Rev. Elimar e Pra Erica Gomes

terça-feira, 19 de junho de 2012

Sombras do Cumprimento das Profecias

         A Bíblia relata que nos últimos dias os líderes do mundo terão "um só pensamento" e oferecerão "à besta o poder e a autoridade que possuem" (Ap 17.13). Essa é uma idéia-chave que devemos ter em mente quando analisarmos essa grande tragédia causada pelos terroristas nos EUA. É preciso que entendamos também que isso é apenas mais um passo em direção ao cumprimento da profecia bíblica.
         Precisamos compreender que um novo mundo globalizado está sendo criado. Todo o planeta viverá em paz e prosperidade, até mesmo no aspecto religioso. O mundo estará tão unido que"...adorá-la-ão (à besta) todos os que habitam sobre a terra" (Ap 13.8). Esse versículo refere-se claramente ao Anticristo.
         Entretanto, esse alvo não pode ser atingido sem que o Anticristo engane as pessoas. Até mesmo os países democráticos que mantêm as relações mais estreitas no mundo ocidental nem sempre concordam uns com os outros em todas as ocasiões. Para que seja formada uma verdadeira unidade global, o país mais populoso da terra, a China comunista, também deve ser integrado no processo de unificação (ela já foi aceita na OMC – Organização Mundial do Comércio – N.R.). Além disso, o mundo islâmico, com 1,18 bilhões de fiéis, deve ser apaziguado e, de algum modo, chamado a participar como membro igualitário da união das nações. Isso só pode ocorrer quando o Anticristo iludir a todos.
         Devemos relembrar também que Satanás, chamado "o pai da mentira" porque nele não há nenhuma verdade, é quem dará origem a esse engano. As Escrituras revelam que ele é o deus deste mundo e trabalha nos filhos da desobediência, através deles e junto com eles para alcançar seus objetivos.
         O profeta Daniel nos deixou a seguinte profecia sobre o Anticristo:

"Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente e tomará o reino, com intrigas. As forças inundantes serão arrasadas de diante dele; serão quebrantadas, como também o príncipe da aliança. Apesar da aliança com ele, usará de engano; subirá e se tornará forte com pouca gente. Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província..." (Dn 11.21-24).

Três palavras devem ser destacadas:
·         caladamente
·         intrigas
·         engano

         A palavra "caladamente" é mencionada duas vezes nessas poucas frases.
         O que ela significa? Simplesmente mostra que a Nova Ordem Mundial não será estabelecida pela força da guerra, mas "caladamente" – através de negociações, assinaturas de acordos e cooperação entre as nações. Isso, afinal de contas, é justamente o que todo ser humano deseja. Ninguém quer ver seu filho, filha, esposo ou esposa arriscar sua vida na guerra. Todos nós preferimos o caminho da paz. Sejam judeus ou cristãos, muçulmanos ou hindus, budistas ou ateístas, comunistas ou capitalistas, socialistas ou ditadores, todas as pessoas na face da terra querem paz – mas cada um em seus próprios termos, e é exatamente aí que o problema começa.
         Da perspectiva divina, este problema tem um enfoque diferente, pois a guerra, o desacordo e a controvérsia são resultados do pecado. Por esse motivo nós, como cristãos, sabemos com certeza absoluta que nenhuma nação ou movimento, nem a OTAN, nem a União Européia, nem as Nações Unidas, serão capazes de produzir uma paz duradoura.
Paz Duradoura
         A paz não é somente a ausência de conflito ou de guerra, mas é um dom de Deus. Estou falando daquela paz que ultrapassa todo o entendimento (veja Fp 4.7). Essa paz não pode ser obtida depositando nossa fé em um sistema. Ela virá quando confiarmos em uma pessoa: o Filho de Deus, Jesus Cristo de Nazaré. Ele pagou o preço necessário pelo pecado da humanidade, que é a causa da guerra. Quando Ele derramou Seu sangue na cruz do Calvário e bradou "Está consumado!" (Jo 19.30), o pagamento estava completo. Agora todos aqueles que vêm até Ele pela fé pedindo perdão pelos seus pecados recebem o perdão e a paz. Por isso, sabemos que a única paz que receberemos com certeza é aquela que podemos oferecer para todo mundo através do Evangelho.
         Essa não é uma paz coletiva, ela é individual. Não está baseada em um tratado, negociação ou acordo, tampouco foi escrita com tinta no papel. Ela foi selada com o sangue do Filho de Deus. Ele nos garante em João 14.27:

"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize".  João 14.27

O Anticristo
         Quem é o Anticristo? Em resumo, ele será a obra-prima de Satanás, um homem de acordo com o coração do homem. Devemos prestar bastante atenção nas palavras que já destacamos antes:"caladamente""intrigas""engano". Nesse mesmo capítulo Daniel escreve: 


"Também estes dois reis se empenharão em fazer o mal e a uma só mesa falarão mentiras; porém isso não prosperará, porque o fim virá no tempo determinado" (Dn 11.27).

        Devemos entender os princípios fundamentais da negociação política. Não interessa qual seja a nação, suas negociações são sempre baseadas nas vantagens que pode obter para si. Nenhum político jamais negociou para beneficiar o seu oponente, nenhuma nação se preocupou com o bem da outra, especialmente quando se trata de uma nação inimiga que está prestes a guerrear. Essa atitude egoísta, de pensar apenas em si mesmo, é exatamente o espírito do Anticristo.
         Além disso lemos no versículo 36:

"Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito". Esse é um egoísmo levado a extremos: "a sua vontade", "se levantará" e "se engrandecerá"!  Daniel 11.36

         Não é surpresa que hoje em dia se esteja ensinando nas escolas, nas universidades e muitas vezes até mesmo nas igrejas, que devemos aumentar nossa auto-estima e fazer tudo o que pudermos para fortalecer nosso amor-próprio. Mas essa filosofia é diametralmente oposta às Escrituras. Somos convidados a seguir a Jesus. Quem é Ele? Isaías 53.3 nos dá a resposta:


"Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso".

         Por que os homens O desprezam e não fazem caso dEle? Porque Ele

"a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Fp 2.8).

         Essas características são contrárias às procuradas pelo homem moderno.
Preparação para o Futuro
         Vamos continuar analisando o Anticristo, que a Bíblia diz ser quem comandará o mundo. O apóstolo João é o único que usa o termo "Anticristo" e ele escreveu que até mesmo em seus dias já existiam "muitos anticristos" (1 Jo 2.18). O que isso quer dizer? Significa simplesmente que a preparação para o estabelecimento do reino do Anticristo na terra começou durante os tempos de Jesus.
         Também devemos nos dar conta de que Jesus, quando veio, já ofereceu o reino dos céus para as pessoas de Israel. Ele proclamou a mesma mensagem que João Batista havia pregado antes:"Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3.2). Mas o povo de Israel rejeitou essa oferta e, como conseqüência, o reino lhe foi tirado. Israel foi destruído e os judeus foram dispersos por todas as nações do mundo. Esse fato, entretanto, não muda a eterna Palavra Profética de Deus, porque Ele estabelecerá o Seu reino na terra e trará paz sobre as nações do mundo. Ele irá cumprir o que diz Miquéias 4.3:

"Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra".  Miquéias 4.3

          Enquanto isso, o grande enganador, Satanás, que também é chamado de grande dragão, antiga serpente e diabo, que é o pai da mentira, luta desesperadamente contra o estabelecimento do reino de Deus na terra.
         Como ele faz isso? Enganando todas as pessoas, fazendo-as crer que o homem é capaz de trazer a paz baseado apenas em sua própria força.
O Surgimento do Pecado
         Lemos a respeito da origem de Satanás (chamado também de Lúcifer em algumas traduções) em Isaías 14.12-14:

"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo".  Isaías 14.12-14

         A gloriosa "estrela da manhã" tinha um problema de elevada auto-estima, pois dizia: "eu subirei""exaltarei""me assentarei", "serei semelhante ao Altíssimo", e essa é a origem do pecado. O primeiro sucesso alcançado por ele foi enganar a serpente que, por sua vez, enganou Adão e Eva. Foi assim que o homem, criado à imagem de Deus, tornou-se um servo de Satanás.
         Portanto, os servos de Satanás, o grande destruidor e assassino desde o princípio, não podem produzir a paz. Como conseqüência, todas as negociações e tratados de paz assinados pelos políticos do mundo não são capazes de garantir uma paz duradoura. Mas a humanidade, de modo geral, acredita ser capaz de obtê-la sem o Príncipe da Paz. Como resultado, todos os políticos do mundo continuarão a trabalhar incessantemente em busca de apenas um objetivo: paz para a humanidade.
         Será desse modo que Satanás obterá sucesso em fazer surgir uma união sem precedentes entre toda a população mundial. Devemos ressaltar que Satanás não é o Anticristo, mas o Anticristo será uma pessoa totalmente inspirada pelo diabo.

O Anticristo Recebe Poder
         Quando lemos Apocalipse 13, vemos que a primeira besta, o Anticristo, que emerge do mar dos povos, aparentemente é alguém sem poder, um pobre coitado que não tem nada – não possui credenciais, exércitos, sistema político ou poder. Mas então lemos: "E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade" (v. 2). Os versículos 4 e 5 confirmam:



"e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta... Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses".  Apocalipse 13.4-5

        Além disso, lemos no versículo 7:

"Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação".  Apocalipse 13.7

        Já vimos que o Anticristo, que emerge do mar [das nações], recebe tudo o que possui do dragão, que é identificado assim no capítulo 12: "...o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás" (v. 9). Portanto, o Anticristo terá autoridade "...sobre cada tribo, povo, língua e nação" (Ap 13.7). Qual será o resultado? "Adorá-la-ão (à besta) todos os que habitam sobre a terra" (Ap 13.8).
         Ao analisarmos a tragédia ocorrida em 11 de setembro de 2001, devemos tentar olhar para a questão como um todo, para a História da humanidade. Esses terríveis ataques terroristas não foram um ato isolado de agressão e assassinato brutal, mas fazem parte de um processo que Satanás está usando para unir o mundo como um só povo e para fazer com que todos vejam apenas em uma pessoa o seu líder absoluto. Esse líder será o Anticristo.
Israel e Jerusalém

"...estou zelando por Jerusalém e por Sião. E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes; porque eu estava um pouco indignado, e elas agravaram o mal" (Zc 1.14-15).

         O centro da controvérsia não está limitado aos ataques terroristas nos Estados Unidos, mas tem relação com um país do Oriente Médio: Israel. Há décadas Israel tem de lidar praticamente todos os dias com ataques terroristas. Os israelenses vivem em estado de alerta 24 horas por dia, sete dias por semana. Agora que esse tipo de terrorismo começou a se espalhar para lugares do mundo onde não estávamos acostumados a vê-lo, as nações, cada vez mais, farão debates, trabalharão em cooperação mútua e trocarão informações.
         A mensagem é clara para aqueles que são servos do Senhor: estamos entrando nos estágios finais dos últimos dias, que atingirão o seu clímax com o Arrebatamento da Igreja, seguido pelo início da Grande Tribulação. No final dos sete anos da Tribulação, Jesus Cristo retornará fisicamente ao mundo, sobre o Monte das Oliveiras, o que resultará na salvação de Israel e no julgamento de todo o mundo.
         Já que a profecia é a verdade da Palavra de Deus, minha oração é que aqueles que ainda não são cristãos e que, porventura, estejam lendo este livro, leiam também a Bíblia, a mensagem de Deus aos homens.
A Mensagem da Bíblia
         A Bíblia traz a seguinte profecia sobre os incrédulos: 


"Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3).

        Esse versículo é bastante claro: a paz e a segurança serão estabelecidas de uma maneira global. Não faz diferença se o terrorismo for eliminado e a paz reinar, pois isso será algo apenas temporário.
         A Bíblia também diz a respeito dos filhos de Deus:

"Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios" (vv. 4-6).

          Nós fomos avisados para estarmos alertas, e não devemos cair nas armadilhas que Satanás prepara através dos eventos que estão acontecendo no mundo. Devemos analisar as obras das trevas de Satanás, reconhecer o engano e rejeitar completamente aquilo que não é verdadeiro.

Autor: Arno Froese

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Volta de Cristo

         Quando eu era criança, o grito da igreja era: "Cristo está voltando! Como o ladrão da noite, Ele voltará quando menos se esperar. Virá num piscar de olhos, ao soar da trombeta. Fique preparado o tempo todo". 
         Por toda a minha adolescência, esse grito era ouvido todo culto de domingo. Todo evangelista que vinha pregar na igreja de meu pai tinha uma mensagem comovente sobre o breve retorno de Cristo. Seus gritos se perdem em minha memória. E a mensagem formava em mim um temor e expectativa santos. Aprendi a viver esperando o Senhor voltar a qualquer momento. Esse grito: "Cristo está voltando", raramente se ouve hoje na igreja. Não me lembro da última vez em que ouvi uma mensagem sobre a volta de Jesus. Como resultado, quando olho o corpo de Cristo, vejo pouca expectativa pela breve volta do Senhor. É triste, mas só uns poucos e fiéis servos parecem desejar e querer apressar a Sua manifestação. Na verdade, há uma nova mentalidade quanto a esse assunto entre muitos cristãos. A idéia é: "Jesus não está voltando. Ouvimos isso há anos. De todas as profecias que precisam se cumprir antes de Sua vinda, só poucas se realizaram. Por que devemos esperar a Sua volta? Tudo continua do jeito que sempre foi". 
         A Bíblia previne quanto a essa mentalidade. Pedro diz que haveria escarnecedores nos últimos dias, zombando da mensagem quanto à vinda de Jesus:

"Nós últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as cousas permanecem como desde o princípio da criação" (2 Pedro 3:3-4).

