Rev. Elimar e Pra Erica Gomes

sábado, 14 de janeiro de 2017

O cristão e a idolatria

Creio que o mais grave pecado que o ser humano pode cometer é aquele contra o Deus único e verdadeiro, contra a Trindade Santa: Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo. O segundo é aquele pecado cometido contra outro ser humano (e contra si mesmo, também). Não é sem razão que Jesus resumiu toda a lei mosaica da seguinte forma: “Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.  Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mt 22.36-39).
Não crer na existência de Deus é ateísmo; não prestar adoração exclusivamente a Deus, mas voltar-se para outros “objetos” de culto, isto é “coisas ou astros ou animais ou pessoas etc” é idolatria. Idolatria é o ato de adorar, que tem os seguintes significados no dicionário:
Adorar(lat adorare) vtd 1 Reverenciar, venerar. 2 Amar extremamente, idolatrar. 3 Gostar muito de. 4 Prestar culto a; cultuar. (Dicionário de Português Online – Michaelis)
Idolatria é o ato de adorar, ou reverenciar, ou cultuar, ou amar extremamente, a esses objetos,  ou “ídolos”, ou “imagens”, ou “seres”, ou “pessoas”, ou a algum elemento da natureza como se estes fossem deuses, e, não exclusivamente ao Deus único e verdadeiro, criador dos céus e da terra.
1)  Há quanto tempo há idolatria?
Desde os tempos mais remotos, há notícias de que os povos se curvavam diante de algo que consideravam ser deus. A Bíblia menciona o pai de Abraão (Terá) como alguém que servia a outros deuses (Js 24.2). Abraão foi tirado do meio dessa idolatria que era praticada não só pelos seus antecessores mas também pelos povos antigos, para servir a um Deus único e verdadeiro e ser o pai de uma grande nação, depositária da revelação divina – Israel. Os descendentes do seu tio Naor continuaram nessa prática pecaminosa, o que é revelado no incidente do furto dos “ídolos do lar”, por Raquel, filha de Labão, filho de Betuel, filho de Naor (Gn 31. 19, 30, 32-35).
Desde de sua origem, na chamada de Abraão (cerca de 2000 aC), o povo de Israel deveria ser diferente, isto é, monoteísta, enquanto os demais povos eram politeístas. Deus travou permanente batalha com o povo judeu, desde sua formação efetiva, após a saída do Egito, até o exílio (586 aC), para demovê-lo da prática do pecado da idolatria. Para que não houvesse dúvida, deixou registrado na Lei máxima, nos Dez Mandamentos, os dois primeiros mandamentos, nestes termos:
1º) “Não terás outros deuses diante de mim.” (Ex 20.3)
2º) “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, ….. (Ex 20.4-5)
A história do Antigo Testamento (AT) é a história da luta de Deus, através dos seus profetas, contra a idolatria.
2)  O que Deus pensa dos deuses e dos ídolos?
−  Os deuses dos povos não passam de ídolos, objetos sem qualquer valor (1Cr 16.26; Sl 96.5);
−  São apenas prata e ouro, obra das mãos dos homens (Sl 115.4; 135.15; Os 13.2);
−  São cargas mortas que só fazem cansar os animais de carga (Is 46.1-2);
−  Não podem livrar o homem, pois são tão frágeis que até o vento os carrega  (Is 57.13);
−  Os ídolos, seus artífices e os seus seguidores formam a “comunidade da nulidade” (Jr 2.5; Is 44.9; Hc 2.18-19).
3)  A quem Deus pode ser comparado?
Alguns profetas apresentaram uma comparação entre os ídolos e Deus para que o povo caísse em si e visse o quão insensata e ridícula é a adoração de ídolos (Is 40; 46; Jr 10, etc).
ÍDOLOS
DEUS
“Um homem corta para si cedros, toma um cipreste ou um carvalho, fazendo escolha entre as árvores do bosque; planta um pinheiro, e a chuva o faz crescer. Tais árvores servem ao homem para queimar; com parte de sua madeira se aquenta, e coze o pão, e também faz um deus e se prostra diante dele, esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela…Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e os seus corações já não podem entender” (Is 44.14,15,18)“Os que gastam o ouro da bolsa, e pesam a prata nas balanças, assalariam os ourives para que façam um deus, e diante deste se prostram e se inclinam. Sobre os ombros o tomam, levam-no e o põem no seu lugar, e aí ele fica; do seu lugar não se move; recorrem a ele, mas nenhuma resposta ele dá, e a ninguém livra da sua tribulação” (Is 46.5-7)“Os ídolos são como um espantalho em pepinal, e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem “ (Jr 10.5).“Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?” (Ex 15.11)“A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis comigo?…Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade; que eu sou Deus e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam..” (Is 46.5, 9,10a)“Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor; tu és grande e grande é o  poder do teu nome. Quem te não temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isto é a ti devido; porquanto entre todos os sábios das nações, em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti…Mas o Senhor é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação…O Senhor fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria, e com a sua inteligência estendeu os céus. Fazendo ele ribombar o trovão, logo há tumulto de águas no céu, e sobem os vapores da terra; ele cria os relâmpagos para a chuva, e dos seus depósitos faz sair o vento.” (Jr 10.6,7,10,12,13)
 −  Adorar a ídolos é trocar Deus por algo ridículo e desprezível (Sl 106.19-20).
 −  Os que carregam ídolos em procissões são ignorantes (Is 45.20).
 −  Os idólatras serão envergonhados (Is 45. 16).
 −  O ídolo do deus Dagom (filisteus) caiu duas vezes diante da arca (1Sm 5.1-5).
−  As vezes os ídolos “servem para alguma coisa” (1Sm 19.12-17).
−  As predições foram feitas por Deus para que o povo não atribuísse determinadas situações aos ídolos (Is 48.1-5).
−  Só o Criador tem poder sobre a criação (Jr 14.22).
4)  O que Deus ordenou a respeito de outros deuses e imagens?
A fabricação de qualquer escultura era proibida (Ex 20.23; 34.17; Lv 19.4; 26.1).  Apesar dessa proibição Deus mandou que se fizesse querubins de ouro (Ex 25.17-22; 1Rs 6.23-26) e uma serpente de bronze, para teste de obediência (Nm 21.8-9; comp. Jo 3.14-15) e não para adoração como o povo acabou fazendo (2Rs 18.4 – Neustã).
Nenhuma aparência de Deus foi vista quando o Senhor falou ao povo no monte Horebe, para que não se corrompessem, fazendo imagem na forma de ídolo (Dt 4.15-19).
Diante do segundo mandamento (Ex 20.4-6), como determinar a fronteira entre a Arte e a Idolatria?
5)  Como a idolatria era tratada no Antigo Testamento?
− Os reis idólatras foram avaliados como maus reis (1Rs 16.13 – Baasa, Elá; 16.26 – Onri; 1Rs 21.25-26 – Acabe; 2Rs 21.10-18 – Manassés; 2Rs 21.21; 2Cr 33.21-25 – Amon).
− A idolatria era considerada prostituição (espiritual) (Ez 16.35-52; 23.5-48; 36.16-21).
− O perigo dos ídolos levantados dentro do coração (Ez 14.1-11).
− Os ídolos profanavam o templo (Jr 7.30; Ez 8.10).
− O cativeiro de Israel teve como causa a quebra da Aliança, principalmente a idolatria (2Rs 17.7-23).
− Os idólatras são amaldiçoados por Deus (Sl 97.7).
− Os profetas denunciaram veementemente a idolatria e anunciaram a  consequente destruição da nação de Israel  e  de outras nações  por causa deste grave pecado contra a glória de Deus (Is 2.5-21; 10.10-11; Jr 9.13-16; 18.15-17; Ez 6.1-14; 7.20-21; 8.17-18; 20.1-32; 22.1-31; Os 13.1-3; Am 8.14; Mq 1.7; Sf 1.2-18 – Israel e Judá;  Is 19.1-3; Jr 43.12; Ez 30.13 – Egito;  Jr 50.2 – Babilônia).
− A renovação da Aliança exigia a remoção dos ídolos (Gn 35. 1-15;  1Rs 15.12-13 – A reforma de Asa; 2Rs 23.24  – A reforma de Josias; 2Cr 33.1-20 – Profanação e restauração por Manassés).
− Predição de uma reforma após o cativeiro (Ez 11.17-21; Ez 37.23; Zc 13.2). Pode-se dizer que após o cativeiro o povo de Israel abandonou os ídolos.
6)  Como Deus reagiu diante da idolatria?
− Os ídolos provocam a ira de Deus (Dt 32.16-21; Jr 8.19; 16.18).
− Deus executou juízo sobre os deuses do Egito (Ex 12.12).
− É tido por justo o matador de idólatras (Nm 25.1-18; comp. Sl 106.28-31).
− Deus mandou derrubar os altares dos povos dominados por Israel (Ex 34. 12-16; Nm 33.51-52; Dt 7.5; Jz 2.2).
− Deus mandou e Gideão derrubou o altar de Baal, do seu próprio pai, o que colocou em risco a sua vida (Jz 6.25-32).
− O Espírito do Senhor incitou Zacarias a reagir contra a idolatria. Este obedeceu e acabou sendo morto por mandado do rei Joás (2Cr 24.17-22).
7)  Como a Igreja primitiva se relacionou com as comunidades idólatras?
Paulo, em Atenas, se revoltava intimamente com a idolatria reinante na cidade (At 17.16). Ele não pregava diretamente contra os deuses gregos, mas a Jesus e a ressurreição (At 17.18). Teve a ousadia de dizer que o Deus que ele anunciava não era como o deles (At 17.24-28); nem era um ídolo fabricado pelos homens (At 17.29).
A mensagem de Paulo, em toda parte, era a respeito de um Deus vivo em contraste com a nulidade dos deuses feitos por mãos humanas. A repercussão disso era que muitos se convertiam e deixavam os ídolos. Isto chegou a provocar a reação violenta do ourives Demétrio, em Éfeso, e dos demais fabricantes de nichos de Diana. (At 19.23-40).
Uma questão que preocupava a igreja primitiva era a comida sacrificada aos ídolos (At 15.20; Rm 14.15-21; 1Co 8; 10.25-33).
