possamos alcançar um coração sábio diante do Deus dos céus e da terra... O Deus Verdadeiro e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Tenha um Feliz ano novo, cheio de Deus e do Espírito Santo.
                           
Rev. Elimar Gomes

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Bons pensamentos para o ano de 2012

1....as coisas antigas já passaram... (2 Co 5.17). O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os confessemos a Ele.

2. ...eis que se fizeram novas... (2 Co 5.17). Alguém disse certa vez Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada. Aquele que entregou sua vida a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora.

3. Oh! Tomara que me abençoes... (1 Cr 4.10). Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano Tudo depende da bênção de Deus.

4. O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois (Jo 13.7). Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra.

5. ...a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus (Gl 2.20b, Ed. Rev. e Corrigida). Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva não existe fé maior do que essa. Viver com Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).

6. ...faça-se a tua vontade... (Mt 6.10b). Seguir ao Senhor com um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade.

7. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor (Lc 12.36). William McDonald disse Não basta defender a verdade acerca de Sua vinda; essa verdade deve nos dominar. Os cristãos mais ativos e santificados são aqueles que contam com a volta de Jesus e que amam a Sua vinda. Por isso o pastor Wilhelm Busch recomendava Juntem-se aos crentes que esperam pela volta do Senhor.
|  Autor: Norbert Lieth  |  Divulgação: estudogospel.com.br |

sábado, 24 de dezembro de 2011

O Natal é o nascimento de Jesus

 Você sabia que o Natal é uma data tão especial que parou uma guerra? Foi em 1914, quando soldados alemães lutavam contra os ingleses, no interior da França. Quando chegou a manhã do Natal, nenhum tiro foi disparado. Quando os ingleses perceberam, os alemães estavam quietos por causa do Natal. Os soldados até montaram um time de cada país e fizeram um jogo de futebol naquela tarde! Apenas o Natal foi capaz de dar uma trégua a Primeira Guerra Mundial.

 O Natal é uma data tão especial, que até mesmo os mais incrédulos param por alguns instantes para pensar em suas famílias, vidas e conduta.

 Natal significa salvação!

 Natal é dia de adoração. É dia de entregarmos nossas vidas de presente a Cristo. É dia de agradecimento e louvor a Deus.

 Com o coração cheio de gratidão, desejo a vocês meus leitores e aos seus um Natal com muitas felicidades e um ano novo repleto de bênçãos e realizações!

 Obrigado pelo suporte e aprovação neste difícil trabalho de escrever, de pesquisar e de fazer compilações  que expressam a mesma visão e o mesmo objetivo.

 Conto convosco em 2012.


Rev. Elimar e Pra Erica Gomes 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Natal de Cristo

Em quase todo o mundo centenas de milhões de cristãos preparam-se para celebrar, no corrente mês, o nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Verbo de Deus, o qual “se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.”(1)

Não obstante ignorar-se a data do Seu nascimento, comemoramos o magno evento com um misto de reverência, gratidão e júbilo, pois se não houvesse Natal o ser humano perder-se-ia para sempre.

Festejar condignamente o Natal é uma bênção e inspiração para todos quantos nasceram do Espírito(2) ao tornarem-se filhos de Deus pela fé em Cristo(3). Viver diariamente o Natal de Jesus, nos nossos corações, conforta-nos, alegra-nos, torna-nos felizes.

Para muitos – triste é dizê-lo – o Natal não passa de uma boa oportunidade para se fazer negócio ou participar em festins. Filantropia de fachada, armistícios de conveniência política, religiosidade formal… eis no que se transformou, em não poucos indivíduos, essa maravilhosa realidade que é a natividade de Jesus.

Escrevemos na década de 60 do século passado, ainda jovem, uns simples versos intitulados Natal e natais. Transcrevêmo-los aqui.
 