        Incrível, muitos temem a volta de Cristo. O fato de pensarem em suas vidas chegando ao fim, e terem de enfrentar o dia do Juízo é tão amedrontador, que eles tiram isso da mente. Como tal coisa poderia acontecer com crentes, você pergunta? Segundo Pedro, suas vidas são ditadas por desejos: "andando segundo as próprias paixões" (3:3). Pense no que Pedro está dizendo. Se você se prende a um pecado favorito, não vai querer nada com esta mensagem da volta de Cristo. A idéia de que Jesus virá e o julgará é o pensamento mais assustador que um pecador pode ter. Então é preciso zombar da idéia de ter de se comparecer diante de Deus em meio à suas cobiças devastadoras, e prestar contas. A mensagem de Pedro para nós é clara: "Eis o que está por trás de toda impertinência quanto à volta de Cristo: zombaria da lei de Deus. É o ódio pela Bíblia, o depreço pelos Dez Mandamentos, o descaso pelo evangelho. Esse é o motivo que está por trás de toda corrupção, de toda essa petulância do pecado, da impotência da igreja. Os escarnecedores estão pregando uma nova mensagem: Cristo não está voltando. Não tem isso de acerto de contas. Tudo continua do mesmo jeito há anos. A gente não precisa ter medo do dia do Juízo". 
         Bem como Pedro profetizou, esses zombadores estão presentes hoje. E não estão zombando da lei terrena. Estão zombando das leis de Deus. Você vê isso na força feita para se romper a instituição do casamento entre um homem e uma mulher. Eles não se concentram na Constituição, mas na palavra de Deus. E tais escarnecedores estão em altos postos: no Congresso, em altas cortes, nas faculdades e escolas, até em seminários bíblicos. Por causa dessa licenciosidade desenfreada, as pessoas são atacadas por uma cegueira deliberada. Os escarnecedores podem ser ouvidos dizendo, "Tudo continua se mostrando de maneira ordenada. O sol amanhã se levantará na hora programada, as estações virão e se irão. Tudo aquilo que nos foi dito no passado ainda não aconteceu. Então, não deixe que nada lhe atrapalhe. Curta e desfrute das coisas. Faça tudo que te deixa feliz". Tenho de abanar a cabeça diante disso. Como alguém vivendo hoje poderia dizer que as coisas continuam como sempre foram? Pense no absurdo dessa declaração nesse tempo de terror. Terroristas destruíram as Torres Gêmeas em Nova York. Explodiram uma estação de trens na Espanha. E estão decapitando pessoas no Oriente Médio. Já foi dito que um genocídio em massa como o Holocausto nunca poderia acontecer em nossos dias. Contudo 700.000 ruandans inocentes foram mortos pelos próprios compatriotas em poucos meses. A AIDS está matando milhões de pessoas na África, na China, Índia em outros países. Países ameaçando uso da bomba de hidrogênio se põem na posição de manter o resto do mundo como refém. E há um crescimento de novas doenças mortais, como a SARS e Ebola, que consomem o corpo de uma pessoa em semanas. "Tudo continua como sempre"? Que ignorância teimosa. Deve estar claro até para os ímpios que o Senhor está abalando tudo que é possível ser abalado. E o que virá em futuro próximo é muito terrível até de se pensar. No entanto, à medida que tudo isso acontece, há uma força poderosa e invisível agindo na terra. É um poder do qual nenhum homem pode se esquivar, ou ignorar. Estou falando do poder do Espírito Santo. Ele é o administrador de Cristo na terra. Foi enviado para dar poder aos justos, e convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. 
         O Espírito Santo sabe exatamente porque Jesus ainda não voltou. É porque o nosso Senhor é longânimo. É paciente com o pecador, desejando que nenhum pereça. Em Sua misericórdia, está esperando que o mais vil dos pecadores se arrependa. E por essa específica razão, o Espírito Santo não irá afrouxar Sua tarefa. Você pode zombar ou tentar se livrar dEle, mas o Espírito volta vez após outra, convencendo do pecado e revelando a verdade de Cristo. Apesar de Que os Escarnecedores Virão, as Escrituras Dizem que o Espírito Santo Também Virá nos Últimos Dias, Se Derramando Sobre a Terra, Isso aconteceu, no Pentecostes. E agora, ao final dos tempos, o Espírito Santo está dando o grito final, da meia noite: "Cristo está voltando". Os muçulmanos e os hindus ouvirão esse grito. Todo pecador, todo santo, todo judeu ou gentio sobre a terra o ouvirão. Essa verdade será proclamada às nações. Pode-se perguntar, "De que tipo de volta de Cristo você está falando? Está se referindo a um arrebatamento secreto? Está falando da volta pré, meio ou pós tribulacionista? Ou, você quer dizer que Cristo virá no extremo final dos tempos?". Alguns cristãos acreditam que Jesus subitamente evacuará o Seu povo da terra naquilo que é chamado de arrebatamento. Outros ensinam que Cristo virá na metade de um período conhecido como a grande tribulação. Esse período duraria sete anos, marcado por terror e caos de um modo nunca antes visto pelo mundo. Outros crêem que Jesus virá ao final desse período de sete anos de tribulação. Outros ainda ensinam que Cristo voltará ao final extremo de todas as coisas. Há respeitados estudiosos bíblicos em cada um desses campos. Porém há algo com o que todo cristão pode concordar: o próprio Jesus diz que ninguém sabe a hora de Sua vinda, nem mesmo os anjos. E para a pessoa verdadeiramente apaixonada por Cristo, a hora de Sua volta não é problema. Tais servos estão prontos para partirem a qualquer momento, seja por meio de um súbito arrebatamento ou em meio da tribulação. Não importa a eles que tenham de suportar tremendas provações e sofrimentos. Eles confiam que o mesmo Jesus que cuida deles agora a cada dia, cuidará deles em meio a tudo. Eles vivem em expectativa constante da Sua volta. Não, há aqui algo mais forte em ação. E isso é a idéia maligna que Satanás implantou em muitos que se dizem verdadeiros crentes. O diabo está cochichando uma mentira cruel nos ouvidos de multidões dentre o povo de Deus: "Cristo não tem previsão para voltar". 
         Em Mateus 24, Jesus conta uma parábola quanto a se estar preparado:

"Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens." "Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se, e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios, virá o senhor daquele servo em dia em que não espera e em hora que não sabe e castiga-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 24:44-51).

        Note aqui que Jesus está falando de servos, significando crentes.Um servo é chamado fiel e o outro mau. O que torna o último servo mau aos olhos de Deus? Segundo Jesus, é algo que ele diz "consigo mesmo" (24:48). Esse servo não o diz em voz alta, e não o prega. Mas pensa. Ele vendeu o coração à mentira demoníaca de que "Cristo não tem previsão de volta". Note que ele não diz, "O Senhor não vai voltar", mas "não tem previsão de volta". Em outras palavras: "Jesus não virá de repente, inesperado. Não voltará na minha geração". Esse "servo mau" é claramente um tipo de crente, talvez até mesmo um ministro. Ele recebeu a ordem de "vigiar" e ficar "preparado", "porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mateus 24:44). Porém tal homem acalma a consciência aceitando a mentira de Satanás. Jesus nos mostra o fruto desse tipo de raciocínio. Se um servo está convencido de que o Senhor não tem previsão de volta, então não vê necessidade de uma vida reta. Ele não é compelido a fazer as pazes com os demais servos. Não vê necessidade de preservar a unidade no lar, no trabalho, na igreja. Ele pode ferir o próximo, acusá-lo, guardar rancor, destruir a reputação desse próximo. Como Pedro diz, tal servo é movido por suas paixões. Ele quer viver em dois mundos, se entregando a uma vida no mal e ao mesmo tempo acreditando estar seguro diante de um julgamento de justiça. 
         Alguns Dizem que Paulo Preveniu Contra a Pregação de Que a Vinda do Senhor Está Próxima, Para Não Agitar as Pessoas 
         Paulo escreveu:

"Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor" (2 Tess. 2:1-2).