Falando aos crentes de Corinto ele afirma que os ídolos nada são (1Co 8.4). Entretanto, a carne sacrificada a ídolos deveria ser evitada por causa da consciência dos irmãos mais fracos (1Co 8.10-13).
8)  Há idolatria na Igreja Cristã?
Depois de Constantino (323dC), o cristianismo passou a assimilar práticas pagãs; isso porque muitos pagãos entraram na igreja sem conversão, passando a exercer grande influência no culto. O culto aos santos e a veneração aos mártires e a outros homens e mulheres famosos, passaram a ter plena aceitação. Foram criados rituais que eram um misto de cerimônias pagãs, herdadas de diversas religiões, com as cerimônias sacerdotais do Antigo Testamento. Os santos passaram a ser considerados como pequenas divindades, cuja intercessão era valiosa diante de Deus. Surgiu a veneração de relíquias e até mesmo de lugares. Antes do ano 500dC o culto da virgem Maria já estava vitorioso. O paganismo romano teve grande influência na formação do culto católico; daí dizer-se católico-romano.” (Religiões, Seitas e Heresias – J. Cabral)
Ainda que a igreja católica romana não queira admitir que os(as) santos(as) por ela canonizados(as), bem como as suas imagens, sejam ídolos, na realidade são assim tratados pelos seus fiéis. Os líderes católicos se tornam cúmplices desta idolatria na medida que promovem procissões e romarias para veneração e adoração aos(as)  santos(as)  e ainda incentivam as intercessões a estas “pequenas divindades”.
A Bíblia deixa muito claro que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5). Nenhum ser humano, já morto, poderá interceder por nós, os vivos, diante de Deus. Os que morreram estão simplesmente aguardando a ressurreição. É total insensatez e pecado gravíssimo recorrer a qualquer ser humano já morto, inclusive a Maria, a mãe humana de Jesus Cristo. Esta doutrina é básica e elementar na Bíblia. O único que pode interceder por nós é o Espírito Santo, conforme diz o apóstolo Paulo: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.” (Rm 8.26)
9)  O que está acontecendo hoje?
Na antiguidade, os povos pagãos se apegavam intensamente aos ídolos, inclusive confiando e creditando a eles o sucesso de suas vitórias nas batalhas, o que por vezes influenciava o povo escolhido de Deus, Israel.
Hoje em dia, muitas pessoas não cristãs ainda continuam se apegando a todo tipo de amuleto, crendice e idolatria; outras, porém, preferem seguir seu caminho de descrença total no mundo espiritual, apegando-se ao materialismo. Nada disso nos surpreende, em se tratando de não cristãos.
E, quanto aos cristãos? O que se percebe na chamada igreja cristã de hoje é aquela forma de idolatria que se expressa no culto, veneração, apego excessivo a pessoas, a personalidades humanas. Podemos nos referir a isso como antropolatria. Na igreja católica romana isso começa com a “virgem Maria”, e continua com “os apóstolos”, “os santos canonizados”, “os papas” etc etc. Na igreja evangélica, também há uma tendência de quase idolatria de ícones do passado e do presente, tais como Martinho Lutero, João Calvino, John Knox etc etc.
Os cristãos precisam entender e atender à voz de Deus quando diz: “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.” (Is 42.8). Deus jamais dividirá com outro a honra e glória que lhe são devidas! O Senhor Jesus Cristo é a expressão máxima da glória de Deus entre os homens! Quando ele falou em retornar ao Pai, jamais disse aos seus discípulos que deixaria em seu lugar, para conduzir a sua igreja e operar milagres, determinadas celebridades humanas que deveriam ser veneradas e buscadas como mediadores entre sua igreja e o Pai Celestial. Simplesmente ele anunciou a vinda do Espírito Santo, que habitaria em cada remido, para, desta forma, habilitá-los ao sacerdócio universal ­– sacerdócio santo e sacerdócio real (Jo 14.16-18).
Finalmente, vale enfatizar o ensino bíblico de que nenhuma figura humana morta, canonizada ou não, tem qualquer influência neste mundo a partir do mundo espiritual. Neste mundo físico, atuam somente duas forças provenientes do mundo espiritual: 1ª) Deus e seus anjos; e, 2ª) Satanás e seus demônios, que atuam sob a permissão de Deus (Jó 1.12). Portanto, se alguém recorrer, em oração, a essas figuras do passado, canonizadas ou não, e algo efetivamente milagroso e sobrenatural acontecer, fique certo de que isso teve origem em uma dessas duas forças do mundo espiritual!
Diga não a qualquer tipo de idolatria ou antropolatria! Curve-se apenas diante de Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador!