“Dar bodo aos pobrezinhos/ e enxovais pra bercinhos/ procurando ser bonzinhos:/ É natal filantrópico.// Silenciar o canhão/ em tréguas de ocasião/ chamando ao imigo 'irmão':/ Isto é natal político.// Participar em festanças,/ em banquetes e em danças;/ trocar cartões e lembranças:/ Eis o natal social.// As montras iluminar/ e as ruas engalanar/ pra mil coisas traficar:/ É natal comercial.// O velho presepe armar,/ na missa-do-galo estar/ pra ladainhas cantar:/ É natal religioso.// O Natal espiritual, não é nada de formal,/ nada de convencional;/ é Cristo Jesus nascer/ no imo do nosso ser,/ e n'Ele sempre viver!”

Já agora reproduzimos também parte do artigo que publicámos em Editorial na nossa revista de Dezembro de 1973. Sentido de Natal foi o título dado ao mesmo. Finalizamos, assim, o habitual texto de Abertura.

Natal – o Natal de Jesus Cristo – é sempre uma expressão doce, querida, desejada. É uma palavra que, qual flor odorífera, exala o suave e agradável aroma do amor, da paz, da esperança, da salvação.

Nesta quadra do ano, o crente sensível à graça divina recorda, com um frémito de emoção, a natividade de Jesus, o Redentor do mundo e nosso eterno Rei e Senhor. De facto, o acontecimento é de tamanha importância para o género humano, que seria impossível olvidá-lo.

Celebra-se, no mundo, o nascimento de guerreiros e políticos, de historiadores e poetas, de filósofos e cientistas, de escultores e pintores…, com mais forte razão deveria lembrar-se, de modo muito especial, a vinda à Terra do Salvador da humanidade.

Natal é para nós, seguidores de Jesus, uma palavra reconfortante, um vocábulo portador du'a mensagem de esperança e certeza. Por entre o negrume das trevas do materialismo e do pecado que domina os povos, refulge intensamente esta luz multissecular – Natal.

Natal é um farol que nos indica – viajores do encapelado mar da vida – o rumo certo para a felicidade temporal e eterna. Natal é sinónimo de segurança, de refúgio, de estabilidade absoluta em Cristo. Natal é outrossim um convite à paz, à concórdia, à fraternidade.

Natal fala-nos eloquentemente de amor. Se não fora Deus amar-nos, Cristo Jesus jamais viria a este Planeta, por consequência o Natal do Messias prometido não seria hoje um glorioso facto.

O Criador amou-nos antes da fundação do mundo quando concebia o plano da salvação; amou-nos durante as dispensações subsequentes, preparando o caminho do nosso Redentor; amou-nos em Belém e no Calvário; amou-nos aquando da ressurreição de Jesus. Ama-nos ainda hoje!

Praza a Deus que as pessoas de boa fé, de boa vontade, que porventura se encontrem transviadas, alienadas do Criador, dêem crédito à mensagem que o Natal de Jesus encerra e proclama!

|  Autor: Fernando Martinez  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Marca da Besta...