        Os escarnecedores referem, "Veja, alguém na igreja primitiva agitou os crentes com a mensagem de que Cristo estava prestes a chegar. E Paulo lhes disse, Não, não se preocupem com isso. Não deixem que isso os incomode ou preocupe"’. Mas não é isso que o original grego revela. A raiz grega é "[não vos perturbeis]...supondo tendo chegado o Dia do Senhor". O que perturbou os tessalonicenses foi acharem que Cristo já teria vindo, havendo eles perdido esse acontecimento. Paulo lhes assegura no versículo seguinte,

"Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição" (2 Tess 2:3).

         Paulo estava apenas dirigindo-se aos temores deles quando disse, "Não se preocupem, pois duas coisas precisam acontecer antes". Então, qual é a teologia primordial de Paulo quanto à volta de Cristo? Nós a encontramos em duas passagens:

"E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia" (Romanos 13:11-12).

"Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor" (Filipenses 4:5).

        Paulo está gritando: "Acordem! Já passou da meia-noite. A vinda do Senhor está próxima, então mexam-se. Não sejam indolentes. Jesus está voltando para os que O aguardam". 
         Os céticos podem perguntar: "Mas e as palavras ditas pelo próprio Paulo? Ele realmente disse que duas coisas tinham de acontecer antes da volta de Cristo. Primeiro, o Senhor não virá enquanto uma grande apostasia não ocorrer. E segundo, o anticristo tem de levantar e se proclamar Deus. Teremos de ver o anticristo sentado no templo, exigindo que as pessoas o adorem, antes que Jesus volte". Primeiro de tudo, alguém precisa estar deliberadamente cego para não ver uma apostasia violenta agarrando o mundo. A incredulidade varre as nações, com crentes caindo por todo lado. A apostasia a qual Paulo se refere claramente já chegou. Note as palavras de Paulo aqui: "O mistério da iniqüidade já opera" (2 Tess. 2:7). O quê é esse mistério da iniqüidade? É a transgressão. É um espírito do caos, sem nenhum respeito pela lei de Deus. E é a razão específica pela qual Deus destruiu a terra pelo dilúvio, devido à violência e corrupção humanas. Se a transgressão que Paulo viu em seus dias apenas aumenta, não é de se admirar que hoje as pessoas decentes fiquem alarmadas e assustadas com o que vêem acontecer. Leis e instituições que durante séculos evitaram que a sociedade caísse no caos estão sendo rasgadas a torto e a direito. Paulo diz o seguinte sobre isso: "Aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém" (2:7). Ele está dizendo: "Há um poder de refreamento agindo, detendo o caos. Mas este que restringe está prestes a ser removido". O Espírito sempre estará aqui para cumprir Sua missão. Mas Seu ministério de restrição será "levado", ou içado, "afastado". Não consigo imaginar nenhum outro poder que seja capaz de restringir a corrupção, a transgressão, além do Espírito Santo. Pense no que acontece a uma sociedade quando o Espírito Santo remove o Seu poder de restrição. Todas as instituições, sejam as do governo até a da família, saem totalmente de controle. Não dá para imaginar como seria Nova York sem que o Refreador estivesse detendo a explosão do mal. Eu não gostaria de estar perto dessa cidade se o Santo Espírito não estivesse em ação. 
         Mas vemos um espírito de transgressão agindo por todo o mundo. As forças do anticristo já estão se reunindo e revelando em altos níveis. Agora mesmo, a União Européia está estabelecendo uma Constituição que nega totalmente a Deus. Um ministro Pentecostal da Suécia está hoje na cadeia por ter pregado contra o homossexualismo. Isso é só um sinal de como o cenário está sendo preparado. Pode-se dizer: "Sim, mas Paulo diz claramente que Jesus não pode voltar enquanto o anticristo não estiver no poder". Mas atente ao que as escrituras dizem:

"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (I João 2:22).

        Segundo João, o anticristo é qualquer um que negue o Pai e o Filho. E mais, diz ele, o aumento destes anticristos é prova de que estamos vivendo exatamente nos últimos dias. Além disso, virá um homem que irá incorporar o "nome do pecado". Em resumo, nada está detendo a volta de Cristo. Pense no terrorismo mundial, na deificação do ego, nos ataques grosseiros contra a instituição do casamento e valores piedosos. Pense na brutalidade islâmica, no homossexualismo militante, na vileza da TV e do cinema, no assédio freqüente contra crianças. Uma diocese católica nos EUA há pouco declarou falência, incapaz de pagar os milhões de dólares adjudicados a sessenta crianças vítimas de assédio sexual cometidos por um sacerdote. Leve em conta que tudo isso ocorreu estando ainda sob restrição. Eu lhe pergunto, o que acontecerá quando Deus disser Àquele que está detendo tais coisas: "Remova a Tua mão de contenção. Deixe que sigam o seu próprio curso até o ápice"? Paulo nos dá um quadro disso:

"Aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém (o Refreador); então, será de fato, revelado o iníquo" (2 Tess. 2:7-8).

         O Espírito Santo sabe o quê deve breve acontecer, quando inexistirão mais restrições. Todo homem se entregará às suas paixões. Toda religião militante forçará seus deuses sobre as outras. Tudo que for santo será desprezado. Toda lei será quebrada livremente. E a igreja apóstata pregará as doutrinas mais corruptas e malditas do inferno. Tudo está ajustado para acontecer até mesmo agora. Uma grande apostasia cobriu a terra. O ego assumiu o trono do coração do homem. E em um tempo muito curto, quando o Refreador tiver partido, virá o que Paulo chama "operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Tess. 2:11). 
         Que mentira é essa? Trata-se da aceitação cega de que qualquer pessoa que vier em nome de Jesus fala por Deus. Falsos mestres se levantarão, que aceitam Cristo como um bom homem mas não como Deus: "tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder" (2 Timóteo 3:5). Os que seguirem esses enganadores serão atraídos a um outro Jesus, a um outro evangelho. A cegueira será devastadora, arrebanhando multidões, inclusive os que antes estavam em chamas para o Senhor. Por que Deus vai parar o Refreador? Porque, diz Paulo, "não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" ( 2 Tess. 2:12). Agora mesmo estamos vendo o refreamento do Espírito Santo sendo removido um pouquinho mais a cada dia. 
         Isso Nos Leva ao Ponto Central da Mensagem: O Anseio no Coração do Homem ou da Mulher Que Está em Cristo 
         No Apocalipse, Jesus anuncia:

"Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro" (Apocalipse 22:7).


     Cinco versículos adiante Cristo diz:

"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 22:12).