Material copilado do site: 
https://pauloraposocorreia.com.br/2013/07/22/o-cristao-e-a-idolatria/

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo

Os cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo, de acordo com o Centro de Cristianismo Global.
Falando na Rádio do Vaticano, Massimo Introvigne, diretor do Centro de Estudos sobre Novas Religiões, disse que em torno de meio bilhão de cristãos no mundo não têm condições de expressar sua fé com completa liberdade — com um número de aproximadamente 90 mil cristãos que foram mortos por sua fé só em 2016, que equivale a um cristão sendo martirizado a cada seis minutos.
Em março, o bispo caldeu da cidade de Aleppo informou que em apenas cinco anos de guerra, a população cristã da Síria foi reduzida em dois terços, de 1,5 milhão para apenas 500.000, de acordo com uma reportagem do Breitbart.
Muitos cristãos sírios foram mortos pelo ISIS, fundado por Hillary Clinton, ou pelos rebeldes sírios, financiados, armados e treinados pelo governo de Obama. Enquanto o governo sírio estava combatendo o ISIS, o governo de Obama estava ajudando rebeldes islâmicos que estavam essencialmente prejudicando a guerra do governo sírio contra o ISIS.
Tal realidade coloca os EUA por trás da perseguição islâmica de cristãos. Aliás, de acordo com a Lista de Vigilância Mundial de 2016, publicada por Portas Abertas nos EUA, ainda que a Coreia do Norte seja o número 1 na perseguição aos cristãos, os outros países que foram classificados mais elevados em tal perseguição foram Síria, Afeganistão e Iraque.
Isso é péssima notícia para os EUA, que estão interferindo militarmente na Síria e que invadiram e interviram no Afeganistão e no Iraque. Os resultados são obviamente apavorantes, pelo menos para os cristãos.
Em 2014, Raymond Ibrahim, autor do livro best-seller “Crucified Again” (Crucificados de Novo), disse em seu artigo “Confirmado: Os EUA são o Principal Facilitador da Perseguição aos Cristãos”:
Sempre que os EUA intervêm em uma nação islâmica, os islâmicos chegam ao poder. Isso está muito bem comprovado nas outras três nações em que os EUA trouxeram a “democracia” e onde as minorias cristãs sofrem “perseguição extrema”:
Afeganistão: O governo supostamente “moderado” de Karzai, instalado pelos EUA, mantém muitas das leis draconianas impostas pelo Talibã, incluindo a lei da apostasia, que ferozmente perseguem aqueles que buscam se converter ao Cristianismo e, em 2011, com o patrocínio dos Estados Unidos, destruiu a última igreja cristã do Afeganistão.
Iraque: Depois que os EUA derrubaram Saddam Hussein, as minorias cristãs foram barbaramente atacadas e mortas, e dezenas de suas igrejas foram bombardeadas. Os cristãos foram quase extintos pelo terrorismo islâmico, com mais da metade deles fugindo do Iraque.
Líbia: Desde que terroristas ligados à al-Qaida e apoiados pelos EUA derrubaram Kadafi, os cristãos — inclusive cristãos americanos — têm sofrido perseguição extrema. Igrejas têm sofrido ataques de bomba, cristãos têm sido torturados e mortos (inclusive por se recusarem a se converter ao islamismo); e freiras tem sido ameaçadas.
Certamente um tema comum emerge aqui: Onde os EUA trabalham para derrubar os autocratas seculares, a qualidade de vida para os cristãos e outras minorias leva um grande tombo. Sob Saddam, Kadafi e Assad, os cristãos e suas igrejas eram amplamente protegidos.
Ibrahim então diz: “Indicadores proeminentes confirmam que os EUA são o principal facilitador da perseguição aos cristãos em todo o mundo hoje.”
Durante sua campanha, Donald Trump disse que o governo do ex-presidente George W. Bush mentiu sobre suas razões para invadir o Iraque. Trump disse que ele se opôs a tal invasão. Cristãos no Iraque pagaram um preço muito alto pela decisão ruim de Bush. A comunidade cristã iraquiana, que tinha mais de 2 milhões de pessoas antes da invasão dos EUA, tem agora menos de 400.000.
Sob Bush e Obama, enquanto muçulmanos na Síria, Afeganistão e Iraque tinham imigração facilitada para os EUA, os cristãos eram essencialmente banidos. Os opressores podiam entrar nos EUA e as vítimas não. Durante sua campanha, Trump prometeu corrigir essa incrível discrepância imigratória favorecendo as vítimas cristãs, não os opressores islâmicos.
Os EUA, fundados por cristãos, mais especificamente por protestantes, deveriam dar prioridade para imigrantes cristãos perseguidos, mas desde uns trinta anos atrás vem dando prioridade para muçulmanos.
Enquanto os cristãos são o grupo religioso mais perseguido da terra, os muçulmanos são os principais perseguidores de cristãos no mundo. Por que garantir vistos aos perseguidores, não às suas vítimas?
Vamos orar para que Trump pare a tendência de perseguição brutal de cristãos no rastro de intervenções dos EUA em nações islâmicas.
Com informações da CBN e ChristianHeadlines. por Julio Severo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O Arrebatamento da Igreja e o Ano Novo Judaico

No fim de 1987 (ou início de 1988) as igrejas em todos os EUA começaram a receber pelos Correios um livro da World Bible Society, de Nashville, Tennessee. Escrito por Edgar C. Whisenant e intitulado 88 Reason Why The Rapture Will Be In 1988 (88 Razões Por Que o Arrebatamento Será em 1988), o livro foi enviado para tentar alertar os crentes que a remoção deles do mundo estava iminente. Whisenant estava convencido que suas deduções estavam totalmente de acordo com as Escrituras e o tempo para a evangelização dos perdidos estava se esgotando rapidamente.

É claro que ele estava errado sobre a data e terminou fazendo o papel de bobo aos olhos do mundo — como sempre aconteceu no passado quando outras pessoas tentaram predizer exatamente quando o Arrebatamento da igreja ocorreria. Na verdade, o tema principal da Segunda Epístola aos Tessalonicenses foi que o apóstolo Paulo teve de corrigir os crentes a respeito do tempo do arrebatamento. No capítulo 2, versos 1 e 2, ele disse:

"Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto."

O ensino falso sobre o fato que o arrebatamento já tinha ocorrido se espalhara entre os crentes e, é claro, isso os deixou perturbados porque parecia que tinham sido deixados para trás! Além disso, alguns comentaristas bíblicos acreditam que antes disso, muitos deles pensaram que a Segunda Vinda era iminente e tornaram-se tão entusiasmados que deixaram de trabalhar e aguardavam com expectativa! Essas crenças e atitudes errôneas levaram Paulo a escrever para eles uma segunda vez.