Dentre todos os tópicos da Bíblia, talvez a marca da besta seja o que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas. Cristãos e não-cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que diz, realmente, o texto bíblico?
O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?
A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.
A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.
O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).
Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados:"...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16). O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).
A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O Dr. Thomas explica o significado desse termo na Antigüidade:
A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.[2]
Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".[3]
Uma Identificação Traiçoeira
Verificação da identidade pela leitura da íris. O Anticristo fará uso da moderna tecnologia.
Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a ‘delação’; [...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social e de exercer seu ofício".[4] No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse sistema com o auxílio da moderna tecnologia.
Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.
A segunda metade de Apocalipse 13.17 descreve a marca como "o nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo do nome escrito com algarismos".[5] O nome do Anticristo será expresso numericamente como "666".
Calculando o Número
O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca.
Nesse ponto da profecia (Ap 13.18), o apóstolo João interrompe momentaneamente a narrativa da visão profética e passa a ensinar a seus leitores a maneira correta de interpretar o que havia dito. Uma leitura do Apocalipse demonstra claramente que os maus não entenderão o significado, porque rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Por outro lado, os demais que estiverem atravessando a Tribulação receberão sabedoria e entendimento para que possam discernir quem é o Anticristo e recusar a sua marca. A Bíblia deixa claro que aqueles que receberem a marca da besta não poderão ser salvos (Ap 14.9-11; 16.2; 19.20; 20.4) e passarão a eternidade no lago de fogo. O fato de João usar essa passagem crucial para transmitir sabedoria e entendimento aos crentes, com relação a um assunto de conseqüências eternas, mostra que Deus proverá o conhecimento necessário para que o Seu povo possa segui-lO fielmente.
Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.
O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada.
Portanto, não há motivo para os cristãos de hoje encararem o número 666 de forma supersticiosa. Se o nosso endereço, número de telefone ou código postal incluem esse número, não precisamos ter medo de que algum poder satânico ou místico nos atingirá. Por outro lado, temos que reconhecer que muitos ocultistas e satanistas são atraídos por esse número por sua conexão com a futura manifestação do mal. Porém, o número em si não tem poderes sobrenaturais. Quando um crente acredita nisso, já caiu na armadilha da superstição. A Bíblia ensina que não há nenhum motivo para atribuir poderes místicos ao número 666.
A Carroça na Frente dos Bois
Muitos têm tentado descobrir a identidade do Anticristo através de cálculos numéricos. Isso é pura perda de tempo. A lista telefônica está cheia de nomes que poderiam ser a solução do enigma, mas a sabedoria para "calcular" o nome não é para ser aplicada agora, pois isso seria colocar a carroça adiante dos bois. Esse conhecimento é para ser usado pelos crentes durante a Tribulação.
Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo ensina que, durante a presente era da Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em ocasião própria" (v.6). Ao escolher a palavra "revelado", o Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da "ocasião própria". O Apocalipse deixa bem claro que os crentes saberão na hora certa quem é o Anticristo.
Como apontamos acima, o Apocalipse não deixa dúvida de que durante a Tribulação todos os crentes saberão que receber a marca da besta será o mesmo que rejeitar a Cristo. Durante a Tribulação, todos os cristãos terão plena consciência disso onde quer que estejam. Nenhuma das hipóteses levantadas no passado, ou que venham a ser propostas antes da Tribulação, merece crédito.
Apocalipse 13.17-18 diz claramente que o número 666 será a marca que as pessoas terão que usar na fronte ou na mão direita. Em toda a história, ninguém jamais propôs a utilização desse número em condições semelhantes às da Tribulação, de modo que todas as hipóteses já levantadas a respeito da identidade do Anticristo podem ser descartadas.
O mais importante nessa passagem é que podemos nos alegrar em saber que a identificação do futuro falso Cristo ainda não é possível, mas o será quando ele ascender ao trono. Com certeza, aquele a quem o número 666 se aplica é alguém que pertence a uma época posterior ao período em que João viveu, pois ele deixa claro que alguém iria reconhecer esse número. Se nem a geração de João nem a seguinte foi capaz de discerni-lo, isso significa que a geração que poderá identificar o Anticristo forçosamente estava (e ainda está) no futuro. No passado, houve várias figuras políticas que tipificaram características e ações desse futuro personagem, mas nenhum dos anticristos anteriores se encaixa perfeitamente no retrato e no contexto do Anticristo do final dos tempos.[6]
A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta
Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.
A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:
  • a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa
  • o número 666, não uma representação
  • uma marca, como uma tatuagem
  • visível a olho nu
  • sobre a pele, e não dentro da pele
  • facilmente reconhecível, e não duvidosa
  • recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente
  • usada após o Arrebatamento, e não antes
  • usada na segunda metade da Tribulação
  • necessária para comprar e vender
  • recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos
  • uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo
  • promovida pelo falso profeta
  • uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
A marca da besta é uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Freqüentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois", pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.
Conclusão
O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)
  1. Robert L. Thomas, Revelation 8-22: An Exegetical Commentary (Chicago: Moody Press, 1995), pp. 179-80.
  2. Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
  3. Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
  4. Sir William Ramsay, The Letters to the Seven Churches (New York: A. C. Armstrong & Son, 1904), p. 107.
  5. Thomas, Revelation 8-22, p. 182.
  6. Thomas, Revelation 8-22, p. 185.

Nosso Instagram

Instagram


Nosso FACEBOOK

Seguidores

Páginas