     Cá está o anseio do coração de todos os que aguardam com expectativa a volta de Jesus: "O Espírito e a noiva dizem: Vem!" (22:17). Isso se refere à noiva de Cristo, constituída de um corpo mundial de crentes sob o Seu senhorio. Todos esses servos são crentes nascidos de novo, e purificados pelo sangue. Você pode dizer: "Compreendo que este seja o anseio do coração do crente. Mas por que o Espírito também clama a Jesus, Vem?". É porque esta é a última oração do Espírito Santo, sabendo que Sua obra sobre a terra está quase completada. Como Paulo ou Pedro, a quem Deus comunicou que seu tempo sobre a terra era curto, o Espírito igualmente clama: "Vem, Senhor Jesus". Então, onde ouvimos hoje esse clamor do Espírito? Ele vem através daqueles que estão assentados com Cristo nos lugares celestiais, que vivem e andam no Espírito, cujos corpos são templo do Espírito Santo. O Espírito clama neles e através deles, "Apressa-te Senhor, vem". Quero lhe perguntar: qual foi a última vez que você orou, "Senhor Jesus venha rápido, venha breve"? Pessoalmente, não me lembro de ter feito essa oração. O fato é que eu nunca achei que poderia apressar a volta de Cristo permitindo que o Espírito fizesse essa prece através de mim. Mas Pedro nos dá prova dessa incrível verdade:

"Esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão" (2 Pedro 3:12).

        Em grego, a frase "apressando a vinda do Dia..." significa "acelerando, instigando". 
         Pedro diz que nossas preces expectantes estão apressando, adiantando, insistindo junto ao Pai para rapidamente enviar de volta o Seu Filho. Só um ponto está detendo esse glorioso evento. Trata-se de uma única questão não resolvida:

"Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9).

        A misericordiosa paciência do Senhor dita a hora de Sua volta. Então, isso quer dizer que não devemos orar para a Sua vinda? Nada disso. O próprio Cristo nos diz no evangelho de Marcos:

"Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá. Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias" (Marcos 13:19-20).

        Imagine o quê poderia acontecer se, por todo o mundo, a noiva de Cristo despertasse e orasse no Espírito, "Jesus, venha" ? 
         Ainda, se creio que o mundo dispara em direção ao caos irrefreável, e que Cristo voltará breve, então o meu clamor deve ser dirigido em favor aos meus familiares e amigos que estejam despreparados. Seria hipocrisia eu orar para Jesus vir, e no entanto não interceder para que os meus queridos estejam preparados para aquele dia. A minha oração deve ser, "Venha, Senhor. Mas primeiro, dê a meus familiares e amigos que estejam perdidos, ouvidos para ouvir. Salve-os, salve os perdidos". Paulo escreveu a seu filho espiritual, Timóteo:

"Sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia" (2 Timóteo 1:3).

        Você pode dizer com consciência pura que tem orado por seus queridos não salvos com tal intensidade? Eis o Âmago da Questão: Por um instante, ponha de lado todas as doutrinas quanto à volta de Cristo. Atente para esse clamor do homem ou mulher que amam o Seu aparecimento: "Então, veremos face a face. O contemplaremos" (ver I Coríntios 13:12). A volta de Jesus não deve lhe perturbar. Ela deveria lhe entusiasmar. Se você realmente ama uma pessoa, então quer ficar perto dela. Dá para você imaginar como é Jesus chamando o seu nome? Imagine um casal recém casado, e o marido sendo convocado para se ausentar por um período longo, seja a negócios ou para o exército. Ele diz à noiva, "Eu voltarei, mas não sei quando. Eis o endereço onde você poderá me achar". Durante os primeiros anos, a noiva escreve sempre ao marido, lindas cartas de amor. Mas nunca diz, "Por favor - volte logo!". Dez anos se passam, depois vinte, e cada vez ela lhe escreve menos e menos. Ainda assim, nunca diz, "Volte rápido, eu te suplico. 
         Preciso do teu abraço, preciso ver o teu rosto. Estou orando para que você volte logo". Esse é um retrato da igreja hoje. Como podemos dizer a Cristo que O amamos e temos saudades, se nunca oramos para que volte para nós? Como pode acontecer de nunca expressarmos que Ele deve voltar depressa e nos levar consigo, e assim estarmos em Sua companhia constante? Como pode acontecer de não dizermos, "Não dá mais para resolver sem que estejas aqui. Não quero ficar longe de Ti" ? 
         Em meio ao nosso tempo, ouço Jesus dizendo, "Certamente, venho sem demora" (Apocalipse 22:20). E ouço a noiva de Cristo respondendo, "Vem, Senhor Jesus!" (22:20). 

Que Deus nos abençoe                                                                                           Autor: David Wilkerson

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Esteja pois preparado oh! Israel para te encontrares com o Senhor teu Deus!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Arrebatamento da Igreja eis a Previsão Infalível

Já que muitos estão fazendo previsões sobre a Segunda Vinda de Cristo, também farei a minha! E eu tenho certeza absoluta de que ela vai se cumprir. Quem não quiser acreditar, que não acredite, mas a minha previsão está baseada inteiramente nas Escrituras!

Bem, antes de revelar quando o Senhor Jesus voltará, gostaria de mencionar algumas previsões que falharam...

Willian Miller, um homem “especialmente escolhido por Deus para iniciar a proclamação da vinda de Cristo” — segundo Ellen G. White — previu, em 1831, que Jesus voltaria em 10 de dezembro de 1843. Com base em cálculos, Miller estabeleceu, ainda, outras datas: outubro de 1844, 1847, 1850, 1852, 1854, 1855, 1863, 1877... Nenhuma previsão se confirmou.

Charles Russel afirmou que a volta de Jesus se daria em 1914. Mais tarde, adiou-a para 1918. Depois da sua morte, em 1916, seu sucessor, Joseph Rutherford, começou a proclamar que, segundo novos cálculos, a vinda de Cristo havia sido transferida para 1925... Nenhuma das predições se cumpriu, mas as testemunhas de Jeová, temendo passar por mentirosas, resolveram voltar à primeira predição: Cristo teria voltado “em espírito”, em 1914, como Russel havia predito a princípio... Que confusão!

Willian Branham, líder do Tabernáculo da Fé — o “Mensageiro do Apocalipse” —, garantiu que a volta do Senhor se daria em 1977. Pregava que seu ministério perduraria até este ano. Mas, para a frustração de seus fiéis seguidores, ele morreu em 1965, doze anos antes de se cumprir a sua predição!

Edgar Whisenant, em 1988, lançou o livro Tempo Emprestado: 88 Razões Por Que o Arrebatamento se Dará em 1988. Ele se baseou em cálculos matemáticos “precisos”... Várias pessoas creram na sua predição... Mas o óbvio aconteceu... Whisenant sequer pediu desculpas. Simplesmente afirmou que se esquecera de um detalhe: fizera seus cálculos até o ano de 1988, enquanto Roma deixara de lado o ano zero. Houve, portanto, no primeiro século, apenas noventa e nove anos. E Jesus voltaria em 1989!

Nesta mesma ocasião apareceu o discurso que o Eclipse Total do Sol e o advento do cometa Halley marcaria a volta de Jesus para o final da década de de 1980, e por nada acontecer, começou-se a dizer que mil chegaria, mas dois mil não passaria.