O livro de Edgar Whisenant aparentemente despertou algum interesse no assunto do arrebatamento e o editor mais tarde reportou que algumas pessoas fizeram profissões de fé como resultado da leitura do livro. Assim, embora eu tenha lido o que ele escreveu e achei que errou ao tentar predizer a data exata, alguns dos pontos que ele levantou são muito interessantes. 

Um dos pontos que continua a me intrigar é o aspecto profético das Festas de Israel, no que se refere à igreja.

Em Levítico 23, Deus deu instruções para a nação de Israel com relação a certos festivais, ou festas, que deveriam ser observadas durante o ano. Após um exame atento, achamos óbvio que as quatro primeiras tipificam o sacrifício vicário do Senhor Jesus Cristo e a formação da Sua igreja. 

São elas: Páscoa (Passagem), Pães Ázimos, Primícias e Pentecostes.

A Passagem, observada no décimo quarto dia do primeiro mês, Nisã, é um símbolo da crucificação de Jesus Cristo quando Ele derramou Seu sangue precioso para expiar os pecados de Seu povo.

A Festa dos Pães Ázimos começava no décimo quinto dia e continuava por uma semana. Era um símbolo da perfeição imaculada do Senhor Jesus Cristo em Sua vida, morte e sepultamento.

A Festa das Primícias era observada no décimo sexto dia e é um símbolo da ressurreição de Jesus Cristo dos mortos no terceiro dia. (1 Coríntios 15:4 e 20)

Então, exatamente cinqüenta dias depois (a raiz da palavra cinqüenta produziu a palavra Pentecostes), durante o mês de Sivã, o Espírito Santo de Deus desceu sobre os crentes e a igreja cristã foi formada.

Assim, as quatro primeiras festas prefiguravam a base para a fé cristã e a fundação da igreja. Sendo assim, o que podemos concluir das três últimas festas?

Em seguida na ordem cronológica está o Rosh Hashanah, a Festa das Trombetas, que ocorre três meses inteiros após o Pentecostes. Como todas as festas precedentes levam até e incluem a formação da igreja, não faz sentido que com toda a probabilidade o intervalo de tempo representa a Época da Igreja? Estou convencido que sim e que o Rosh Hashanah - o nome hebraico para a celebração do Ano Novo e durante o qual os rabinos tocam a trombeta cerimonial feita com o chifre de um carneiro, chamada de shofar — é um símbolo da partida da igreja deste mundo. Observe que o apóstolo Paulo faz uma conexão entre o uso de uma trombeta e o arrebatamento:

"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." [1 Coríntios 15:51-52].

Alguns insistem que isto precisa ser durante o Período da Tribulação por causa da referência à última trombeta e, portanto, a última das sete "Trombetas do Julgamento" em Apocalipse 11:15. Mas eles aparentemente não compreendem que há uma "última trombeta" intimamente associada com a Festa das Trombetas! Existem dois tipos de trombetas usadas pelos judeus religiosos hoje: uma é feita de prata e a outra — o shofar — fabricada com o chifre de um carneiro. Vários tipos de sonidos dessas trombetas eram usados durante a celebração, mas o último sonido que sinalizava o fim da festa era com o shofar e é distintamente diferente dos demais, que são muito mais longos em duração.
Um paralelo é visto na primeira ocorrência no Velho Testamento em que a palavra "trombeta" é usada. Ela é encontrada em Êxodo 19:13 e refere-se ao longo sonido da trombeta de Deus (hebraico yobel — um sonido de trombeta e não a própria trombeta) para Israel do Monte Sinai. (As segunda e terceira ocorrências da palavra "trombeta" encontram-se nos versos 16 e 19, em que o próprio instrumento está em vista e a palavra hebraica é shofar.) Portanto, quando a nação de Israel ouvia essa longa convocação da trombeta, eles subiam ao monte!

"Nenhuma mão tocará nele; porque certamente será apedrejado ou asseteado; quer seja animal, quer seja homem, não viverá; soando a buzina longamente, então subirão ao monte." [Êxodo 19:13].

"E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial." [Êxodo 19:16].

"E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o sonido da buzina ia crescendo cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta." [Êxodo 19:18-19].

Portanto, acredito que em algum momento no futuro a igreja "subirá" para se encontrar com o Senhor nos ares na conclusão do Rosh Hashanah!

Para que essa premissa seja correta, as duas últimas festas também precisam corresponder com os eventos proféticos que ainda estão no futuro, de modo que vamos ver se eles parecem se encaixar.

A Festa das Trombetas inicia no primeiro dia do sétimo mês, Tishri, e depois, no décimo dia, o Dia do Perdão é observado. Todas as três últimas festas ocorrem durante o sétimo mês e, é claro, o número sete é o número de Deus para a perfeição e a conclusão.

Festa das Trombetas na Perspectiva Histórica É o 1º dia do ano novo judaico, de acordo com o calendário civil; Seu nome hebraico é Zikaron Teruah (O Som das Trombetas) ou Hosh Hashanah (Cabeça do Ano); A ordenança de Deus para a Festa está em Lv 23:23- 23:23-25 e Nm 29:1-6 29:1- “Dize aos filhos de Israel: No sétimo mês, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, um memorial com som de trombeta, santa convocação.” É celebrado no 1º e 2º dia do mês de Tishrei; Tishrei;

Em Levítico 23:27, Deus mandou que os filhos de Israel "afligissem suas almas" no Dia da Expiação. Enquanto seis festas eram ocasiões para alegria, esta deveria ter uma conotação muito sombria. Assim, o que você acha que Deus quis que essa festa representasse? 

A tradição rabínica refere-se ao Rosh Hashanah como um dia de julgamento e, se de fato ele dá início ao Período da Tribulação, o julgamento de Deus sobre Israel definitivamente parece ser o tema do período entre ele e o Dia da Expiação. Embora a Bíblia apenas mencione um dia reservado para a celebração do Hosh Hashanah, o judaísmo moderno o estende por dois dias — o que deixa um período de sete dias entre ele e o Dia da Expiação. Pode ser que esses sete dias representam os sete anos do Período da Tribulação, a serem seguidos pelo Dia da Expiação — durante o qual os sobreviventes de Israel chorarão por Aquele a quem traspassaram, o Messias? [Leia Zacarias 12:10].

Em caso afirmativo, a próxima festa representa o Reino Milenar de Jesus Cristo e acredito que a Festa dos Tabernáculos faz exatamente isso! A mais alegre de todas as festas, ela é celebrada cinco dias após o Dia do Perdão (os dias intermediários talvez representam o intervalo de 45 dias entre a Batalha do Armagedom e o início do Milênio, encontrado em Daniel 12:11-12) e retrata Israel vivendo em cabanas — habitações provisórias para fazer a nação se lembrar de sua jornada no deserto e a subseqüente entrada na Terra Prometida. 

Embora Canaã tenha servido como um tipo da Terra Prometida no que se refere a Israel no Velho Testamento, a abrangência total dessa promessa não será cumprida até que um Israel redimido descanse sob a mão amorosa de seu pastor e rei, Jesus Cristo, durante o Milênio

Daremos continuidade nesse assunto em nossa proxima postagem, Vivendo hoje como se Cristo voltasse ainda hoje mesmo!

Divulguem e Orem... Tudo nos mostra que Cristo já volta! Breve Jesus voltará!!!

Em Cristo,

Pr Elimar Gomes


sábado, 31 de dezembro de 2016

A cura do Coxo na Porta Formosa do Templo de Jerusalem.

Texto Bíblico:


E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.Atos 3:1-2

Essa é uma passagem Bíblica bem conhecida e é difícil ouvir coisas novas sobre ela porque em uma primeira vista já transmite algo tão glorioso que por si só basta: nem alegorias, nem entrelinhas, nem contexto histórico seriam capazes de acrescentar informações mais valiosas que a cura de um coxo através da fé no Nome de Jesus. E foi exatamente a objetividade de Lucas ao descrever a cura do coxo que me instigou na busca sobre : quem era esse coxo e o que significava a tal porta Formosa? Como disse anteriormente, o desconhecimento dessas informações não diminui o poder da mensagem. Porém, o apro-fundamento nos detalhes nos proporciona maravilhamento quanto ao agir de Deus: Ele é perfeito e faz com que todas as coisas, de fato, contribuam para o bem dos que O amam (Romanos 8:28). Assim, com a presença de Deus entre seu povo, um simples encontro no meio da rua, a caminho de algum lugar, possibilita acontecimentos extraordinários. Foi o que aconteceu com o coxo da Porta Formosa.

A Porta Formosa – Dados históricos

No capitulo três do livro de Neemias é descrita a reconstrução das doze portas do templo de Jerusalém, mas a porta Formosa não aparece, pelo menos com esse nome. A menção a essa porta, só aparece no livro de Atos dos apóstolos. O historiador Flávio Josefo, relaciona Formosa como sendo a mesma “Porta de Jafa” ou “Porta Velha” no exterior do templo, uma pré porta de acesso ao pátio das mulheres. Os árabes chamam-na de “ Bab el Jalil (Porta do Amigo); abre-se para oeste, em direção ao porto da Cidade de Jafa. É a mais conhecida e movimentada de todas, devido ao constante fluxo de turistas de todos os lugares do mundo.

Atualmente as portas de Jerusalém são em número de oito e não mais doze. O que teria acontecido as outras quatro portas? Eu jamais teria observado esse importante fato se não fosse o relato sobre a Porta Formosa em Atos dos Apóstolos. As portas que não mais existem são: Porta de Efraim, Mifcade, dos Cavalos e porta Oriental (dourada ou da compaixão). Pelo menos sobre esta última há explicação concreta: se encontra lacrada, Jesus entrou por ela assentado em um burrinho ao ser aclamado pela multidão como Rei e Messias. (Mateus 21). Os judeus aguardam a chegada do Messias entrando por esta porta.

Ez 44.2 – “E disse-me o Senhor: Esta porta estará fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o Senhor Deus de Israel entrou por ela; por isso estará fechada”.

Deus tem o controle e o domínio sobre todas as coisas. Jerusalém terrestre é uma analogia a Jerusalém celestial: (Apocalipse 21:2:)” Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.” E se antes tinha doze portas e hoje somente oito, tem algum sentido. Considerei importante fazer essas observações, mas para não fugir ao tema, voltemos para a Porta Formosa.