Com isso, no final do ano de 1999 repercurtiu no mundo todo o medo relativo ao Bug do Milenio

Bang-Ik Ha, um jovem profeta da Missão Mundial Taberah, tinha razões “mais convincentes” para afirmar que Jesus viria em outubro de 1992. Não chegara a essa conclusão apenas por meio de cálculos matemáticos. Ele mesmo fora ao céu várias vezes e recebera “diretamente de Deus” mensagens específicas sobre o futuro do planeta Terra! Vários panfletos alusivos ao acontecimento foram distribuídos pela missão, e a notícia espalhou-se pelo mundo. Até um livro, intitulado O Último Plano de Deus, foi publicado, com o intuito de provar “biblicamente” que a vinda de Jesus se daria na data mencionada... Que desperdício!

Recentemente, certa “apóstola” profetizou que Jesus voltaria em um sábado de 2007, possivelmente 7/7/2007. E agora há alguém afirmando que Ele virá em 21 de maio deste ano...

Mas você quer mesmo saber quando se dará o Arrebatamento da Igreja? Então, vou lhe revelar isso agora! Abra sua Bíblia em Apocalipse 22.20. Eis a resposta: “Certamente, cedo venho”. Esteja preparado, pois pode ser hoje a volta do Rei!

Na verdade, o próprio Senhor Jesus asseverou que “daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt 24.36). E também disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7). É evidente que Ele, como Todo-Poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8), sabe o dia e a hora de sua volta. Quem não o sabe somos nós. Daí Paulo ter afirmado: “acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva” (1 Ts 5.1).

Autor: Ciro Sanches Zibordi

A Geração Que Verá a Volta de Cristo

         Sempre me pareceu estranho que o teólogo reformado R. C. Sproul começasse sua defesa do Preterismo moderado (do qual ele declaradamente é um dos adeptos) com uma citação do famigerado filósofo cético e ateu Bertrand Russell. Em seu livro The Last Days According to Jesus [Os Últimos Dias Segundo Jesus], Sproul parecia tentar agradar a Russell e seus seguidores com uma resposta à questão que Russel levantara sobre a divindade de Cristo. Ele tentou fazer com que a expressão

“não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (Mt 24.33-34)

        se referisse à geração dos discípulos, alguns dos quais ainda eram vivos quando o exército romano (não o Anticristo, como mostra a profecia) destruiu a cidade de Jerusalém no ano 70 d.C.
         Russell, que corretamente demonstrara o fato de que aqueles discípulos não viram a volta de Cristo nem o cumprimento de muitas profecias proferidas naquele sermão do monte das Oliveiras, deu então um “salto” interpretativo para chegar à conclusão errônea de que Jesus não podia ser Deus em carne humana, visto que fracassara em cumprir aquela profecia durante o tempo de vida daqueles discípulos. Ao que parece, nunca lhe ocorreu que a expressão “esta geração” não era uma referência àquela geração de discípulos do primeiro século, mas sim uma alusão à geração que veria a seqüência de eventos do fim dos tempos que acontecerá conforme Jesus profetizou. Eu pessoalmente não acredito que Russell tenha sido movido por um forte desejo de identificar Jesus como “o profeta” que Moisés predissera ser o Messias em Deuteronômio 18.18-19. É provável que ele tenha sido influenciado pelos céticos acerca de Jesus que viveram em sua própria geração ou pelos racionalistas alemães ou, ainda, pelos céticos franceses que o antecederam, os quais negaram a divindade de Jesus e a inspiração sobrenatural das Escrituras. O uso equivocado que ele fez de Mateus 24.32-34 foi, muito provavelmente, uma tentativa descarada de tirar a credibilidade de Jesus.
        Essa é apenas uma das razões pelas quais o Pre-Trib Research Center [Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas], o Dr. Thomas Ice e tantos outros escritores eruditos abordaram esse assunto em livros, folhetos e periódicos. É importante que se faça isso, não pelo texto das Escrituras em si mesmo, mas por causa da interpretação errada. Uma das coisas básicas que aprendi no estudo da lógica é que se você começa um argumento baseado numa premissa falsa, chegará a uma conclusão falsa. Essa é a razão pela qual a primeira coisa que se faz num debate é averiguar a veracidade ou falsidade da premissa básica (i.e., primeira premissa).
         Infelizmente, nossos amigos ligados à Igreja Reformada (na sua maioria, amilenistas ou pós-milenistas), que chegaram às suas conclusões em virtude de seu sistema teológico e não pelo sentido claro da interpretação das Escrituras, tentam ler nesse texto aquilo que simplesmente nele não está escrito. Erram em não aceitar a declaração feita por Jesus de que “não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (v. 34) dentro de seu contexto, a qual refere-se à geração que veria os eventos que Ele acabara de profetizar. Jesus respondeu à pergunta levantada pelos discípulos em Mateus 24.3, “...que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século?”. Contudo, os preteristas cometem o erro de pular falaciosamente para a conclusão de que Jesus se referia àqueles que estivessem vivos quando o templo fosse destruído. Daí, então, os preteristas ficam presos à obrigação de dizer, por exemplo, que Nero (o qual nunca esteve em Jerusalém para cumprir o que está escrito em 2 Tessalonicenses 2.8) é o Anticristo ou a “besta” de Apocalipse 13 (a qual ainda se manifestará no futuro) e que Satanás está preso. Alguns chegam mesmo a dizer que a Segunda Vinda de Cristo já aconteceu no ano 70 d.C. (ainda que tal “cumprimento” não preencha os requisitos das promessas feitas por Jesus acerca de Sua Vinda, muito menos do que foi predito pelos anjos e pelos apóstolos). A concepção de que estejamos vivendo hoje em dia no reino é ridícula; várias outras idéias, igualmente sem base nas Escrituras, têm sido por eles propagadas e parece que não se dão conta [do seu engano] (tudo isso tem sido cuidadosamente abordado nos livros e artigos escritos pelo Dr. Thomas Ice).
         Em vez de adotar o sentido claro desse texto das Escrituras a fim de entender seu significado, nossos colegas de linha reformada e preterista querem nos levar a crer que Jesus fazia uma alusão aos discípulos do primeiro século. Sua motivação ao fazê-lo não é porque o texto bíblico em questão ensine isso, mas porque suas pressuposições teológicas o exigem; do contrário, teriam de abandonar suas crenças amilenistas e pós-milenistas. Aqueles que “interpretam as Escrituras em seu sentido literal, a menos que os fatos do contexto imediato nitidamente indiquem o contrário”, crêem, na sua esmagadora maioria, que Jesus voltará imediatamente após a concretização de muitos sinais que Ele apresentou nessa passagem como placas sinalizadoras em resposta às seguintes perguntas dos discípulos:

“Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século” (Mt 24.3).

        Portanto, é importante examinar os eventos preditos por Jesus acerca de dias obviamente futuros, a fim de constatar se Ele aludia àquela geração do primeiro século ou fazia referência aos crentes que hão de contemplar os eventos profetizados. Estude a relação abaixo e chegue à sua própria conclusão.

A Introdução do Discurso no Monte das Oliveiras
• Mateus 24.4-5:

“Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”.  

         Desde o momento da ascensão de Jesus aos céus, centenas de falsos cristos já apareceram.

• Mateus 24.6:

“E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras...”.

        Desde que Jesus predisse isso, já houve, pelo menos, 12 mil guerras.

• SUA MENSAGEM:

“...vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”.

Jesus Predisse Sinais Que Antecederiam a Tribulação
Mateus 24.5:
       “Porque virão muitos em meu nome [...] e enganarão a muitos”. Centenas de falsos mestres apareceram em cena desde o primeiro século até agora.