A Porta Velha mesma Formosa (Neemias 3.6) - “Jeoiada, filho de Paséia; e Mesulão, filho de Besodéias; restauraram a porta velha, estes a emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos”. Segundo a tradição, esta porta simbolizava a tradição e a história falada dos hebreus, o tesouro antigo, acerca das gerações de sua origem.

O Coxo

Seu nome não é mencionado, Atos 4:22 diz que ele tinha 40 anos quando encontrou Pedro e João na Porta Formosa, a deficiência era de nascença. Há quem diga que ele não estava exatamente na porta Formosa, mas a caminho dela quando encontra os apóstolos. Não comungo dessa interpretação. Mas a caminho, sendo carregado, ou já assentado no lugar de sempre, o importante foi que aquele seria um dia diferente:

“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.” Atos 3:1-8

Eram três horas da tarde, de grande fluxo de pessoas no templo. Imagino que o coxo tinha vários pontos de esmolar pela cidade e pessoas com quem dividia o apurado como forma de retribuir o favor de carregá-lo de um lado para outro. Afinal, um homem de 40 anos, deveria pesar consideravelmente. Certamente já havia encontrado Pedro e João outras vezes e pedido moedas. Os apóstolos reparavam nele, mas ele não fazia pausa alguma para conhecer melhor o que tinham para falar. O coxo já estava acostumado com o ser levado, sustentado e sobreviver de forma tão dificultosa. Quando se acostuma com o mal, ele até se torna aceitável e deixa de incomodar. Isso acontece constantemente e é a causa de não se procurar por mudanças. A porta Formosa estava repleta de mendigos, que por algum motivo, esperavam caridade dos religiosos, do lado de fora do templo, porque se achavam indignos, de frequentar o interior do local. Ou o mundo os tinha convencido disso.

Algo que me chama bastante atenção nesse milagre é o fato de que imediatamente após ser curado, o homem entra no templo e segue com os discípulos até o pórtico de Salomão, um lugar que ele só imaginava como era, mas nunca tinha estado. Quanta alegria, quantos louvores não deve ter saído dos lábios daquele que era coxo e também dos que o viam! Agora ele sabia que existia algo muito mais precioso que o ouro ou a prata que ajuntava em seus depósitos e que às vezes lhe faltava.

Considerações Finais

Querido leitor, quero destacar algo que também me chama a atenção nessa história: “E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa”. (Atos 3:4,5). Os discípulos se abaixaram para olhar nos olhos daquele coxo, um ato de amor e compaixão que talvez ninguém tenha ousado fazer antes. O coxo pedia e as pessoas davam, jogavam moedas em suas mãos, sua cesta e prosseguiam seus caminhos. O coxo era “o coxo” e sua condição era insignificante aos olhos de muitos. Mas vem Pedro e João, enviados de Deus, falando em Nome de Jesus e dizendo: “Eu me importo com você, desço até sua miséria para te resgatar porque você é precioso para mim, te comprei pelo mais alto preço”. Oh glória! Quem é que resgata o pobre da lama, do calabouço? Quem olha nos olhos e sente todo drama, dor ? Somente Jesus!

Assim, a Porta Formosa a partir do relato de Atos 3, representa Porta de entrada para o Reino celestial, para o conhecimento da Verdade Salvífica, para a grandeza do Nome de Jesus!

Que venha 2017 e com ele a Plenitude da Glória de Jesus sobre a sua vida e familia!!!

FELIZ 2017!!!

Deus vos abençoe a todos!!!

Rev Elimar Gomes-Alves
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Porque julgar o Pr Silas Malafaia?

Silas Malafaia
O escândalo chegou a ser “noticiado” na Charisma, a maior revista pentecostal do mundo. Infelizmente, a famosa revista americana ficou com a versão da mídia secular, que está convicta de que Malafaia está envolvido em corrupção.
Malafaia, que é tão conhecido que já foi entrevistado em 2011 pelo New York Times, um dos maiores jornais dos EUA, explicouque não houve nenhuma lavagem de dinheiro. O próprio jornalista Reinaldo Azevedo, de quem discordo fortemente em questões homossexuais, escreveu que o que a Polícia Federal fez com Malafaia foi ilegal ao incluir o nome dele só porque ele recebeu uma oferta de um indivíduo envolvido na investigação federal.
Mesmo assim, muitos evangélicos não querem dar o benefício da dúvida a Malafaia. Outros já o consideram culpado e condenado, porque ele recebeu uma oferta voluntária de uma fonte envolvida em corrupção.
Ora, isso significa que se eu receber uma grande oferta de um bruxo ou mafioso, que tenho culpabilidade em todos os seus crimes? Claro que não. O bruxo e o mafioso são livres para vir até mim, ouvir o Evangelho e dar uma oferta, e eu sou livre para aceitar ou não tal oferta.
Os pais de Jesus, José e Maria, eram pobres e aceitaram uma grande oferta de um grupo de bruxos e astrólogos que vieram porque estavam tentando entender os sinais de Deus. José e Maria eram livres para aceitar ou não tal oferta. Mas eles aceitaram, e essa grande oferta foi exatamente o que eles precisavam para cobrir elevadas despesas de uma viagem internacional para fugir para o Egito e permanecer ali algum tempo.
Deus poderia ter enviado ouro diretamente do céu para José e Maria. Mas Ele escolheu usar bruxos. Em vez de deixar que José e Maria tivessem o trabalho de fugir para o Egito com um bebê para escapar do rei Herodes, Deus poderia ter eliminado o rei sanguinário, que estava determinado a matar o bebê Jesus. Mas Deus não eliminou o rei assassino de bebês.
Ou, em vez de enviar bruxos, Ele poderia ter enviado profetas e sacerdotes judeus. Mas já não havia profetas em Israel e os sacerdotes eram corruptos. Eles eram corruptos conhecendo a Palavra de Deus. Os bruxos que ofertaram para Jesus demonstram uma abertura de coração que Deus usou. Eles não eram judeus. Eles eram corruptos, mas não conheciam a Palavra de Deus do jeito que os sacerdotes judeus conheciam.
O Dicionário Bíblico Ilustrado Zondervan, de J. D. Douglas, diz: “Os MAGOS do Oriente mencionados em Mateus 2:1 (magos G3407) eram sacerdotes persas de elevada categoria especialistas em ASTROLOGIA e outras práticas de ocultismo.”
O Dicionário Bíblico Ilustrado Holman, de Chad Brand, diz no verbete “magos,” em referência a Mateus 2:1: “Sábios orientais, sacerdotes e astrólogos especialistas na interpretação de sonhos e outras práticas ocultistas.”
Ganhar dinheiro à custa de práticas de astrologia e ocultismo é, na Bíblia, corrupção pura. No caso dos magos da Bíblia, eles ganharam muito dinheiro. Eles tinham ouro.
Não é comum ver bruxos ricos ofertando ouro e joias para uma família pobre que adora a Deus. Mas Deus faz maravilhas!
Os teólogos judeus não souberam reconhecer Deus enviando o bebê Jesus. Portanto, eles não poderiam ajudar seus pais necessitados. Deus precisou trazer bruxos e astrólogos de longe para prover os recursos necessários. Não é à toa que Ele se chame de Deus do impossível. De fato, Ele faz coisas impossíveis. O que os olhos não viram e o que as mentes humanas nunca imaginaram, é isso o que Deus faz.
Deus usou aqueles bruxos naquele determinado tempo, e depois nunca mais se ouviu deles.
Alguns teólogos hoje, que seguem uma heresia chamada cessacionismo, duvidariam dos sonhos e revelações de José e Maria, com suas visitações de anjos. E se José e Maria dissessem, “Deus confirmou os sonhos e revelações trazendo satanistas para nos ofertar ouro!” os teólogos cessacionistas diriam: “Está confirmado! Isso tudo é do diabo! Tudo: seus sonhos, revelações e visitações de anjos.”
Deus não tem parceria com o diabo, mas quando Deus manda, até o diabo obedece. Quando Deus instrui, até os servos do diabo obedecem.
Só Deus sabe como é que os bruxos ricos obtiveram seu ouro, mas uma coisa é certa: bruxaria e honestidade não andam de mãos dadas! Em contraste, bruxaria e corrupção sempre são parceiros.
Uma coisa é você, como homem ou mulher de Deus, se envolver nos negócios dos bruxos e participar de suas riquezas moralmente ilícitas. Outra é eles voluntariamente darem seu ouro como oferta para você.
Dá então para se acusar José e Maria de envolvimento com bruxaria, ocultismo, astrologia e satanismo só porque eles receberam ouro de bruxos?
Se ninguém, durante dois mil anos, nunca julgou José e Maria por receberem uma grande oferta de ouro de astrólogos e bruxos, por que julgar Silas Malafaia por receber uma grande oferta de um homem envolvido em corrupção?
José e Maria eram pobres e não eram corruptos. Não se pode dizer a mesma coisa dos bruxos e astrólogos que lhes deram a grande oferta.
Malafaia cometeu grandes erros no passado: ele apoiou a eleição e reeleição de Lula, apesar de todas as evidências inconfundíveis de que Lula era abortista e homossexualista. Mas hoje Malafaia tem sido uma voz extremamente importante contra a agenda homossexualista, esquerdista e abortista no Brasil.
Ninguém no meio cristão brasileiro tem sido tão forte e claro, em programas de TV, rádio e até sessões do Congresso Nacional, na defesa da vida e da família quanto ele. Ele se tornou um ícone do contra-ataque pró-família. Toda a Esquerda brasileira o odeia. Não é correto, pois, julgá-lo nem condená-lo precipitadamente, movido por inveja ou ódio religioso.
Não é prudente também julgar um casal cristão pobre que, como José e Maria, precisa receber uma oferta de ouro de bruxos e astrólogos para escapar da perseguição de um abortista Herodes e fugir para um Egito.
Ninguém nunca deu ouro para o casal pobre José e Maria. Os satanistas foram os únicos que Deus usou para tal assistência.
Deus é que sabe se é certo ou errado aceitar uma oferta de bruxos, astrólogos, satanistas e corruptos.
Só Ele é Juiz.
José e Maria aceitaram uma oferta de corruptos, e Deus não os julgou por isso. Jesus e seus apóstolos nunca disseram que os pais de Jesus estavam envolvidos em satanismo e astrologia só por aceitarem ouro de corruptos.
A diferença entre os pais de Jesus e Malafaia é que José e Maria eram pobres, e Malafaia é rico.
Mas quem somos nós para julgá-lo por causa de uma oferta?
Versão em inglês deste artigo: Why Judge Silas Malafaia?

Publiquei este artigo por conhecer pessoalmente o Pr Silas Malafaia e por concordar com as palavras do Brother Julio Severo.
Em Cristo

Rev Elimar Gomes-Alves

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