Mateus 24.7
        O primeiro sinal ou “dor de parto”: “Porque se levantará nação contra nação, reino contra reino”. Uma vez que a visão apresentada por Jesus neste versículo era de amplitude mundial, poderia ser uma alusão à I Guerra Mundial (1914-1917), a qual, historicamente, foi o primeiro conflito de proporções mundiais, iniciada por uma nação contra outra e que acabou por envolver as nações do mundo. “...e haverá fomes [a versão Almeida Revista e Corrigida acrescenta: ‘...e pestes’,] e terremotos em vários lugares”, que, literalmente, significa “em vários lugares ao mesmo tempo”. Isso ocorreu, pela primeira vez, depois da I Guerra Mundial. Nos idos de 1918 a 1920, a influenza foi provavelmente a “peste” mais letal do mundo em toda sua história. Os quatro elementos do primeiro sinal referiam-se à I Guerra Mundial.

Mateus 24.8:
        “...tudo isto é o princípio das dores” (i.e., dores de parto) ou sinais da Sua Vinda. É interessante que depois disso, muitos outros sinais do fim dos tempos começaram a aparecer – Israel recebeu permissão para retornar à sua terra (em 1917, através da Declaração Balfour) e a Revolução Russa, que resultou no erguimento dessa nação como uma potência mundial, dentre outros sinais.

Mateus 24.11:
        “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”.

Mateus 24.12-13:
        “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (ou seja, entrará no Milênio).

Mateus 24.14:

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”.  Mateus 24.14

        (Temos nos aproximado rapidamente do cumprimento dessa profecia à medida que o Evangelho se torna conhecido ao redor do mundo). Muitos expositores da Bíblia crêem que os versículos acima descrevem os primeiros três anos e meio do período da Tribulação, tratado detalhadamente nos capítulos 6 a 12 de Apocalipse.

A Grande Tribulação

“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel...”.   Mateus 24.15

        Esse texto ensina que a [segunda metade da] Grande Tribulação terá inicío no momento em que o templo for profanado e destruído.

“porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais”.   Mateus 24.21-22

        Para mais detalhes sobre esses três anos e meio da Tribulação, leia Apocalipse 13 a 18, período esse após o qual Jesus Cristo voltará com poder para estabelecer Seu Reino, conforme os capítulos 19 e 20 de Apocalipse). Visto que nunca houve um tempo como esse na história, fica evidente que os versículos profetizam eventos ainda futuros.

“Porque surgirão muitos falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito”.   Mateus 24.24

        Embora a Igreja tenha ficado infestada de falsos mestres que alegam ser “Cristo” ou “profetas”, os tais nunca realizaram “sinais e prodígios” capazes de enganar até mesmo os eleitos. A batalha entre os seguidores de Satanás e do Anticristo contra o Espírito Santo e os servos de Deus, durante a última metade do período da Tribulação será a maior batalha da história deste mundo.

“Logo em seguida à tribulação daqueles dias [...] todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”.   Mateus 24.29-30

        O texto insiste em repetir veementemente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá imediatamente depois do pior período da história humana. Para qualquer leitor imparcial, a conclusão óbvia é a de que tal período ainda não ocorreu, mas aguarda sua concretização no futuro [...] futuro esse que, segundo a opinião de muitos, pode estar bem próximo. 

Conclusão
         A geração que, conforme os versículos 32-34, contemplará todas essas coisas, de modo nenhum podia ser a geração de discípulos que viveu no primeiro século. Infelizmente, até onde se sabe, Bertrand Russell morreu e foi sepultado com a enganosa concepção de que Jesus cometeu um erro ao profetizar que Sua geração veria a Segunda Vinda dEle, concluindo, assim, que as palavras de Cristo não eram confiáveis. Na verdade, Jesus se referia à geração acerca da qual os discípulos indagaram ao perguntarem: “que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”. Cristo descreveu “esta geração” como aquela que estará viva no momento em que “sucederão todas estas coisas”. Visto que muitos sinais, ao que parece, já começaram a se cumprir, todos nós deveríamos orar e trabalhar a fim de advertir as pessoas para que não percam a oportunidade de encontrá-lO na Sua Vinda para buscar a Igreja, por ocasião do Arrebatamento. Tenho certeza de que eu e você temos o mesmo desejo de que muitos não sejam Deixados Para Trás!


Autor: Tim LaHaye


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quinta-feira, 24 de maio de 2012

O fim do mundo será em “2012”

         Há uma grande preocupação sobre o fim do mundo por causa do filme de Roland Emmerich, que coloca o tempo do fim em 21 de dezembro de “2012” (nome do filme). A data é sugerida por um Calendário da civilização Maia (cultura mesoamericana pré-colombiana).         A mídia tem aumentado a curiosidade pela ficção ao afirmar que um planeta de nome fictício (Nibiru) “entrará em choque com a Terra”. Basta você acessar o Google, digitar “2012” e encontrará uma enxurrada de “informações” sobre a “nova moda apocalíptica”. Para não cairmos nessa onda de euforia, é importante termos em mente que:
  • O Calendário Maia não é o Calendário de Deus; (Ou seja, os Maias não são representantes de Deus na Terra, pelo contrário, veja na história, um povo pagão, cheio de rituais, sacrifícios humanos, deuses do submundo. Algo totalmente diferente de Deus, então o calendário de Deus é totalmente diferente dos Maias, Gregoriano,..... Deus tem seu próprio tempo.)
  • Um filme que se propõe a ter sucesso de bilheteria por uns bons anos JAMAIS passará DEVERDADE a ideia que o mundo acabará em menos de três anos;
  • O “tempo do fim” na Bíblia é o fim do pecado e das consequências trágicas trazidas à humanidade (a principal, a morte. Ver Romanos 6:23). O “fim” ocorrerá por ocasião da volta gloriosa de Jesus (Apocalipse 1:17; Mateus 24:30, 31; 2 Pedro 3:10-13);
  • O Apocalipse não é sinônimo de catástrofes. O nome grego do último livro da Bíblia significa “Revelação” e, por isso, está relacionado com esperança e não com calamidades, como é passado pelos veículos de comunicação sensacionalistas. É nesses pontos que irei me deter, de maneira breve.
  

O CALENDÁRIO DE DEUS NÃO É O MESMO UTILIZADO PELOS MAIAS

         Não devemos negar a dedicação dos Maias no estudo, especialmente da astronomia. Todavia, o tempo de Deus não é o tempo do ser humano. O “Calendário Divino” que aponta os sinais da volta de Cristo são: o capítulo 24 de Mateus, o capítulo 21 de Lucas e o capítulo 6 do livro do Apocalipse, entre outros. O Calendário de Deus não é numérico, mas, profético.
         Portanto, o que os Maias dizem a respeito do fim do mundo deve ser desconsiderado por todo aquele que acredita na Bíblia e que ao menos tem bom senso.

DEUS TEM A HISTÓRIA NAS MÃOS DELE

         Daniel 2 e Gálatas 4:4 mostram que os acontecimentos históricos estão nas mãos do Criador. De que maneira? Daniel 2 apresenta com milênios de antecedência o surgimento dos quatro grandes impérios mundiais (Babilônia, Medo-pérsia, Grécia e Roma) e dos países da Europa. Esses reinos e países são representados pelas diversas partes da estátua com a qual o rei de Babilônia sonhou. A grande estátua foi a forma didática de Deus comunicar a ele – e a nós – que só o Criador sabe o futuro e que Ele o tem sob Seu domínio.
         Já Gálatas 4:4 nos ensina que Jesus veio pela primeira vez a esse mundo na “plenitude do tempo…” Portanto, se a primeira vinda de Cristo não foi “de qualquer jeito”, sem um planejamento Divino, a segunda vinda (Tito 2:13) também não será! Deus é organizado (1 Coríntios 14:34, 40) e sabe o tempo certo para cumprir Suas profecias que estão intimamente relacionadas com a nossa felicidade.

O TEMPO DO FIM

         Biblicamente, o tempo do fim já começou em 1798. Isso é facilmente compreendido quando estudamos a profecia dos 1260 dias em Apocalipse 12:6, aprendemos que a igreja de Deus seria perseguida pelo dragão (Satanás e o império romano, aliado à Roma papal) por 1260 anos. (Em profecia, um dia equivale um ano. Ver Números 14:34 e Ezequiel 4:6, 7. Portanto, 1260 anos). Isso ocorreu de 538 a 1798, quando o general de Napoleão, Bertier, levou preso, da Capela Sistina, o papa Pio XI, dando um fim ao domínio perseguidor papal. O padre Jesuíta Joseph Rickaby disse que, quando o Papa Pio VI faleceu (ficou exilado depois de sua prisão), “a metade da Europa pensou que, junto com o papa morrera também o papado”.
         A partir do ano de 1798 entramos no tempo do fim por que o poder papal havia sido “ferido”(Apocalipse 13:3) e também pelo fato de, em 1844 (de acordo com as profecias de Daniel 8:14 e Daniel 9), Deus ter começado Sua obra de avaliar a vida de cada ser humano (juízo antes da volta de Cristo – 1 Pedro 4:17) para mostrar ao universo quem realmente permaneceu fiel a Deus (2 Coríntios 5:10). Leia também Apocalipse 14:6, 7 e verá que Deus nos convida a nos prepararmos “pois é chegada a hora do seu juízo”.
         Sendo que já estamos no tempo do fim; e que esse tempo culminará com a volta de Jesus Cristo para acabar com o pecado e a maldade que nos atormenta, não fica difícil entendermos que o mundo de pecado não chegará ao fim por que “um planeta se chocará com a terra”. Depois que todos os seres humanos tiverem oportunidade de se arrependerem dos seus erros e de aceitarem (ou não) o plano de Deus para salvá-los (2 Pedro 3:9), Jesus voltará em glória e majestade:
“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:31-34.


Para alguns, a volta de Jesus será o fim (Apocalipse 6:14-17).
Para outros, o começo de uma nova vida (Isaías 25:9; Apocalipse 21:4).
Tudo irá depender das escolhas que fazemos a cada dia.


APOCALIPSE: O LIVRO DA ESPERANÇA

         Como afirmei anteriormente, o termo “Apocalipse” significa “Revelação”. Não é um livro de tragédias ou mesmo “lacrado”, mas, a revelação de Deus de que há esperança para nosso mundo. Percebemos a mensagem de esperança do livro em vários textos. Eis alguns:
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.” Apocalipse 2:7.


“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.” Apocalipse 2:17.


“Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações” Apocalipse 2:26.


“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” Apocalipse 3:13.


“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” Apocalipse 3:21.

         Há motivo para temer um livro tão belo e importante para nossos dias? Claro que não! Mesmo porque a “bendita esperança” (Tito 2:13) que possibilitará o cumprimento dessas promessas (esse bendita esperança é também a mensagem principal do livro) é o retorno de Cristo a esse mundo! Não é por acaso que o apóstolo João finaliza o livro radiante de alegria e cheio de esperança:

“Aquele que dá testemunho destas coisas [Jesus Cristo] diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” Apocalipse 22:20.


PARA O AUTOR DO FILME “2012”, O MUNDO NÃO ACABARÁ NESSE PERÍODO…

         “Emmerich anunciou que vai fazer uma continuação para TV de 2012, e mostrar o que aconteceu após a grande catástrofe. O título: 2013”
         Veja que nem mesmo o autor quer que o mundo acabe em 2012, pois, ele deseja escrever outro roteiro, para mais um filme. Portanto, julgar a criatividade de um profissional como sendo “a Palavra de Deus”; e permitir que qualquer alarme vindo de extremistas nos assuste, é imaturidade espiritual e desconhecimento das Escrituras, que afirmam que “o dia e a hora [da volta de Jesus] ninguém sabe…” (Mateus 24:36).
         A falta de estudo da Bíblia e a disposição do ser humano em acreditar em qualquer coisa são fatores decisivos para criar esse tipo de medo desnecessário.
         Em todos os momentos de nossa vida, quando “uma revelação nova” é exposta diante de nós, precisamos ser cristãos maduros na fé
“Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” Efésios 4:14.



Autor: Leandro Quadros.

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Hamas declara que não há futuro para Israel na terra da Palestina

Segundo informações publicadas pelo jornal The Jerusalem Post, o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyeh, disse para uma delegação pró-palestina internacional que não há futuro para Israel “na terra da Palestina”. A autoridade do Hamas evocou os primórdios da organização extremista ao declarar que “nós precisamos viver em busca do nosso lema… que diz que nós nunca reconheceremos Israel”.
Em 1988, quando o Hamas foi fundado, foi estabelecida uma Carta de Fundação, o Pacto do Hamas, com 36 pontos que sempre foram os principais objetivos da organização. Conheça alguns dos pontos mais polêmicos e entenda onde se baseia o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) para promover, ainda nos dias de hoje, esse discurso de ódio.
Sobre a destruição de Israel
“Israel existirá, e continuará existindo, até que o Islã o destrua, da mesma maneira que destruiu outros no passado” (Prefácio).
Negação à negociação por acordo de paz
“As iniciativas [de paz], e as chamadas soluções pacíficas e conferências internacionais contradizem os princípios do Movimento de Resistência Islâmica (…) Estas conferências não são mais do que um meio para designar infiéis como legisladores nas terras do Islã (…) Não existe nenhuma solução para o problema palestino senão por meio da Jihad. As iniciativas, as propostas e as conferências internacionais não são mais do que uma perda de tempo, um exercício inútil” (Artigo 13).
Condena o tratado de paz entre Israel e Egito
“O Egito foi, em grande medida, afastado da luta [contra o sionismo] devido ao traidor Tratado de Camp David. Os sionistas tentam conduzir os outros países árabes a acordos similares com o objetivo de distanciá-los da luta (…) Abandonar a luta contra o sionismo é alta traição, e será desprezado quem realizar um ato igual” (Artigo 32).
Instigação antissemita
“O Dia do Juízo não chegará até os muçulmanos lutarem contra os judeus e os matarem. Então, os judeus se esconderão por trás das rochas e árvores, e estas gritarão: ‘Oh, muçulmano! Um judeu se esconde por trás de mim, vem para matá-lo’” (Artigo 7).
Fonte: Gospel Mais
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